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Asplan e Creci promovem palestra com dicas e orientações sobre educação financeira

Evento, que será conduzido pelo gestor financeiro pessoal, Rodrigo Leone, será realizado no auditório da Asplan, no dia 04 de maio, a partir das 8h30

Saber lidar com o dinheiro, a fim  de ter uma vida financeira equilibrada não é tão fácil como se imagina. Inclusive, porque, na maior parte dos casos, as pessoas não têm disciplina quando o assunto se relaciona a finanças. E para melhor orientar seus associados e colaboradores nessa questão, a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), em parceria com o Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Paraíba – CRECI, promove a palestra “Estresse financeiro: causas, consequências e solução”, no próximo dia 04 de maio, a partir das 8h30, no auditório da entidade, na Rua Rodrigues de Aquino, 267, Centro, em João Pessoa. A entrada é franca e facultada ao público.

O objetivo da palestra, explica a gerente administrativa da Asplan, Kiony Vieira, é disseminar conscientização financeira promovendo, a partir daí, uma melhor qualidade de vida para as pessoas, especialmente, os associados e colaboradores da entidade. “Entendemos que somente conseguimos atingir nossos objetivos e preservar nossas conquistas com conhecimento, informação, disciplina, comprometimento e estratégia e tudo isso concentrado no que entendemos por educação financeira. Se a pessoa consegue atingir um equilíbrio, terá melhor qualidade de vida e, consequentemente, será mais feliz e produtiva”, destaca Kiony.

De acordo com a programação, a palestra que terá uma duração de, aproximadamente, uma hora, vai abordar vários aspectos da economia doméstica, com dicas e informações de como evitar o endividamento, gastar mais do que se ganha, preparar-se para a aposentadoria, etc. O palestrante tem larga experiência na área, é autor de vários livros sobre o tema e é doutor em Otimização, Mestre em Matemática e Especialista em Administração Financeira. Não é preciso fazer inscrição prévia, no entanto, as vagas serão destinadas, prioritariamente, para os associados e colaboradores da Asplan.

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Uso de lona em caminhão de cana-de-açúcar será obrigatório em todo o país a partir de 1º de junho

Resolução do CONTRAN vale para todas as vias públicas do país

A partir do dia 1º de junho será proibido que caminhões canavieiros trafeguem em rodovias municipais, estaduais e federais sem que as cargas de cana “in natura” estejam cobertas. A resolução 618, do Conselho Nacional de trânsito (CONTRAN) já era para ter entrado em vigor desde 2016, mas entidades do setor solicitaram adiamento da data, argumentando que não havia tempo hábil para inserir dispositivos que facilitem a colocação das lonas ou telas nas mais de 23 mil gaiolas em circulação no país. O CONTRAN já anunciou que não vai mais prorrogar a data e que os veículos que não se adequarem a nova legislação serão apreendidos.

Em 2014, o CONTRAN havia publicado uma resolução que liberava até  1º de setembro de 2016 os caminhões canavieiros do uso obrigatório de lonas no transporte de cana-de-açúcar, em vias públicas. A pedido da cadeia produtiva, já que isso vai alterar a logística do transporte, inclusive com aumento de custos, esse prazo foi ampliado para junho deste ano. A cobertura com lonas de todas as cargas de sólidos a granel é obrigatória desde 28 junho de 2013 e foi determinada pela resolução 441, também do CONTRAN.

O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, afirma que a medida é salutar porque aumenta a segurança nas estradas, mas lamenta que o setor produtivo tenha que absorver mais um custo em sua planilha. “Logicamente que a aquisição da lona, a mão de obra para envelopar o caminhão vai trazer um custo adicional para a cadeia produtiva, mas concordo que o envelopamento da carga tornará o transporte da cana ainda mais seguro”, destaca Murilo.

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‘Sem a análise e correção do solo não há eficácia na adubação’ afirma especialista em solo e nutrição de plantas

Professor Dr. Emídio Cantídio Almeida, do DEPA/UFRPE, proferiu palestra, nesta quarta-feira (19), para produtores de cana da Paraíba, na sede da Asplan

Para atingir a eficiência na aplicação dos nutrientes, é necessária a análise do solo e análise foliar a fim de detectar e corrigir as deficiências apresentadas pela cultivar. Sem a devida correção, não haverá eficácia na adubação. Essa afirmativa feita pelo professor Dr. Emídio Cantídio Almeida, do DEPA/UFRPE, durante a palestra “Correção do Solo e Manejo Nutricional da Cana-de-açúcar cultivada nos solos da Paraíba’’, realizada nesta quarta-feira (19), na sede da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), parece óbvia, mas, nem sempre é seguida à risca pelos produtores rurais, o que causa perdas de produtividade, além de desperdício de recursos.

“A análise e correção do solo são etapas fundamentais para um bom plantio porque, só assim se terá uma melhor resposta da adubação e, consequentemente, do desenvolvimento da planta”, disse o professor Emídio, lembrando que os solos onde se planta cana na Paraíba têm deficiência de fósforo e baixo PH sendo, portanto, necessário, a correção com calcário, fósforo e magnésio. Durante sua palestra, Dr. Emídio mostrou através de fotografias e gráficos, várias experiências nutricionais, de diversos experimentos, que demonstraram a diferença da evolução da planta e, consequentemente, de sua produtividade, quando acontece uma adubação adequada, no tempo certo.

O professor destacou a importância da escolha dos produtos a serem utilizados na correção e adubação do solo, lembrando que o produto pode ser excelente, mas colocado em quantidade insuficiente ou desnecessariamente vai prejudicar a planta ao invés de contribuir para sua produtividade. “O gesso, por exemplo, se for colocado em excesso pode ocasionar perdas para a planta”, disse ele.

O produtor Neto Siqueira apresentou, na ocasião, resultados de um experimento na fazenda Maracanã, em Santa Rita, de propriedade de sua família, que comprova tudo o que o professor Emídio colocou como fundamental em qualquer cultivo e que aumenta a produtividade quando a correção do solo e feita de forma correta. “Em nossa propriedade conseguimos aumentar de 58 toneladas por hectare, em 2014, para 76, em 2015”, disse o produtor, enfatizando que a ‘pseudo economia’ que o produtor pensa fazer restringindo no uso do fertilizante, termina por reverter em perca de produtividade por hectare. Na Maracanã, eles obtiveram um ganho de R$ 1.200,00 por hectare neste experimento, mesmo enfrentando um déficit hídrico no período. “Não vale a pena essa economia. No final, ela se reverte em prejuízo”, complementou o produtor Raimundo Nonato, vice-presidente da Asplan e proprietário da Fazenda Maracanã.

O produtor José Inácio lembrou, na ocasião, que o cultivo do abacaxi nas áreas de renovação dos canaviais ajuda também na recuperação dos solos, que absorvem os resíduos da matéria orgânica acumulada durante o ciclo produtivo da fruta e que ela é uma boa alternativa já que se adapta muito bem no tabuleiro costeiro do Nordeste.

Depois da palestra e das explanações, o presidente da Asplan, Murilo Paraíso, fez o encerramento do evento, que fez parte de um ciclo de palestras realizado pelo Departamento Técnico da entidade (DETEC), agradecendo a palestra de Dr. Emídio, enaltecendo-a como ‘extremamente esclarecedora e oportuna para melhor orientação dos plantadores de cana da Paraíba’. “Esse tema de correção e nutrição de solo é muito importante e precisa estar sempre em pauta na Asplan”, disse ele, já convidando o professor para outro evento, em breve.

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