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Programa ‘Renovar’ pretende revitalizar lavoura canavieira do NE

programa renovarRegião que já chegou a produzir 180 toneladas por hectare, atualmente produz, em média, 50 toneladas

Aumentar a produção de cana-de-açúcar no Nordeste, por meio do financiamento à renovação e implantação de novos canaviais e, consequentemente, a oferta de empregos na região. Esse é o objetivo do programa de Revitalização da Lavoura Canavieira dos Fornecedores do Nordeste – Renovar. A proposta foi apresentada nesta quarta-feira (20), aos produtores canavieiros paraibanos, na sede da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), pelo consultor e coordenador do grupo de trabalho do Renovar, Gregório Maranhão.

Segundo Gregório, a região Nordeste está com uma produção de cana 22% abaixo da média histórica e com um rendimento por hectare muito aquém da capacidade instalada da região e isso se deve, principalmente, a ausência de um instrumento regulatório para a atividade, a falta de renovação dos canaviais e ao comprometimento da renda, que impediu que o produtor nordestino fizesse o custeio de sua cultura. “Temos cana na região que está na 12ª folha. Em termos de produtividade isso é um desastre”, argumenta o consultor.

Para Gregório, o não pagamento da subvenção aos produtores da região pelo governo federal agravou a situação restringindo ainda mais a capacidade de investimento dos fornecedores que terão, através do Renovar, essa possibilidade de fazer o custeio e a renovação de seus canaviais. “A proposta é buscar junto ao FNE, que tem recursos disponíveis para essa finalidade, o apoio necessário para realização do custeio e da renovação dos canaviais da região. Contemplando todos os estados produtores do Nordeste teremos capacidade para gerar 180 mil empregos, entre diretos e indiretos, provocando um impacto positivo na região sem precedentes”, afirma Gregório. Os recursos pleiteados via Renovar totalizam R$ 900 milhões/ano, durante três anos.

Ainda segundo Gregório, a renovação de canaviais antigos e à ampliação da área plantada é uma condição fundamental para aumentar a produtividade da lavoura nordestina de cana e, consequentemente, expandir a produção de açúcar e etanol, gerando milhares de empregos na região. “É um projeto bastante audacioso e perfeitamente viável e a Paraíba, a exemplo do que já fez Pernambuco, certamente não medirá esforços para que ele se concretize”, destacou o presidente da Asplan, Murilo Paraíso.

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Melhoramento genético e cana transgênica serão temas de palestra técnica na Asplan

muda canaEvento acontece no próximo dia 20 de abril, no auditório da Asplan, em João Pessoa, com entrada franca para associados e público interessado.

O que há de novidade no processo de melhoramento genético e quais as vantagens da cana-de-açúcar transgênica serão os focos de uma palestra técnica que acontecerá na próxima quarta-feira (20), a partir das 9h, no auditório da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan). A palestra denominada “Melhoramento genético e cana transgênica: da pesquisa ao campo” é promovida pelo Departamento Técnico da Associação (DETEC) e direcionado, prioritariamente, aos produtores canavieiros e representantes das indústrias sucroalcooleiras do Estado, mas é aberto ao público interessado. O palestrante será o Professor Doutor Tercilio Calsa Júnior, do Departamento de Genética da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Segundo o engenheiro agrônomo da Asplan e coordenador do DETEC, Vamberto Rocha, a palestra está inserida nas atividades que acontecem periodicamente na Asplan e tem o objetivo de levar informações concretas de como se encontra o andamento com relação aos estudos sobre a cana transgênica junto às instituições de pesquisa.

Para o presidente da Asplan, Murilo Paraíso, a palestra será uma oportunidade para que os produtores tenham conhecimento sobre a existência da cana transgênica. “Sobre esses assuntos ainda pairam muitas dúvidas e até certo desconhecimento, de forma que esse evento tem tudo para tirar as dúvidas sobre o tema, contribuir no aperfeiçoamento da cultura e, consequentemente, numa melhor produtividade”, afirma Murilo, convidando os associados a prestigiarem o encontro.

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Só falta um mês para o fim do prazo do cadastramento no CAR

murilo macNo Nordeste, até 29 de fevereiro, segundo o Serviço Florestal Brasileiro, apenas 38,4% dos produtores concluíram o Cadastro Ambiental Rural
 
Os Produtores rurais têm um mês para fazer o Cadastro Ambiental Rural (CAR). No dia 5 de maio termina o prazo determinado pelo Código Florestal para que os proprietários de terras prestem as informações ambientais referentes a situação das áreas de Preservação Permanente, Reserva Legal, Uso Restrito, florestas e vegetação nativa e todas as áreas consolidadas das propriedades e posses rurais do país. Apesar dos apelos do setor agropecuário, o prazo não deve ser prorrogado.

Segundo o diretor de Fomento e Inclusão Florestal do Serviço Florestal Brasileiro, Carlos Eduardo Portella Sturm, em entrevista a CNA, “Não há nenhuma indicação técnica, nem política, para prorrogação do prazo do CAR”.

O CAR foi regulamentado em maio de 2014 e, em maio de 2015, o prazo para cadastro das terras foi prorrogado por um ano. O sistema servirá como base de dados para o controle, monitoramento e combate ao desmatamento no Brasil e para o planejamento ambiental e econômico dos imóveis rurais.

O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, faz um alerta aos produtores canavieiros para que não deixem para última hora a realização do cadastro. “Há sanções para quem não realizar o cadastro, entre elas, a impossibilidade de contrair recursos juntos às instituições financeiras, de forma que não é interessante para o produtor não fazer o CAR. Se houver dúvidas, a Asplan tem um departamento técnico apto para ajudar nesta questão”, afirma o dirigente da entidade.

Últimos dados

O último boletim divulgado pelo Serviço Florestal Brasileiro, até 29 de fevereiro, revela que 269 milhões hectares já foram registrados no Sistema Nacional do CAR (Sicar), que representa 67,6% da área passível de cadastro. Um novo boletim – com os dados de março – deve ser divulgado até a próxima semana. O percentual de área cadastrada na região Norte é de 83,9%; no Nordeste, 38,4%; no Centro-Oeste, 65,6%; no Sudeste, 67,4%; e no Sul, 35,7% da área passível de cadastro já estão no Sistema.

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