15 de novembro de 2018

AFCP e Sindicape, órgãos canavieiros em Pernambuco, também apoiam

Na última semana, após a indicação do presidente eleito Jair Bolsonaro para que a deputada federal Teresa Cristina (DEM-MS) seja a ministra da Agricultura no seu governo, a Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), representada pelo presidente Alexandre Andrade Lima, declarou apoio à indicação e à deputada, líder da Frente Parlamentar do Agronegócio no Congresso Nacional. Em vídeo, o dirigente da Feplana, entidade que representa 70 mil produtores rurais nos estados produtores de cana, destaca o grande conhecido de Teresa no setor, o que a levará a ser uma grande ministra para desenvolvimento socioeconômico do país.

As palavras do dirigente também se estendem ao seu estado natal, que é Pernambuco, onde ele preside a Associação dos Fornecedores de Cana (AFCP) e uma cooperativa rural onde reúne 700 produtores responsáveis por gerir uma usina local. O fornecedor de cana pernambucano Gerson Carneiro Leão, que preside o Sindicato dos Cultivadores de Cana em PE (Sindicape) e uma outra cooperativa que administrar outra usina no local, também gravou vídeo em apoio à indicação de Teresa para a Agricultura. “Parabenizo Bolsonaro pela escolha da parlamentar. O agronegócio está de parabéns pela escolha da deputada, conhecedora do setor”, realçou.

Um projeto piloto de manejo nutricional, desenvolvido graças a uma parceria da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) e a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) está aumentando a produtividade de canaviais na Paraíba. Nesta terça-feira (13), os produtores que participam do projeto, sob a coordenação do professor e consultor Dr. Emídio Cantídio, se reuniram para avaliar os resultados que já apontam aumento na produtividade por hectare.
De acordo com o diretor do Departamento Técnico da Asplan (DETEC), Neto Siqueira, o projeto, que começou no ano passado, em propriedades de oitos produtores ligados à Asplan, já apresenta resultados bem positivos. “Saímos de 55 toneladas por hectare para 75 toneladas, graças ao manejo nutricional adequado”, afirma Neto. Na Fazenda Maracanã, em Santa Rita, de propriedade do produtor Raimundo Nonato, a produtividade passou de 50 para 60 toneladas por hectare.
O experimento, que deverá ser expandido em breve, está sendo realizado em propriedades localizadas nas áreas da Mata Norte, Sul e Agreste, nos municípios de Mataraca, Itapororoca, Mamanguape e Santa Rita.