27 de outubro de 2023

Informe Climático – Outubro de 2023

Nº 08/2023 - 26 DE OUTUBRO DE 2023

FENÔMENO EL NIÑO EVOLUI COM MENOR INTENSIDADE E SEUS IMPACTOS DEVEM REDUZIR NO DECORRER DE 2024

CLIMA - CONDIÇÕES ATUAIS

Figura 01 – Anomalia de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) em 26/10/2023. (Fonte: Tropicaltidbits.com).

Sobre o Oceano Pacíficio Tropical, o fenômeno El Niño apresenta lenta evolução e anomalias pouco representativas em relação ao previsto pela grande maioria dos modelos.  Assim, temos que as Temperaturas da Superfície do Mar (TSM) evoluiram aquém do esperado e modula-se um evento com temperaturas em torno de 2,5oC, acima da média, próximo a área do Niño 3.4 (área central do Oceano Pacífico).

Gradativamente às TSM mais aquecidas, do que a média, estão se distribuindo mais para parte central do Oceano Pacífico Tropical evoluindo assim, para um padrão de um El Niño não Canônico, ou seja, não configurando um El Niño padrão e sim um evento classificado como Modoki, com estabelecimento e atuação prevista para final de novembro.

Assim, o atual evento de El Niño gradativemente se desconfigura, dando evolução ao padrão El Niño Modoki que, como efeito direto, promove evoluções favoráveis à precipitações pluviométricas sobre o Nordeste do Brasil (em que ainda transcorre o período normal de estiagem) e também tem caracteristicas de induzir a condição de estiagem na região Amazônica, como de fato está ocorrendo e impactos favoráveis particularmente no setor leste do Nordeste do Brasil (NEB).

Com relação a bacia do Atlântico Tropical, costa leste da América do Sul, a Temperatura da Superfície do Mar ainda predomina com anomalias negativas de TSM, o que é desfavorável a geração de instabilidades para a atmosfera, e que mantêm o tempo com reduzida nebulosidade e sem ocorrência de precipitações, apenas fracas e passageiras.

TENDÊNCIA TEMPO E CLIMA

Figura 02 – Anomalia semanal de temperatura da superfície do mar, com relação a média global período de 21 a 26/10/2023. Áreas circuladas em azul indicam tendência de temperaturas abaixo da média e em vermelho acima. Fonte: www.tropicaltidbits.com

Neste período normal de estiagem sobre o Nordeste do Brasil, no decorrer de praticamente toda a primavera, o clima terá a influência do fenômeno El Nino, mas as Temperaturas da Superfície do Mar (TSM) não estão evoluindo para a configuração de um evento mais representativo e começaram a apresentar uma sensível redução das TSM, nestas últimas semanas, conforme indicativo da figura 02, mostrando um resfriamento em praticamente toda a área de atuação do fenômeno ENOS, com anomalias negativas de TSM ao longo do Ocenao Pacífico tropical leste. 

Deste modo, a tendência climática é que o fenômeno ENOS continue a enfraquecer, em intensidade média e área de atuação, e conforme já previsto o fenômeno ENOS não deverá evoluir plenamente no decorrer do ano de 2024. 

Na figura 02, no quadro azul, pode ser observado que as anomalias de temperatura da superfície do mar estão negativas em praticamente toda a bacia tropical do Pacífico, e no Atlântico tropical, quadro vermelho há um indicativo de aquecimento sobre a bacia tropical leste, e que permanecendo assim, deverá evoluir favoravelmente para a melhoria da qualidade das precipitações pluviométricas no período mais chuvoso da região e deve favorecer o ínicio do período chuvoso do setor leste, desde que, esta tendência, permaneça com essa configuração.

Deste modo, essa oscilação de redução registrada na TSM, no decorrer dessa última semana do mês de outubro, converge com a redução das anomalias de temperatura sobre águas superfícias no Oceano Pacífico tropical e que deve causar uma redução da área de evolução do fenômeno.

Assim, com a mudança gradativa da evolução do fenômeno El Niño sobre a bacia do Pacífico, embora muito lenta e com variações, vislumbra-se uma condição climática com um quadro de melhores perpectivas climáticas para o período mais chuvoso de 2024.

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Ação de recolhimento de embalagens plásticas usadas em Itapororoca consegue arrecadar 850 kg em apenas um dia

Nesta quinta-feira (26) aconteceu mais um dia de ação de recebimento de embalagens vazias de defensivos agrícolas. Desta vez, a arrecadação aconteceu no posto de Itapororoca quando os produtores descartaram corretamente 850 kg, o equivalente a 0,85 tonelada de embalagens, de variadostamanhos e materiais. Na ação anterior, realizada em Pedras de Fogo, no último dia 18, a ação de descarte atingiu 1,8 tonelada o equivalente a 1.831.2 kg. Somando os dois descartes, chega-se a um montante de 2,681.2 kg.

Em Itapororoca a arrecadação ficou assim distribuída: 1.044 unidades de embalagens plásticas rígidas de 1 litro, 436 unidades de 5 litros,  118 unidades de 10 litros, 198 unidades de  20 litros, além de 270 kg de embalagens de papelão e mais 110 kg de embalagens flexíveis.

Já em Pedras de Fogo, foram recolhidas 2.503 unidades de embalagens plásticas rígidas, sendo 548 unidades de 1 litro, 872 unidades de 5 litros,  31,6 kg de embalagens de 10 litros, 1004 unidades de  20 litros, além de 215 kg de embalagens de papelão e mais 180 kg de embalagens flexíveis.

A logística reversa de embalagens de defensivos agrícolas permite que recipientes utilizados tenham uma destinação correta após o uso, evitando a contaminação de solo, mananciais e rios. Ambas as arrecadações foram destinada a Associação dos Revendedores de Produtos Agropecuários do Nordeste (ARPAN).

Para o diretor do Departamento Técnico da Asplan, Neto Siqueira, ações deste tipo devem sempre acontecer para facilitar o descarte correto por parte dos produtores. “É muito bom quando a gente tem esse tipo de ação que facilita nossa logística de descarte”, disse ele, lembrando que a legislação exige que esse descarte seja feito de forma correta, o que evita a contaminação de solo, mananciais e rios. “A legislação proíbe que se queime, enterre ou se jogue em lixo comum essas embalagens e a gente sabe que o produtor só pode guardar recipientes vazios até um ano e que depois deste prazo, obrigatoriamente, tem que fazer a logística reversa, então, é muito bom quando há a disponibilidade destes postos de coleta”, finalizou ele.

A ação tanto do dia 18, quanto essa do dia 26, foi denominada Recolhimento Itinerante e além do apoio da Asplan, teve a participação da Associação dos Revendedores de Produtos Agropecuários do Nordeste (ARPAN), Federação Nacional das Associações de Centrais e Afins (FENACE) e do Governo do Estado, através a Secretaria do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (SEDAP).

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Associados da Asplan são homenageados durante evento promovido pela Yara Brasil em João Pessoa

O evento promovido pela Yara Brasil, na noite da quinta-feira (25), em um restaurante de João Pessoa, foi muito além de um encontro de ampliação de conhecimentos. Isto porque, além da palestra do Engenheiro Agrônomo, Hugo Amorim Rodrigues, sobre “Manejo do manganês nos tabuleiros da Paraíba e Rio Grande do Norte” e participações de representantes da empresa, o evento se desdobrou em homenagens a clientes e produtores, se transformando também num grande congraçamento. Entre os homenageados destacaram-se diretores e associados da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) e o consultor Benon Barreto, que aos 87 anos continua na ativa, inclusive, trabalhando uma fórmula líquida própria de NPK que, segundo ele, será seu último legado para o setor produtivo canavieiro.

O evento foi aberto pelo representante da Yara, Damião Souza, que deu as boas-vindas aos convidados e falou sobre a programação. Em seguida, Hugo Amorim proferiu uma palestra sobre a importância do manejo correto do manganês, a partir de um estudo realizado na Usina Monte Alegre, na Paraíba, que comprovou que esse manejo correto impacta diretamente na melhoria da produtividade. O Engenheiro Agrônomo da Yara, Edwwin Assunção, falou sem seguida sobre as características e benefícios do Yara Mantrac e Ênio Meneses, Técnico Comercial da Yara, encerrou as apresentações dando detalhes comerciais dos produtos da empresa.

As homenagens aconteceram logo em seguida, sendo o consultor Benon Barreto  o primeiro a receber o troféu de reconhecimento profissional que seria, posteriormente, entregue a vários presentes, sendo boa parte deles representantes do setor canavieiro da Paraíba e Pernambuco. Em seu agradecimento, Benon destacou a longa trajetória no setor produtivo. “Essa homenagem tem muitos kilometros rodados, mais precisamente, 70 anos de cana e representa os meus 87 anos de idade. Já recebi muitas homenagens, mas a cada uma delas vamos reconhecendo o epílogo da vida. Hoje estou com baixa visão, mas muito alegre porque olho para trás e me orgulho da caminhada e ainda não parei, pois estou produzindo o que considero meu último legado para o setor que é uma fórmula de adubação líquida de NPK”, disse ele, que também discorreu sobre as dificuldades e desafios de se produzir cana em tabuleiros costeiros da Paraíba e Rio Grande do Norte.

O segundo vice-presidente da Asplan, Raimundo Nonato Siqueira, também foi um dos homenageados da noite e um dos poucos a discursar. “Estamos honrados e privilegiados em estar aqui, num evento e congraçamento promovido pela Yara, uma empresa que não se preocupa apenas em vender os seus produtos, mas, tem uma preocupação de alimentar o mundo e ao mesmo tempo preservar o planeta e isso coincide também com a nossa preocupação de produzir respeitando o meio ambiente e natureza. O agronegócio brasileiro está em sintonia com essa visão de mercado que tem a Yara”, disse Nonato que é cliente da empresa há mais de dez anos e usa os produtos Yara nas suas propriedades localizadas em Santa Rita, Alhandra e Conde.

O primeiro vice-diretor Administrativo/Financeiro da Asplan, Carlos Heim, também foi homenageado na noite. Cliente da Yara há quase dez anos, ele destaca a qualidade, eficiência, a entrega correta, entre outros diferenciais da empresa, como fatores preponderantes na decisão de compra de produtos Yara. “Eles são muito corretos, fazem a entrega no prazo acordado, a carga chega lacrada, nunca recebi produto com sacaria danificada,  e apesar de não ter ainda um estudo específico para mesurar resultados, já percebi melhoria na produtividade de meu canavial com uso do Mantrac nas propriedades de Santa Rita e Cruz do Espírito Santo”, disse Carlos que estima esse aumento em, pelo menos, 5%.

O Diretor do Departamento Técnico da Asplan, Neto Siqueira, e o Engenheiro Agrônomo da Asplan, Luis Augusto, também foram homenageados no evento, assim como a Vice-Diretora Secretária da Asplan, Ana Cláudia Santana de Andrade Tavares, o Conselheiro Fiscal da Asplan, Antônio Celso de Morais Andrade Neto, e os associados Domingos Sávio, Gutemberg Morais Andrade, Adriano de Barros Marques, Rodrigo Coutinho, Antônio Coutinho e Adriano Marques.

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