Diretor da Asplan pede auxílio de José Maranhão para liberação dos recursos da subvenção econômica para produtores de cana

diretoria zeUm encontro agradável e bastante providencial para a classe dos produtores de cana aconteceu neste último sábado (08), na fazenda Fundo do Vale, de propriedade do médico Fernando Rabelo Filho, no município de Sapé. Neste dia, o diretor-secretário da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Pedro Jorge Coutinho, participou de um Dia de Campo, quando também se encontrou com o senador eleito da Paraíba, José Maranhão, convidado para o evento. Além da troca de conhecimento acerca da cana-de-açúcar, que Fernando Rabelo Filho também cultiva, Pedro Jorge e José Maranhão visitaram áreas de cultivo de abacaxi irrigado e confinamento de gado de corte. Na ocasião, Pedro Jorge solicitou ao senador eleito seu empenho junto ao governo federal no sentido de liberar a subvenção econômica para o Nordeste.

A classe canavieira da região vem lutando para incluir a fonte de recurso da subvenção nas despesas governamentais do próximo ano. O benefício, orçado em R$ 170 milhões, foi garantido pela lei 12.999/14 desde julho, mas o Governo Federal ainda não liberou os recursos. Segundo Pedro Jorge, o apoio do senador será de extrema importância para garantir o pleito. “Serão oito anos no Senado e precisaremos do apoio dele no Congresso para destravar essa e outras questões que envolvem o setor”, comentou Pedro Jorge, frisando que José Maranhão classificou o montante de R$ 170 milhões importante para o Nordeste e concordou que diante das dificuldades dos plantadores, o pagamento se torna imprescindível.

“Só na Paraíba temos produtores de 36 municípios e receberemos cerca de 10% desse valor. O senador achou, inclusive, o valor acanhado diante das dificuldades”, exclamou o dirigente da Asplan, na ocasião, acrescentando que Maranhão afirmou, inclusive, que o valor não compromete o Tesouro Nacional e que pretende apoiar a produção canavieira e acompanhar de perto os pleitos do setor.

Pedro Jorge explicou que o setor passa, hoje, por uma crise, visto que a produção da cana não tem remunerado o plantador. Ele destacou que na última safra os custos com produção da cana foram de R$ 93,00 a tonelada, sendo que a mesma cana foi vendida a R$ 63,00. “Ficamos com uma defasagem de R$ 30,00. A lei que criou a subvenção nos garante o pagamento de R$ 12,00 pela tonelada, até o limite máximo de 10 mil toneladas de cana, mas ainda ficamos num hiato de R$ 18,00”, explicou Pedro Jorge. Nesse cenário, é imprescindível e urgente para a continuação da atividade canavieira no Nordeste a liberação desses recursos”, destacou o diretor da Asplan. 

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