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Presidente reeleito da Asplan toma posse durante solenidade bastante prestigiada

posse1Presidente da Feplana, Paulo Leal, vice-governador Rômulo Gouveia, presidente da Unida, Alexandre Lima, Secretário de Agricultura, Agamenon Vieira, foram algumas das autoridades que prestigiaram o evento

O presidente reeleito da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Correia Paraíso e a nova diretoria da entidade tomaram posse nesta terça-feira (28), à noite, durante solenidade bastante prestigiada. A cerimônia aconteceu no auditório da Associação, que estava muito bem decorado para a ocasião, e foi prestigiada por diversos representantes do segmento sucroenergético nacional e estadual, de instituições financeiras, políticos, além de representantes de órgãos federais e do governo do estado. Além, de Murilo, tomou posse o vice-presidente  Raimundo Nonato Siqueira, diretores, conselheiros e suplentes para o triênio que vai de 2015 a 2017.

O presidente da Federação dos Plantadores de Cana (Feplana), Paulo Leal que veio à Paraíba especialmente para prestigiar a posse de Murilo e dar-lhe as boas vindas ao cargo, foi o primeiro a falar. “Quero parabenizar a Asplan e toda a sua diretoria pelo importante trabalho que vocês desempenham, pelo apoio nas ações em Brasília e destacar que vocês têm um presidente bastante entusiasmado que abraça as causas do setor com muita satisfação”, disse Paulo Leal o dirigente da Feplana também traçou um panorama na atual conjuntura do setor sucroenergético nacional e destacou sua esperança que no segundo governo Dilma haja mais diálogo com os produtores. “Temos energia da biomassa que o governo não aproveita, um combustível limpo que não é valorizado,  perdemos a renúncia fiscal da CIDE, mais de 70 indústrias fecharam no país e cerca de 50 mil postos de trabalho deixaram de existir. Esse é o panorama atual do setor que precisa ser revisto pela presidenta Dilma no seu segundo mandato. Estamos esperançosos que agora haja maior interlocução do governo com o setor”, disse Paulo Leal.

O presidente da União Nordestina de Plantadores de Cana (Unida), Alexandre Lima que também prestigiou a posse, destacou as lutas pela subvenção, pela manutenção da Lei 4870 e tantas outras ações que contaram com o apoio da Asplan. “Faço questão de exaltar o trabalho de Murilo e sua equipe em defesa do setor. Nós passamos e estamos passando por muitos problemas, por situações complicadas, mas estamos na luta, juntos. O agronegócio é o setor que gera mais receita, emprego, dignidade, e a gente não pode ficar a mercê da sorte. Não vejo o Nordeste produzindo cana sem a subvenção, por isso tenho esperança que vamos resolver essa questão e sermos mais ouvidos pelo governo”, afirmou o dirigente da Unida, parabenizando a nova diretoria da Asplan e o governo da Paraíba pelo empenho na ajuda ao setor local.

Ainda discursaram na posse, o secretário de Estado da Agricultura Adjunto, Rômulo Montenegro, que representou o governador Ricardo Coutinho na solenidade, destacou a importância do setor para o desenvolvimento do Estado e elencou avanços da primeira gestão do governo que serão ampliados neste segundo mandato. “O governador Ricardo Coutinho pediu que eu externasse em seu nome a satisfação da recondução do atual presidente, reiterando o compromisso dele com o setor em não apenas continuar, mas ampliar as ações de distribuição de cana-semente, da política tributária e de reintegração de posse de terra”, disse Rômulo. Ele adiantou que o governo estuda a possibilidade de ampliar o programa de distribuição de cana-semente, incluindo insumos, a exemplo de fertilizantes.

O vice-governador, Rômulo Gôuveia, também usou a tribuna, enaltecendo a importância do setor canavieiro na economia local e tornou pública a disposição de continuar a defender a classe produtiva, a partir do próximo ano, como deputado federal, em Brasília. Outras autoridades também fizeram parte da mesa da solenidade, a exemplo do deputado estadual Gervásio Maia, do imortal da Academia Paraibana de Letras, Damião Ramos Cavalcanti, do representante da Faepa, Vanildo Pereira, do consultor Gregório Maranhão, do representante das indústrias, Edmundo Barbosa, e da Fetag, Liberalino Ferreira. O presidente da Feplana, Paulo Leal foi quem deu a posse solene a Murilo Paraíso.

O presidente reeleito da Asplan encerrou os discursos, enaltecendo as lutas e ações encampadas nos últimos três anos, agradecendo a colaboração dos funcionários, diretores, conselheiros, dos industriais, dos representantes das associações e dos políticos que abraçaram as causas do setor. “Foram anos difíceis esses. Enfrentamos a pior seca dos últimos 40 anos, perdemos produtividade, convivemos com a baixa remuneração da matéria-prima, tendo que arcar com aumentos dos insumos, salários, etc, mas sobrevivemos e estamos unidos o que é mais importante”, disse Murilo, elencando os avanços da Associação e as ações que implementará para torná-la ainda mais combativa e forte. “Vamos ampliar nossos treinamentos, com a realização de mais palestras técnicas, vamos intensificar nossas idas a Brasília para pressionar o governo no atendimento de nossos pleitos, vamos revitalizar e readequar o nosso prédio sede, com a otimização dos espaços, mudanças e readequações, além de locações mais rentáveis, enfim, vamos trabalhar ainda mais”, destacou Murilo, que no final chamou todos para conferir a publicação “Asplan: História e desafios’, lançada na noite desta terça-feira, como coroamento de um mandato que fez a Asplan ainda mais forte e agora, com o livro, eterna na literatura canavieira brasileira. A solenidade foi encerrada com o lançamento do livro e com um coquetel de confraternização no hall da entidade.

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Asplan lançará publicação sobre a história da entidade e da cana-de-açúcar na Paraíba

capa livroA Associação dos Plantadores de Cana-de-Açúcar da Paraíba (Asplan) lançará, nesta terça-feira (28), durante a solenidade de posse da nova diretoria da entidade, o livro/álbum “Asplan – História e Desafios”. A publicação não só resgata a história da atividade canavieira no estado, mas também apresenta pesquisas e dados estatísticos oficiais que mostram a real dimensão que a cana-de-açúcar já teve e tem na economia do país. Outro tema abordado é a crise que atualmente atinge o setor sucroalcooleiro e que já fechou cerca de 70 usinas em todo o país, bem como retirou o emprego de cerca de 60 mil pessoas. O lançamento da publicação ocorrerá às 17h, no auditório da Asplan, na Rua Rodrigues de Aquino, 267, Centro de João Pessoa.

Amplamente ilustrada, a publicação conta com 108 páginas. O projeto editorial leva assinatura dos jornalistas Agnaldo Almeida e Carlos César Muniz, com projeto gráfico do designer Mário Miranda e apoio da equipe da News Comunicação, que faz a assessoria de imprensa da entidade. “O livro resgata um pouco história que construímos e os desafios que enfrentamos ao longo do tempo para manter a atividade como sendo um dos mais importantes pilares da economia da Paraíba”, resume o presidente da Asplan, Murilo Correia Paraíso, destacando que o setor canavieiro assegura a criação de empregos na zona rural e gera receitas para os cofres públicos, mas que ainda assim passa por crise e não tem o devido reconhecimento.

Tanto é assim que na publicação os autores questionam o fato de que durante mais de 300 anos, no período do Brasil Colônia, o país dependeu basicamente do cultivo da cana e da exportação do açúcar, chegando até a atingir duas vezes o lucro obtido com o ouro e quase cinco vezes o lucro obtido com a comercialização de outros produtos agrícolas e, hoje, o setor está em crise mesmo com terra boa, mão-de-obra e tecnologia. “Na publicação são apontadas as causas da crise e como o setor está fazendo para dar continuidade à atividade mesmo com todas as dificuldades”, comenta Murilo.

Fundada em 1957 como entidade representativa dos produtores de cana-de-açúcar da Paraíba, a Asplan tem hoje mais de 1.800 associados, sendo que mais de 90% desse montante é composto por pequenos e médios plantadores. O setor local, formado por indústrias e produtores canavieiros,  são responsáveis pelo cultivo de 130 mil hectares de cana e pela geração de 40 mil empregos diretos em épocas de safra como agora, além de outros milhares de indiretos em toda a zona litorânea e do Agreste e Brejo paraibanos, que reúnem, juntos, 36 municípios produtores de cana-de-açúcar na PB.

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Diretoria da Asplan parabeniza Ricardo pela vitória e espera que o segundo mandato de Dilma tenha um olhar mais atento com o setor

reuniao ricardoComo entidade apartidária, a Asplan se manteve neutra em todo o processo eleitoral

Como uma entidade apartidária, que congrega cerca de 1.800 produtores de cana-de-açúcar, 90% deles de pequeno e  médio porte, a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) não tem preferências de candidaturas, nem de partidos políticos. Por isso, em nível local, como a entidade mantém boas relações com o atual governador Ricardo Coutinho, a vitória do socialista  foi recebida com naturalidade e tranquilidade pela diretoria da Asplan. “Com o governo Ricardo, assim como o de Cássio, mantivemos diálogo e parcerias produtivas, de forma que a Paraíba reelegeu Ricardo e temos que parabenizá-lo pela vitória, renovando o nosso compromisso de unir forças com o governo para o crescimento e desenvolvimento do setor canavieiro do Estado”, destaca o presidente da entidade, Murilo Paraíso, que também foi reeleito para novo mandato recentemente e cuja posse acontece nesta terça-feira (28).

Murilo lembra que como entidade apartidária, a Asplan, no período de campanha, se reuniu com os dois principais candidatos ao governo do estado para expôr a situação do setor e elencar as medidas que o fortaleceriam. “Entregamos tanto a Ricardo, em reunião na Granja, quanto a Cássio, em nossa sede, documentos que retratam a realidade dos produtores de cana, atualmente, e nossas demandas para que o setor se fortaleça e volte a crescer em nosso Estado, de forma que Ricardo tem subsídios para fazer um segundo mandado ainda mais promissor para o setor canavieiro porque já conhece de perto a nossa realidade e  reconhece a nossa importância”, destaca Murilo. Ele se disse esperançoso em novas parcerias com o Estado, a exemplo da distribuição da cana-semente, da possibilidade de trazer uma misturadora para a PB, da parceria para revitalização de estradas, etc.

Em relação à vitória de Dilma, a diretoria da Asplan espera que no segundo mandato a presidenta tenha um olhar mais cauteloso e direcionado para o setor sucroenergético nacional e retome as discussões sobre a adoção de uma política permanente de proteção ao setor que não teve a devida atenção por parte do governo federal nos últimos anos. “Cerca de 70 indústrias fecharam as portas nos últimos dez anos e cerca de 60 mil empregos deixaram de existir por causa disso. A política energética nacional privilegiou a gasolina em detrimento do álcool, um combustível limpo e 100% nacional, e isso precisa ser revisto urgentemente antes que seja tarde demais”, afirma Murilo.

O presidente da Asplan disse ainda que os produtores do Nordeste esperam também que a presidenta assine logo a autorização para o pagamento da subvenção, referente à safra 2012/2013. “Essa é uma ajuda emergencial, mas de suma importância para o equilíbrio da atividade em nossa região cujo baixo preço pago pela matéria-prima, atualmente, não cobre sequer os custos de produção”, disse Murilo, lembrando que os produtores também vão pleitear junto ao governo a efetivação do pagamento da subvenção como uma política pública permanente, ou seja, com lei específica e rubrica definida, para enfim equalizar o setor Nordeste com o Sudeste.

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