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Projetos de custeio de safra e investimento em cana-de-açúcar na Paraíba ultrapassam os R$ 15 milhões

asplan destaqueA Asplan, através de seu departamento técnico, elaborou e remeteu aos bancos, este ano, 64 projetos que pleiteiam esses recursos

A Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), por meio do Departamento Técnico (Detec), está disponível o ano inteiro para a elaboração de projetos técnico/financeiro para a aquisição de recursos direcionados ao custeio ou investimento para plantio de cana-de-açúcar na Paraíba. As propostas elaboradas, este ano, pelo Detec totalizam 64 projetos, sendo 62 de custeio e dois de investimento, e chegam ao montante de R$ 15.213.883,76. Esse volume de recursos pleiteado foi direcionado para o Banco do Brasil (BB), Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Bradesco e Caixa Econômica Federal (CEF).

O Banco que mais recebeu propostas foi o BB, com 28 projetos de custeio de safra e dois de financiamento, totalizando 30 projetos. Juntas essas propostas chegaram ao valor de R$ 6.254,394. Ao Bradesco foram enviados 24 projetos de custeio totalizando R$ 6912.998,33, sendo a instituição com o maior valor total das propostas. Para a CEF foram remetidos seis projetos de custeio de safra com valor total de R$ 1.577.181,17. Enquanto que para o BNB foi enviado quatro projetos de custeio, totalizando R$ 469.309,36.

As propostas formatadas pela Asplan somaram um total de R$ 15.213.883,76, sendo R$ 15.010.095,94 para os 62 projetos de custeio e apenas  R$ 203.778,82 para novos investimentos. O serviço de elaboração dos projetos é realizado gratuitamente pelo Detec para os associados e é feito pelo geotecnólogo da Asplan e responsável pelos projetos na entidade, Thybério Luna. “Com esse serviço nós oferecemos um suporte técnico-administrativo ao produtor para que ele possa, cada vez mais, investir e melhorar sua cultura e produtividade”, afirma o presidente da Asplan, Murilo Paraíso.

O Detec da Asplan funciona de segunda-feira a quinta- feira, das 8h às 12h e das 13h00 às 17h00, e as sextas, das 8h às 13h e fica localizado no prédio sede da entidade, na Rua Rodrigues de Aquino, 267, no Centro de João Pessoa.

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Setor canavieiro da Paraíba tem boa expectativa no governo Temer e avalia que mudança será positiva para o país

murilo focoA admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff,  aprovada pelo Senado por 55 votos favoráveis e 22 contra, deixou o setor canavieiro paraibano mais aliviado. Isto porque, de acordo com o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, o atual governo não tinha mais rédeas das decisões importantes que precisam ser tomadas para retomar o equilíbrio econômico que o pais necessita.  “Dilma não governava mais, o Brasil estava à deriva e agora assume um governo que acreditamos seja capaz de reequilibrar o país sob vários aspectos”, argumenta Murilo.

O dirigente da Asplan também elogiou a posição dos três senadores paraibanos que votaram a favor do impeachment. “Nossos representantes no Senado mostraram espírito cívico e visão de futuro ao contribuir, com seus votos, para que o país tenha uma nova chance de crescer e se desenvolver”, disse Murilo referindo-se aos senadores Cássio Cunha Lima, José Maranhão e Raimundo Lira.

Especificamente para o setor canavieiro, o presidente da Asplan lembra ainda que essa mudança no comando geral da nação reacende as esperanças de que o pagamento da subvenção da cana dos produtores do Nordeste e do Rio de Janeiro, prometido e autorizado pela presidenta Dilma desde julho de 2014, mas que até agora não foi pago, seja concretizado. “Vamos aguardar os acontecimentos, mas, o fato é que essa mudança abre novas perspectivas no que diz respeito a esse pagamento ainda pendente”, diz Murilo.

O pedido de abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff foi anunciado as 6h33 desta quinta-feira (12), após uma sessão que durou mais de 20h. Dos 81 senadores, 78 estiveram presentes, dos quais 55 votaram a favor da medida. Com essa decisão, o vice-presidente Michel Temer assume interinamente o comando do país, por um prazo máximo de 180 dias, até que se julgue o mérito da acusação contra a presidenta que poderá perder o cargo se for condenada ou reassumir as funções caso seja considerada inocente.

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Presidenta Dilma assina MP que prorroga prazo do CAR de imóveis de até quatro módulos fiscais

mpprorrogaA medida provisória assinada pela presidente, Dilma Rousseff, prorrogou para o dia 05 de maio de 2017 o prazo para que os imóveis com até quatro módulos fiscais façam o Cadastro Ambiental Rural (CAR), com direito aos benefícios trazidos pelo Código Florestal, Lei N° 12.651/2012. A MP N° 724 foi publicada do Diário Oficial desta quinta-feira (05). O prazo para cadastramento dos demais imóveis termina hoje (05), já que os benefícios associados ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) vale apenas para as propriedades ou posses rurais com menos de quatro módulos fiscais, unidade de medida que varia de acordo com o município do país, indo de 5 a 110 hectares.

A esperança dos produtores que tem propriedades maiores que quatro módulos recai agora  sobre a MP 707/15 que foi aprovada pela Câmara, nesta quarta-feira (04) e que segue para o Senado para ser apreciada nos próximos dias. Caso seja aprovada pelos senadores e receba a sanção presidencial, o prazo será estendido para o dia 31 de dezembro de 2017. O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, lembra que a MP assinada por Dilma contempla boa parte dos 1.800 associados da entidade, que é formada em sua grande maioria por pequenos e médios produtores de cana. “É uma medida que contempla nossa categoria, mas vamos torcer para a MP 707 ser aprovada e sancionada para que o benefício da ampliação do prazo contemple todos os produtores rurais, independente dos módulos que tenha suas propriedades”, disse Murilo.

Segundo o diretor geral do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e responsável pela gestão do CAR, Raimundo Deusdará, a medida foi uma maneira de ampliar a inclusão dos agricultores familiares, tendo em vista que estes, conforme o Código Florestal, tem direito a apoio do Poder Público. “Uma característica do novo Código é tratar os diferentes de maneira diferente. Com a prorrogação do prazo, teremos mais um ano para prestar apoio aos pequenos, conforme previsto na Lei”, afirmou.

A inscrição no CAR será exigida pelas instituições financeiras para concessão de crédito agrícola e também dá ao produtor acesso aos mercados que já vem exigindo o cadastro com comprovação da regularidade ambiental. Segundo o governo, a partir das 0h desta sexta-feira (06) o Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR) passará por manutenção e o cadastramento estará temporariamente indisponível.
 
Fonte: CNA

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