Presidente da Asplan elogia iniciativa de deputado paraibano que pede agilidade na apreciação do PL sobre perdão de dívidas de agricultores
Murilo Paraíso, presidente da Asplan, elogiou a iniciativa do deputado Tovar Correia Lima e disse que PL ajudará muitos agricultores paraibanos
A iniciativa do deputado estadual, Tovar Correia Lima (PSDB), que durante viagem à Brasília, nesta terça-feira (26), solicitou urgência na tramitação de projeto que trata sobre o perdão de dívidas oriundas de operações de crédito rural na área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), recebeu elogios da classe produtora da Paraíba, especialmente, dos integrantes da Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) que tem muitos associados que seriam beneficiados com esse projeto.
“A classe produtiva precisa de parlamentares que a defendam e neste caso específico das dívidas é até uma forma de fazer justiça e estimular o homem no campo. As dívidas agrícolas, em sua imensa maioria, são oriundas de operações de crédito para manter a produção, o homem no campo e essas dívidas com juros e multas, se tornaram impagáveis, daí a importância desse projeto que beneficia os pequenos produtores, àqueles que pegaram crédito para continuar produzindo, por isso nada mais justo esse perdão”, afirmou Murilo, elogiando a iniciativa do deputado Tovar Correia Lima.
A solicitação do deputado foi feita através de ofício entregue no gabinete da deputada federal, Tereza Cristina (PSB), relatora do referido PLS 5.860/2013 na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara Federal. Segundo publicações divulgadas na imprensa paraibana, a parlamentar se comprometeu a emitir o seu parecer ainda esta semana sobre a matéria. O PL trata sobre a gravidade da situação dos agricultores que têm pendências junto aos bancos do Nordeste e ao Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).
Ainda segundo o dirigente da Asplan, o problema do endividamento rural do Nordeste é antigo e se agravou, ainda mais, nos últimos anos. “Estamos enfrentando uma das piores secas da história. Somente no setor canavieiro, perdemos mais de 30% da produção na safra passada. Isso compromete a produção, reduz a lucratividade e a consequente quitação dos débitos pelos produtores que agora, com a obrigatoriedade do Tribunal de Contas da União (TCU) executar as dívidas em um curto período de tempo, ainda são ameaçados com o leilão e perda de suas propriedades”, finaliza Murilo.