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Asplan faz festa surpresa para comemorar aniversário da gerente administrativa da entidade

k1A gerente administrativa da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Hedionara Kiony, foi surpreendida na manhã desta sexta-feira (12), com uma comemoração surpresa, preparada pela direção da instituição, em função de seu aniversário. O evento, que reuniu funcionários, colaboradores, diretores da entidade e familiares da aniversariante, foi realizado no hall do edifício sede da associação em ritmo de festejos juninos, ao som de um quarteto de forró pé de serra.

A aniversariante, que tinha a prerrogativa de faltar o trabalho no dia de seu aniversário, trabalhou normalmente durante o expediente da manhã sem saber da surpresa que estava sendo preparada e só descobriu a festa quando foi até o hall e se deparou com os convidados que já a aguardavam no local. “Não desconfiei de nada. Fizeram tudo sem que eu percebesse”, disse Kiony, que não conteve as lágrimas enquanto abraçava parentes e colegas de trabalho.

Depois de cantado os parabéns, diretores da Asplan, falaram sobre a postura profissional de Kiony e de como ela agrega valor com seu talento à instituição. José Inácio, diretor e ex-presidente da Asplan, enalteceu a diplomacia e facilidade de relacionamento que Kiony tem com os vários diretores da Casa. “Uma de suas melhores qualidades é ser uma profissional  imparcial e buscar desempenhar bem suas funções independente de quem seja presidente ou diretor”, disse José Inácio.

O vice-presidente da Asplan, Raimundo Nonato, elogiou a disposição, compromisso, talento e dedicação da colaboradora. “Muito da organização da Asplan se deve a você Kiony, que com muita determinação, profissionalismo e desprendimento ajuda a todos nós a atender bem os nossos associados”, disse Nonato. O diretor Oscar Gouvêa também elogiou a capacidade profissional de Kiony e sua maneira sempre cordial de tratar e encaminhar os assuntos de interesse da Associação. “Você merece muito mais que essa comemoração pela pessoa que és, pela profissional e pela dedicação que devota à Asplan”, afirmou Sr. Oscar.

A aniversariante, agradeceu os elogios e disse que se sente em casa quando está na Asplan. “Tenho a felicidade de trabalhar num local que gosto muito, onde constitui outra família, além da minha de sangue, numa associação que é exemplo de organização e atuação e que é dirigida por pessoas dignas e que estão em sintonia e unidas sempre com o mesmo propósito que é o de melhor atender aos nossos associados”, agradeceu Kiony, que ganhou um quadro com uma fotografia dela junto a um texto, lido na ocasião pelo presidente da Asplan, Murilo Paraíso, que enaltecia suas qualidades pessoais e profissionais.


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Governo Federal precisa adotar uma política clara para valorizar setor sucroenergético nacional

paulo lealSem uma política definida, setor enfrenta crise que já fechou 60 indústrias e extinguiu mais de 60 mil postos de trabalho

A cobrança de uma política clara para o setor, com definição do papel do etanol na matriz energética brasileira foi consenso em todos os discursos da sessão da Comissão Geral para tratar da crise do setor sucroenergético brasileiro. Realizada nesta quarta-feira (10), na Câmara dos Deputados, a sessão contou com a participação de empresários, trabalhadores e representantes de entidades ligadas ao setor que relataram os problemas enfrentados pelo segmento que contabiliza o fechamento de 60 indústrias nos últimos dez anos e a redução de mais de 60 mil postos de trabalho.

Uma das soluções propostas aos parlamentares durante os debates foi  o retorno da Contribuição de Intervenção Sobre o Domínio Econômico – CIDE, além da atualização de valores que atendam as necessidades do setor. Para o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, que participou da sessão junto com o vice-presidente da Asplan, Raimundo Nonato e do diretor, José Inácio de Moraes, a medida é boa porque estimulará o consumo de etanol que, por sua vez, contribuirá para a valorização do preço da cana-de-açúcar no mercado, mas, Murilo defende que o governo tenha medidas mais direcionadas e definidas para tirar o setor da crise.  “A medida é boa. Com a taxação sobre a gasolina, as usinas tendem a produzir mais etanol, mas precisamos mesmo é de uma política que regulamente o setor de cana-de-açúcar”, destaca ele.

O presidente da Federação dos Plantadores de Cana (Feplana), Paulo Leal, solicitou a adoção de um programa de recuperação de ativos para os setores industrial e agrícola. “São mais de 300 mil desempregados do campo. O governo não pode ficar insensível a essa realidade. É preciso reestabelecer a situação financeira da indústria, que começou a nova safra devendo uma safra e meia e dar fôlego ao produtor de cana que sofre com baixa remuneração da matéria-prima, com a seca no Nordeste, com aumentos de insumos e ainda com a indefinição do pagamento da subvenção”, disse Paulo leal, lembrando que a política do governo nos últimos anos mantiveram artificialmente o preço da gasolina mais baixo do que o do etanol, prejudicando justamente o setor de energia renovável e limpa.

O secretário de Agricultura de São Paulo, Arnaldo Jardim, defendeu a necessidade de definição de políticas estratégicas para resolver a crise do setor sucroalcooleiro e para fixar o etanol na matriz energética do país. “Há cinco anos, 56% da matriz energética era de energia renovável. Esse número diminuiu para 36%. Quando deveria crescer, regrediu”, observou ele.

Já o deputado federal de Alagoas, João Henrique Caldas (SD-AL), autor da solicitação do debate confirmou que as políticas do governo beneficiam os combustíveis de matrizes fósseis, em vez dos oriundos de matriz energética limpa. “Este governo se dedicou desde o primeiro momento a manter artificialmente baixo o preço da gasolina, prejudicando a competitividade do etanol. A resposta do governo tem sido “tímida” e se mostra “estéril” para acabar com a crise em longo prazo. É preciso ajustes tributários para garantir a competitividade do etanol, além da criação de linhas de créditos específicas para o setor”, disse o deputado que lembrou que os problemas climáticos, como a crise hídrica, também têm afetado o setor, que responde por 30% do PIB do setor agrícola do Brasil.

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Sessão da Câmara vai debater crise no setor sucroenergético nacional

murilo mapaAsplan vai participar dos debates que acontecem nesta quarta-feira (10), em Brasília

A crise do setor sucroenergético do Brasil que fechou, nos últimos 10 anos, mais de 60 indústrias sucroalcooleiras em todo o país e desempregou milhares de trabalhadores no campo com a extinção dos postos de trabalho, vai ser debatida nesta quarta-feira (10), no Plenário da Câmara dos Deputados. A iniciativa do deputado federal de Alagoas, João Henrique Caldas, da Frente Parlamentar pela Valorização do Setor Sucroenergético e da Bancada Alagoana tem o objetivo de abrir um diálogo entre a sociedade civil, especialistas e autoridades governamentais para debater a crise do setor e buscar alternativas de soerguimento de um dos setores mais importantes da economia nacional.O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, o vice-presidente da entidade, Raimundo Nonato e o diretor, José Inácio Moraes, vão participar das atividades, fortalecendo a mobilização em defesa do setor.

“A ideia é fazer uma grande mobilização em defesa do setor, que gera milhares de empregos, distribui renda, movimenta a economia, mantém o homem no campo, mas, que, infelizmente não tem tido o devido reconhecimento do governo federal”, desabafa Murilo Paraíso. O presidente da Asplan lembra ainda que enquanto o setor sucroalcooleiro vem enfrentando dificuldades com as secas cada vez maiores, com anos de quedas no preço da cana e o fechamento de diversas usinas pelo país afora, o Governo, ao invés de intervir para estabilizar o preço do álcool, descortinando um horizonte mais promissor para o setor, continua com uma política que quebra a indústria brasileira. “Até o momento o governo só promulgou medidas paliativas para fugir da discussão de políticas públicas que realmente ofereçam segurança energética à população brasileira. O governo precisa chamar para si a responsabilidade. Isso é indispensável para o fortalecimento da matriz energética nacional e para o aumento da oferta de etanol no país”, defende o dirigente da Asplan.

Além dos dirigentes da Asplan, estão sendo aguardadas em Brasília delegações de vários estados formadas por representantes de entidades ligadas ao setor, além de empresários da agroindústria. A expectativa é que os estados produtores de cana mais próximos de Brasília, as exemplo de São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais  levem caravanas em ônibus para participar da sessão. “Vamos pressionar o Congresso Nacional e o governo a encontrar uma solução para a crise do setor”, finaliza Murilo.

 “A iniciativa do deputado JHC foi de extrema valia uma vez que vai propiciar uma grande visibilidade nacional e no parlamento brasileiro da extensão dessa crise. O setor está agradecido ao deputado pela iniciativa”, declarou o presidente do Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira.

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