30 de junho de 2017

Redução da emissão de carbono passa pela adoção de combustíveis menos poluentes

“O Ethanol Summit foi um evento fantástico e super importante para o futuro do nosso país, pois o foco dos debates do evento foi a definição de estratégias para diminuir a emissão de carbono em meios de transporte, que representam 1/4 da emissão de gases de efeito estufa no mundo. E, nesse contexto, o etanol, que reduz em 90% as emissões se comparado com a gasolina, ocupa uma posição estratégica e coloca o Brasil em vantagem na questão da descarbonização, já que além de grandes produtores de cana-de-açúcar e etanol, temos um enorme potencial a ser explorado”. Foi desta forma que o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, avaliou o Ethanol Summit, que foi realizado em São Paulo, nos últimos dias 26 e 27.

Murilo que junto com o presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), Alexandre Lima, participou do evento, destaca a importância do setor sucroenergético nacional. “Nós respondemos por 2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e empregamos mais de 1 milhão de pessoas”, lembra Murilo. Para ele, o programa RenovaBio, que busca diminuir emissões no setor de transporte tende a valorizar os biocombustíveis, que são menos poluentes e renováveis. “Como diz o adágio popular, o Brasil ‘tem a faca e o queijo’ basta, apenas, ter políticas que valorizem o setor e que estimulem o investimento na produção dos biocombustíveis. A implementação do RenovaBio não é somente boa para o país, porque ela terá reflexos em todo o planeta”, finaliza Murilo, enaltecendo as atividades do Ethanol Summit.

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Asplan participa de café da manhã que debateu Programa RenovaBio em Brasília

O restaurante do SENAC, localizado no 10ª andar, do anexo 4, da Câmara dos Deputados, teve uma movimentação diferente nesta quarta-feira (28). Isto porque, o local foi o local escolhido para a realização de um café da manha, que reuniu políticos, empresários do setor sucroenergético, dirigentes de entidades ligadas ao setor produtivo, além de representantes quatro frentes parlamentares. Em pauta a apresentação do programa RenovaBio, que tem como objetivo expandir a produção de biocombustíveis, entre eles o etanol, o biodiesel, o biogás e o bioquerosene. O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, prestigiou o evento promovido pela Cãmara, em parceria com União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).

O Renovabio, explica Murilo Paraíso, foi lançando no final de 2016 pelo governo federal, para garantir o cumprimento de um compromisso assumido na 21ª Conferência do Clima (COP21), em 2015, junto com outros países, com as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa. O Brasil se comprometeu a reduzir em 43% a emissão de gases, até 2030.

Ainda segundo Murilo, o Brasil só vai conseguir cumprir o que acordou se adotar uma política de estímulo a produção e consumo de biocombustíveis. “A emissão de gases é um assunto sério e que precisa ser encarado como prioridade não apenas pelo governo, mas, por toda a sociedade”, afirma Murilo, lembrando que a redução do uso dos combustíveis fosseis passa também pela mudança da mentalidade das pessoas. “Muitas vezes, é vantagem abastecer o carro flex com álcool, mas, se abastece com gasolina”, lembra ele.

Além de técnicos e representantes do governo federal, integrantes da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel, da Frente Parlamentar pela Valorização do Setor Sucroenergético, da Frente Parlamentar Mista da Agropecuária e da Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos falaram sobre o Renovabio e assuntos correlatos durante o café da manhã.

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