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Produtores de cana-de-açúcar conhecem produto que aumenta a retenção de água e nutrientes da planta

ev 2Informações foram repassadas durante evento na Asplan, nesta quarta-feira (18)
 
Mais uma vez, a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) cumpriu seu papel de difundir boas práticas na área da cana-de-açúcar. Nesta quarta-feira (18), produtores paraibanos se reuniram no auditório da entidade, em João Pessoa, para conhecer os resultados e aplicações de um produto que trabalha na adição de disponibilidade dos nutrientes do solo e no enraizamento da cana para melhor absorção destes. Trata-se do Humitec, um produto desenvolvido para ser um corretor húmico natural e que aumenta a superfície de retenção dos adubos solúveis, evitando as perdas por lixiviação. O Humitec vem sendo utilizado com ótimo retorno financeiro na Paraíba.

Obtido a partir da Leonardita Americana e apresentado sob a forma de grânulos solúveis (WG), o produto melhora as características físicas, químicas e biológicas do solo. O uso do produto, utilizado com fertilizantes como esterco, torta ou até vinhaça na cana, aumenta a superfície de retenção dos adubos solúveis, evitando as perdas por lixiviação, além de reduzir os antagonismos entre os diferentes elementos nutritivos devido a seu efeito de vedação. Segundo o agrônomo e palestrante da Agronil, empresa que comercializa o produto, Renato Menezes, o Humitec já vem sendo utilizado em 65 países, em diversas culturas e os resultados são pra lá de satisfatórios.

“O Humitec forma um composto argilo-húmico que melhora a retenção de água, a aeração e a estrutura do solo. Ou seja, permite melhorar e transformar o solo, ao mesmo tempo em que facilita a disponibilidade e assimilação dos elementos nutritivos para esses cultivos, inclusive a cana-de-açúcar. Uma dupla atuação, portanto”, explicou Renato. Durante o encontro, inclusive, diversos produtores de cana deram seus depoimentos falando de seus retornos financeiros que estão verificando em suas fazendas com a aplicação do Humitec.
A Usina Monte Alegre, por exemplo, conseguiu um incremento de 14,66 toneladas por hectare com o uso de uma mistura de 4 kg de Humitec e 20 toneladas de torta por hectare. “Tivemos uma produtividade idêntica com o uso quanto de 30 toneladas de torta. Foi um lucro que ficou entre R$ 700,00 e R$ 1.000 por hectare”, expôs o diretor da Usina, Hugo Amorim. Além dele, outros produtores também tiveram excelentes resultados. Foi o caso do produtor e fornecedor de cana, Celso Morais, que gravou, inclusive, um vídeo mostrando a diferença da área tratada com Humitec e outra que não recebeu o produto. “Estou muito satisfeito com o retorno”, comentou.

Ao final do encontro, o diretor adjunto da Asplan, José Inácio de Morais, também deu seu depoimento a respeito do produto, confirmando tudo o que já havia sido colocado pelos outros produtores, e também destacou que a Paraíba vem melhorando a sua cana a cada dia. “A Paraíba está de parabéns porque tem uma cana de primeira qualidade. Temos potencial para aumentar nossa produtividade e agora é aproveitar o momento de preço bom da cana e investir nisso”, afirmou o diretor.
Ao final da palestra, a Agronil abriu espaço para uma mesa redonda onde também tirou diversas dúvidas a respeito da aplicação do Humitec em outras culturas como a macaxeira, a batata-doce e o feijão, além de pasto.
Recomendações

Vale frisar que a recomendação da Agronil é usar de 3 a 5 kg do produto por hectare. Essa aplicação é feita com jato dirigido no sulco de plantio ou soqueira. O período mais indicado para fazer isso é na implantação da cultura ou no pós corte. Também é importante que o produtor realize a sua adubação orgânica junto ao Humitec para obter os resultados esperados.

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Asplan e Agronil promovem palestra técnica sobre importância da matéria orgânica no desenvolvimento da cultura canavieira

asplan destaqueEvento é gratuito e direcionado para os plantadores de cana-de-açúcar, mas é aberto ao público interessado

Para uma adubação correta, o produtor rural precisa  além de conhecer as deficiências do solo e corrigi-las adequadamente, levando em conta o diagnóstico da acidez. Também é necessário que ele selecione variedades que se adaptem melhor a região e se puder utilizar matéria orgânica para aumentar sua produtividade, melhor ainda. E é justamente para orientar os produtores canavieiros que a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) vai realizar, na próxima quarta-feira (18), a palestra técnica ‘A importância do uso da matéria orgânica e seus ganhos de produtividade no manejo da cana-de-açúcar’. O evento acontece no auditório da entidade, a partir das 9h30.

O professor Gilson Moura Filho, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), será o palestrante do evento que, no final, terá uma mesa redonda mediada pelo professor Dr. Emídio Cantídio Almeida de Oliveira, do Departamento de Agronomia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

Segundo o engenheiro agrônomo da Asplan e coordenador do Departamento Técnico (Detec) da entidade, a fertilidade do solo da região Nordeste é normalmente baixa e sempre têm algum tipo de deficiência para corrigir, sendo a deficiência de fósforo uma das mais frequentes em solos paraibanos. “Essa palestra vai abordar essa questão além de trazer para os produtores informações importantes de como ter uma maior produtividade utilizando a matéria orgânica Humitec”, afirma Vamberto.

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MP 707 determina suspensão da execução contra produtores rurais até o dia 31 de dezembro deste ano

juiz silvanioJuiz-corregedor Sivanildo Torres já emitiu ofício circular aos magistrados da Paraíba orientando sobre a suspensão

Todos os juízes da Paraíba já receberam o ofício circular N°010/2016, do último dia 06 de maio, assinado pelo juiz-corregedor auxiliar, Sivanildo Torres Ferreira, com orientações sobre à respeitabilidade da Medida Provisória 707/2015. A MP estabelece que os prazos de execução contra os produtores rurais permaneçam suspensos até o dia 31 de dezembro deste ano.

A Medida Provisória 707/2015 foi aprovada no dia 04 deste mês pela Câmara dos Deputados. Com isso, reabriram-se prazos e se concedeu benefícios para a quitação ou renegociação de dívidas rurais. A MP original prorrogava prazos para evitar que mutuários com pagamentos em atraso fossem cobrados judicialmente ou suas dívidas encaminhadas à Dívida Ativa da União. A data final que era dezembro de 2015 passou a ser dezembro deste ano.

O ofício  circular N°010/2016 encaminhado a todos os juízes paraibanos foi feita a partir de uma solicitação do presidente da Associação dos Mutuários de Crédito Rural do Estado da Paraíba, Jair Pereira. “Estávamos recebendo intimações para negociar com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e essa cobrança  vai de encontro com a referida medida de suspensão da execução”, disse Jair Pereira.

O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, lembra que  a MP beneficia, especialmente, os pequenos produtores do Nordeste, que perderam lavouras inteiras com a rigorosa seca iniciada em 2011 e a maior parte dos associados da entidade que é formada por micros e pequenos produtores. “Essa MP é muito importante para o setor, pois além de suspender as execuções, dá mais tempo para os produtores renegociarem suas dívidas e, em alguns casos, quitarem até a data limite”, afirma Murilo.

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