6 de outubro de 2022

Asplan promove palestra para orientar produtores sobre queimadas a fim de evitar danos em redes elétricas

A queima da cana-de-açúcar é uma ação corriqueira em tempos de safra como agora e todas as queimadas realizadas pelos produtores canavieiros são devidamente controladas e programadas feitas, exclusivamente, à noite e, inclusive, com aporte de carros-pipa. E é justamente para reforçar esse compromisso de fazer as queimadas de forma segura que a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) promove na próxima segunda-feira (10), uma palestra para seus associados com o Coordenador de Manutenção de Transmissão da Companhia Energética da Paraíba – Energisa, Eduardo Catarino. A palestra acontecerá na sede da entidade, em João Pessoa, das 8h30 as 9h30.

O presidente da Asplan, José Inácio de Morais, reitera que os produtores repudiam os incêndios criminosos e ilegais em canaviais e quando estes ocorrem não são de responsabilidade dos produtores, que também são prejudicados com a prática ilegal de queimadas. “Nós, produtores de cana, temos uma responsabilidade muito grande no tocante às queimadas e todas as ações neste sentido que são conduzidas por nós seguem todas as normas de segurança e são controladas do começo ao fim”, afirma o dirigente canavieiro.

José Inácio lembra ainda que a maior parte dos focos de incêndio nas plantações de cana tem origem nas áreas limítrofes com rodovias e geralmente ficam próximo às comunidades e começam com bitucas de cigarro jogadas acesas em terreno com palha seca ou quando se faz a limpeza de terrenos com fogo e ele se alastra sem contenção. “Esses incêndios criminosos não são provocados pelos produtores”, reforça ele, destacando que além de danificar a fiação elétrica, a queima ilegal também prejudica os produtores que perdem com essa ação já que tem sua cana queimada sem programação de corte.

“O nosso objetivo na Asplan será para aproximar a Energisa dos plantadores de cana e também para esclarecer algumas ocorrências de queimadas nas redes elétricas. É uma ação de orientação e parceria mesmo, a exemplo do que fizemos no ano passado”, reforça Eduardo Catarino.

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Produtores terão ponto de recolhimento itinerante para realizarem a logística reversa de embalagens de agrotóxicos nesta quinta-feira

O descarte incorreto de embalagens de agrotóxicos além de ser ilegal, pode acarretar em contaminação de solo, mananciais e rios. Daí porque a logística reversa, que assegura a destinação correta para as embalagens, ser uma ação tão importante para a proteção do meio ambiente. Nesta quinta-feira (6), das 8h às 15h, os produtores rurais de cidades próximas ao município de Pedras de Fogo, no litoral Sul da Paraíba, terão à disposição um ponto de coleta para entrega de embalagens vazias. O local de recolhimento será no antigo Posto Fiscal, na entrada do município de Pedras de Fogo.

A ação, denominada Recolhimento Itinerante, conta com o apoio do Governo do Estado, através da Secretaria do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (SEDAP), e com a parceria da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Associação dos Revendedores de Produtos Agropecuários do Nordeste (ARPAN) e da Federação Nacional das Associações de Centrais e Afins (FENACE) e da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

O objetivo da ação, explica diretor do Departamento Técnico da Asplan, Neto Siqueira, é facilitar e estimular o recolhimento dos recipientes, em atendimento ao que determina à Lei federal nº 9.974 de junho de 2000, que dispõe sobre a logística reversa de embalagens de agrotóxicos. “O descarte correto das embalagens é obrigatório e a disposição de um posto de coleta, como esse que será montado em Pedras de Fogo, facilita essa ação de destinação correta das embalagens vazias”, destaca Neto, lembrando que tudo o que for arrecadado será destinado a uma unidade de recolhimento da ARPAN.  Ele lembra ainda que é necessário realizar a tríplice lavagem antes de encaminhar as embalagens para o posto de coleta.

O presidente da Asplan, José Inácio de Morais, destaca que a Associação bem como os produtores canavieiros estão comprometidos não só em cumprir a Lei, mas em preservar o meio ambiente. “Todos sabem que não podemos queimar, enterrar, nem jogar em lixo comum essas embalagens. Isso é contra a lei, pode contaminar o meio ambiente e prejudicar a saúde das pessoas”, destaca José Inácio, lembrando que a legislação que regula essa questão das embalagens de agrotóxicos só permite que o produtor guarde recipientes vazios até um ano. “Depois disso, é preciso que ele faça a logística reversa e essa ação desta quinta-feira acontece com esse propósito de ajudar o produtor a descartar corretamente as embalagens”, finaliza o dirigente canavieiro, convidando os produtores, especialmente, os produtores de cana-de-açúcar a prestigiar a ação em Pedras de Fogo.

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