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Presidente da Asplan elogia postura do Congresso Nacional na defesa de uma festa tradicional do Nordeste

muriloMurilo Paraíso se refere a aprovação do PL pelos deputados federais e senadores que torna a vaquejada manifestação cultural nacional e patrimônio cultural imaterial

“Os deputados federais e senadores estão de parabéns porque votaram favoráveis a um Projeto de Lei que além de preservar uma tradição cultural secular do Nordeste, ainda preserva empregos, a estabilidade do comércio e a geração de renda tão importante para nossa região já tão castigada pela seca e com poucas oportunidades no interior”, comemorou o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso. Ele se referiu a decisão do Senado que aprovou, no último dia 1º, um Projeto de Lei que torna a vaquejada manifestação cultural nacional e patrimônio cultural imaterial. O PL já tinha sido aprovado na Câmara, na semana passada, e agora segue agora para sanção do presidente Michel Temer.
Para Murilo, a decisão do Congresso, que deve ser referendada pelo presidente Temer, embora não regulamente a prática da vaquejada, com parâmetros e regras, abre um precedente importante para manter e valorizar essa tradição. “O PL, na realidade, é um preparativo para que o Congresso aprove, futuramente, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que libera a vaquejada e o rodeio como modalidades esportivas”, lembra Murilo.
“A vaquejada faz parte da cultura regional do Nordeste e de outras regiões do país, a exemplo do interior do Sudeste, é uma atividade econômica importante, que gera renda e emprego, e não pode ser extinta pelo equívoco de quem não conhece a prática atual que incluiu uma série de medidas de proteção que asseguram que os animais não sofram maus tratos durante a competições”, esclarece Murilo Paraíso.

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Asplan sai em defesa das vaquejadas por causa da preservação dos empregos, geração de renda e reconhecimento de uma tradição secula

vaquejadaPresidente da Asplan, Murilo Paraíso,  alerta que se decisão do STF continuar em vigor muitos comércios fecharão e muita gente vai ficar desempregada e passar necessidade no Nordeste

“Não bastasse a seca que castiga o Nordestino sem piedade, agora vem uma decisão do STF proibindo uma prática, no caso as vaquejadas, que gera emprego, renda, movimenta o comércio e faz a alegria do povo do Nordeste. Se essa decisão não for revista, vai fechar muitos comércios na região, desempregar muita gente, tirar o pão da boca do povo e também a alegria, já que a vaquejada, além de gerar renda e emprego, é uma tradição secular da região, que passa de pai para filho. Ela é uma festa popular que precisa ser respeitada e mantida”, afirma o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, que saiu em defesa da manutenção das vaquejadas, agora proibidas de serem realizadas, em função de uma decisão, recente, do Supremo Tribunal Federal.

Ontem (25), em  Brasília, criadores de animais, vaqueiros, empresários do comércio que vendem artigos afins, integrantes da cadeia produtiva de produção de selas, rações e medicamentos, além de simpatizantes e defensores da continuidade das vaquejadas, também mostraram sua indignação com a realização de um protesto contrários à decisão do STF. Os defensores da vaquejada na Paraíba também realizaram um ato público em João Pessoa, no último dia 11, para protestar.

O presidente da Asplan lembra que a vaquejada de hoje é bem diferente da de anos atrás e que uma série de mudanças foram adotadas para evitar danos aos animais. “Hoje, se usa o protetor de cauda, a cama de areia onde o animal é derrubado é mais espessa, o cavalo não é mais cortado. Essas mudanças foram adotadas para proteger os animais e já estão em pleno uso, por isso, o argumento de maus-tratos, que motivou a decisão do STF, não tem mais embasamento e precisa ser revista urgentemente”, finaliza Murilo Paraíso, lembrando que a vaquejada gera 700 mil empregos diretos e indiretos.

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Palestra da ONG ‘Mãos que Acolhem’ chama atenção para importância da prevenção do câncer de mama

camada-7Integrantes da ONG ‘Mãos que Acolhem’ fizeram, nesta quarta-feira (19), uma  apresentação na Asplan, dentro da programação da campanha Outubro Rosa

“Se toquem, se apalpem, se amem e se cuidem”. Essa foi a tônica da apresentação das integrantes da ONG ‘Mãos que Acolhem’, realizada nesta quarta-feira (19), no mini auditório da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan). Das 44 voluntárias da ONG, 33 vivenciaram a  experiência do câncer de mama e tiveram que se submeter a mastectomia total ou parcial do seio. Boa parte destas mulheres que enfrentaram o medo da morte, o sofrimento do tratamento, a incerteza do amanhã, e que obtiveram a cura ou ainda estão em tratamento, esteve presente no evento, dando testemunhos de superação no enfrentamento da doença e de como é possível tirar lições positivas de um processo não desejado por nenhuma mulher.

A presidente da ONG, a enfermeira intensivista, Jeane Santos Silva, descobriu um câncer de mama quando ainda amamentava sua filha, na época com quatro meses e estava de malas prontas para assumir um cargo de suboficial na Marinha. A descoberta a forçou a rever planos e metas, e em pouco mais de 30 dias, entre a descoberta do nódulo, durante um autoexame nas mamas, e a cirurgia, a vida de Jeane deu uma guinada de 360º. “Logo eu, por que eu? Eu era uma profissional experiente, acostumada a lidar com a morte, já que sou enfermeira intensivista, e me vi de uma hora para outra passando de profissional a paciente. Descobri a doença no dia 09 de dezembro e no dia 15 de janeiro já tinha feito a cirurgia de retirada da mama”, afirmou Jeane.

Em seu testemunho, ela disse ainda que quase teve que amputar um braço, mas por algum merecimento de Deus foi salva deste processo. “Consegui superar a doença com fé. Pedi a Deus que ele me deixasse criar minha filha. Eu podia ter ficado revoltada, mas transformei essa luta em vitória e minha experiência agora serve para ajudar as mulheres a superar essa fase difícil, que requer de nós muita fé, esperança e perseverança”, disse Jeane.

A psicóloga e voluntária da ONG, Leonice de Farias, reforçou a importância da identificação da doença na fase inicial e reiterou que o sucesso do tratamento depende muito de como a paciente encara os desafios. “Não é fácil o enfretamento da doença, até porque não é somente a mulher que se fragiliza neste processo, toda a família também é envolvida, mas, é importante que se mantenha a fé, a autoestima, a convicção de que tudo dará certo e que no final, a experiência pode trazer aprendizados que melhorarão, inclusive, o modo de encarar a vida”, disse ela. E foi justamente isso que aconteceu com uma das mais recentes voluntárias da ONG. A Sra. Aparecida Melo, de 49 anos, descobriu o câncer em exames de rotina há seis meses, em março deste ano. Já fez a mastectomia total e ainda está em tratamento, mas se diz mais motivada hoje do que antes de receber o diagnóstico. “Eu era uma pessoa triste e por incrível que pareça a doença me fez despertar para a vida, me deu mais disposição. Hoje, eu me percebo mais alegre. A doença me abriu novas perspectivas, conheci pessoas interessantes, pude perceber o quanto sou querida e isso, de certa forma, me fortaleceu”, afirma Aparecida.

Sem pertencer ao nenhum grupo de risco, pois não tem histórico de doença na família, é jovem, tinha apenas 28 anos quando descobriu um cisto no seio, já tinha amamentado seu filho, na época com 1 ano e oito meses, Katielle Marcolino, descobriu um cisto em novembro de 2013, fez quimioterapia, depois a cirurgia de retiradas das mamas e reconstituição, radioterapia e passou um ano tomando vacina. Hoje, está curada, mas a experiência lhe marcou para o resto da vida. “De repente, você se vê a beira de um precipício e não tem alternativa a não ser encarar a doença e buscar a cura. Foi o que fiz. Eu queria criar meu filho, não queria morrer tão jovem, tinha muitas coisa ainda por fazer. Não me deixei abater. Chorei tudo o que podia, principalmente, nos primeiros dias após o diagnóstico. Até hoje choro quando falo da doença. É uma situação muito difícil, mas, perfeitamente possível de ser superada”, disse Katielle.

O presidente da Asplan, Murilo Paraíso, que abriu os debates, parabenizando a iniciativa da ONG em ajudar as mulheres e falou da importância da prevenção. “Já perdi uma irmã com câncer e sei bem os transtornos que essa doença causa na pessoa e na família, por isso é tão importante à  prevenção, então mulheres, não se envergonhem de se tocar, de procurar o médico ao menor sinal da doença”, reforçou Murilo.

A professora Maricélia Moisés, que também é voluntária da ONG, falou de um projeto que desenvolve na escola estadual onde trabalha, de conscientização para prevenção da doença, e da importância do compartilhamento das histórias. “Esse trabalho é importante, pois quanto mais a gente debate, mais difunde as nossas experiências, mais a gente consegue mostrar as pessoas que é possível se prevenir e também superar a doença e continuar acreditando na vida e, principalmente, voltar a sorrir”, disse Maricélia, que descobriu um câncer de mama em 2010 e conseguiu superar a doença.

Além dos testemunhos, a programação incluiu também a apresentação do quarteto musical ‘Amor solidário’, formado por integrantes da ONG Mãos que Acolhem. Foi realizado um ciclo de oração e no final foi servido um lanche e distribuído camisas alusivas ao evento que fez parte das atividades do Outubro Rosa na Asplan. A gerente administrativa da Asplan, Kiony Vieira, fez uma avaliação positiva do evento. “Foi emocionante ver tantos depoimentos de superação, conhecer o trabalho desta ONG que leva amor e solidariedade  às mulheres num momento tão delicado e, sobretudo, reforçar a informação de que é possível identificar a doença em sua fase inicial, quando as chances de cura são de quase 100%. Todos os anos, realizamos atividades para ampliar essa conscientização e contribuir com a prevenção, mas esse ano, foi muito especial”, destacou Kiony.

Sobre a ‘Mãos que Acolhem’

A ONG ‘Mãos que Acolhem’ existe desde 2013 e é, atualmente, formada por 44 voluntárias, das quais 33, são mulheres que passaram pela experiência do câncer de mama e tiveram que se submeter a mastectomia (retirada do seio). As voluntárias exercem diversas profissões, o que possibilita um atendimento gratuito e multifuncional às mulheres que sofrem com o câncer. O grupo realiza ações diversas, tais como, campanhas, palestras, visitas domiciliares e em hospitais, acompanhamento psicológico, doação de cestas básicas, de remédios, de complemento nutricional, realização de bazar e brechós para angariar fundos para a ONG, etc.

Todas as ações são espontâneas e oriundas das próprias voluntárias e as doações além das voluntárias são feitas por pessoas que acreditam e apoiam o trabalho da ONG, cuja sede fica na Rua Dom Pedro I, Nº 392, Sl 407, no edifício Capital Center, no Centro de João Pessoa, mesmo local do consultório de psicologia da vice-presidente da entidade, que também realiza um trabalho de atendimento voluntário às mulheres encaminhadas pela ONG. Quem quiser contato com a ONG pode ligar no 98851-8458 ou 98885-1256.

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