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Asplan lembra importância do Abril Verde e destaca cultura de prevenção de acidentes que a entidade adotou em seu dia a dia

Entre 2012 e 2022, foram comunicados 6,7 milhões acidentes de trabalho, com 25,5 mil mortes no Brasil. Os dados são do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, desenvolvido no âmbito da Iniciativa SmartLab de Trabalho Decente, coordenada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pelo Escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para o Brasil. E esses números contabilizam apenas casos em empregos formais, ou seja, ainda há uma subnotificação em relação aos acidentes. E, nos mês que se celebra a cultura da prevenção com o Abril Verde, a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) é um bom exemplo de como essa questão é encarada com seriedade, cuidado, profissionalismo e de forma preventiva.

Para o Médico do Trabalho da Asplan, Dr. Tarcísio Campos, os dados demonstram a relevância do tema e da campanha Abril Verde que reforça a necessidade de um esforço conjunto de empregadores e empregados para que haja um ambiente cada vez mais seguro. “É fundamental que possamos viver em uma sociedade em que predomine a cultura da prevenção e o movimento Abril Verde é vital porque ele busca, justamente, criar e fortalecer essa cultura de prevenção nos ambientes de trabalho”, destaca o médico que atua tanto na sede da Associação, em João Pessoa, como nas fazendas dos associados da entidade canavieira.

O Engenheiro de Segurança do Trabalho da Asplan, Alfredo Nogueira Neto, reforça que essa campanha do Ministério do Trabalho é muito importante, pois ela visa a prevenção e não a correção depois que o acidente acontece. “Vale salientar que tanto empregador, quanto empregado têm que ter a consciência da prevenção. O empregador, por exemplo, quando compra um EPI e faz um treinamento, quando faz um exame complementar, uma avaliação de ruído ou vibração, ele está investindo na empresa e não gastando. E nós, da Segurança do Trabalho, somos os interlocutores de todo esse processo onde atuamos nesta interlocução da empresa e seus funcionários para que as ações sejam realizadas em conformidade com as normativas de Segurança do Trabalho”, reitera Alfredo. Ele lembra que a Asplan vem fazendo isso já há muito tempo com seus associados, mantendo uma equipe completa com Médico do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho e Técnico de Segurança do Trabalho à disposição de todos os associados e colaboradores da associação.

Já o Técnico de Segurança do Trabalho da Asplan, Natanael Leal, destaca que o Abril Verde, este ano, está completando dez anos e que a divulgação de ações voltadas a Saúde e Segurança do Trabalho, no âmbito de todas as atividades laborais, é de suma importância. “Nestes dez anos de existência do Abril Verde, a Asplan através do seu Serviço Especializado em Saúde e Segurança no Trabalho Rural – SESTER – esteve presente com suas ações voltadas para a Segurança e Higiene nas frentes de trabalho, levando a conscientização e a prevenção de acidentes na área canavieira, junto aos seus fornecedores associados, fazendo visitas técnicas, elaborando programas de Segurança e Saúde, levando palestras às frentes de trabalho sobre a conscientização da importância do uso dos EPI’s – Equipamentos de Proteção Individual e todas essas ações são fatores que reforçam a preocupação da entidade com a Saúde, Segurança e Higiene dos colaboradores do setor da cana-de-açúcar paraibano”, reforça Natanael.

O Médico do Trabalho explica ainda que dentro deste processo de valorizar a cultura de segurança e saúde no ambiente laboral alguns itens são fundamentais. “A proteção dos trabalhadores, do respeito ao período de descanso que é importante física e mentalmente, seguir o que todas as normas reguladoras determinam, especialmente, no caso do segmento canavieiro, as Normas Reguladoras NRs 7, 4, 31 são exemplos de ações que minimizam riscos, atuam preventivamente e reduzem acidentes”, diz Dr. Tarcísio.

Para o médico, o papel dos empregadores na promoção da saúde e segurança dos trabalhadores é fundamental para garantir a segurança do trabalhador, com investimento em EPIs, promovendo o bem estar e estimulando o autocuidado. “Mas, os trabalhadores também têm que cumprir as normas de segurança, usar os EPIs, estar atentos aos riscos, participar de treinamentos, obedecer as normas de segurança do trabalho adotando práticas seguras durante sua jornada de trabalho, além de fazer os exames anuais e ter um acompanhamento sobre sua saúde”, reitera Dr. Tarcísio, lembrando que isso é um caminho de mão dupla, onde empregados e empregadores se dão as mãos para um mesmo propósito. “Investir em segurança não é um custo a mais para a empresa, é um investimento que preserva a empresa e seus colaboradores e na Asplan esses cuidados fazem parte da cultura da Associação há muito tempo”, finalizou o médico.

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I Bioconferênciacana reúne interessados na sustentabilidade do setor sucroenergético e produção de insumos biológicos

Uma verdadeira imersão no mundo dos produtos biológicos na cultura da cana-de-açúcar. Isso é o que prometem os responsáveis pela realização da I Bioconferênciacana, que acontece no próximo dia 11 de abril, no auditório do SESC Guadalupe, em Sirinhaém (PE), das 8h as 17h30. A Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) é um das co-patrocinadoras do evento que reunirá estudantes, profissionais, produtores rurais canavieiros e interessados no debate de questões importantes sobre a sustentabilidade do setor sucroenergético com ênfase na contribuição dos produtos biológicos.

“A produção de cana-de-açúcar, assim como a de outras culturas agrícolas, enfrenta grandes desafios impostos pelo mundo moderno. É consenso entre os diversos atores da sociedade que a produção desta importante cultura seja sustentável e, para isto, deve ter como base pilares importantes, tais como: a viabilidade econômica, a promoção social e a sustentabilidade ambiental. E os produtos biológicos sem sombra de dúvidas, estão contribuindo e contribuirão cada dia mais para a sustentabilidade do setor sucroenergético”, afirma o coordenador técnico da Bioconferência, Willams Oliveira, lembrando que o evento foi idealizado e preparado para ser uma verdadeira imersão no fantástico mundo dos biológicos na cultura da cana-de-açúcar.

O presidente da Asplan, José Inácio, destaca a importância do evento, lembrando que a Associação paraibana já desenvolve um trabalho de produção de insumos biológicos há mais de duas décadas. “A sustentabilidade do setor sucroenergético passa também pela produção e consumo de produtos biológicos e a Asplan já tem bastante conhecimento e prática neste aspecto porque produzimos insumos biológicos na Estação de Camaratuba há mais de 20 anos”, afirma o dirigente canavieiro. José Inácio lembra ainda que esse debate além de salutar é necessário. “O debate da sustentabilidade é mundial e nosso setor tem muito a agregar neste sentido”, reitera ele.

Como co-patrocinadora do evento, a Asplan terá direito a 20 participações gratuitas para associados na I Bioconferênciacana. E as inscrições já podem ser feitas através do telefone 3241-6424, com Andréa.  Os primeiros 20 inscritos na Asplan não precisarão pagar pela participação que custa R$ 240,00 para profissionais e público em geral e R$ 120,00 que corresponde a meia entrada social e também para inscrição de estudantes. As inscrições podem ser feitas através do link https://www.even3.com.br/bioconferenciacana/.

“Nos últimos anos, os estudos desenhados por diversas consultorias e orgãos públicos mostram que a utilização de produtos biológicos no Brasil aumentou e continuará aumentando. Este cenário não é diferente para a cultura da cana-de-açúcar, onde tradicionalmente já são utilizadas ferramentas do manejo biológico há muito tempo. Porém, diante de tantas tecnologias ofertadas, é importante cada dia mais, que todos os envolvidos nesta cadeia produtiva possam aprofundar os seus conhecimentos e essa Biocoferência será, sem dúvida, um espaço muito rico neste sentido”, destaca o diretor de Departamento Técnico da Asplan (Detec), Neto Siqueira.

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União Europeia flexibiliza regras ambientais mas quer impor às nossas exportações regras de antidesmatamento critica presidente da Asplan

Os países da União Europeia (UE) aprovaram nesta terça-feira (26), em Bruxelas, a flexibilização das normas ambientais exigidas a agricultores do bloco. A  Comissão Europeia, braço executivo do bloco,  propôs eliminar completamente a obrigação de deixar pelo menos 4% das terras produtivas em pousio ou áreas não produtivas. Esta medida seria substituída por uma simples “diversificação” e a manutenção de pastos permanentes seria consideravelmente flexibilizada. Além disso, terras com menos de 10 hectares estariam isentas da fiscalização associada às normas ambientais. As normas da Política Agrícola Comum (PAC) que estão sendo flexibilizadas estavam em vigor desde 2023. A reforma da PAC foi aprovada quase sem alterações pelos ministros da Agricultura e agora será enviada ao Parlamento Europeu.

O presidente da Associação dos plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais, disse que a proposta da Comissão Europeia em relação a flexibilização das regras ambientais é, no mínimo, um contrasenso frente às exigências da União Europeia em relação as exportações brasileiras. “Temos aqui no Brasil regras ambientais muito rígidas e mesmo assim essa mesma União Europeia, que agora flexibiliza suas regras ambientais, quer impor barreiras comerciais usando, inapropriadamente, a bandeira do desmatamento. Logo nós que temos que preservar de 20% a 80%. Parece até uma piada de mau gosto isso”, destacou o dirigente canavieiro.

No twitter, a ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina, também se manifestou sobre o assunto, lembrando que o presidente da França, Emmanuel Macron, maior defensor desta ‘hipocrisia europeia’, segundo ela, que impõe barreira comercial, transvestida de exigências ambientais, está no Brasil e se encontrará com o presidente Lula, mas que esse assunto não consta na pauta oficial do encontro dos dois chefes de estado. “Essa mesma União Europeia que não reconhece o Código Florestal Brasileiro, que exige preservação de 20% a 80% das propriedades rurais brasileiras, contra 4% de lá, quer impor regras próprias de antidesmatamento para nós. Ou seja, faça o que eu digo, não o que faço”, twitou ela.

 

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