28 de agosto de 2024

Associados da Asplan conhecem ferramenta da Agrichem e assistem palestra sobre manejo com o Moddus da Syngenta

O PAMnutri – Programa Agronômico de Monitoramento Nutricional da Agrichem foi apresentado nesta quarta-feira (28), durante evento técnico promovido pela Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) para seus associados. A apresentação da ferramenta, que é gratuita para clientes Agrichem, foi feita pelos Engenheiros Agrônomos, Caroline Maria Macedo e Thomas de Albuquerque Ferraz. Na segunda parte do evento, o representante da Syngenta, Alberto Paulino Júnior, falou sobre Manejo de Maturação com o Moddus.

A partir do tema ‘Rastreabilidade Nutricional” os representantes da Agrichem apresentaram a plataforma PAMnutri, que é exclusiva da empresa, e se constitui numa recomendação baseada em duas análises, uma química, do solo, e a outra de extrato de saturação, e que leva em consideração também aspectos da localidade, tais como, georeferenciamento, precipitação média da cultura, estimativa de produtividade que possibilita gerar um relatório completo que inclui ações de correção de solo, adubação, adubação foliar, respeitando o ciclo e as necessidades da cultura.

“A PAMnutri é uma plataforma gratuita e estamos à disposição para dar um suporte técnico”, disse Caroline Maria. Para ter acesso a ferramenta, basta que o produtor entre em contato com a Agrichem, com a Supra Agrícola ou com a Central de Adubos. O relatório que é gerado com os estudos na propriedade é disponibilizado no celular ou computador do produtor.

O agrônomo da Asplan, Luis Augusto, que assistiu a palestra, destaca a importância desse serviço. “A PAMnutri é uma ferramenta excelente que a empresa Agrichem vem disponibilizando para as usinas e fornecedores que permite quantificar não só os nutrientes presentes no solo, como também o que efetivamente está disponível e, com base nisso, o produtor identifica os níveis adequados, os que estão em excesso, e a necessidade de complementar ou não e faz as devidas correções”, afirma Luis.

Já na palestra ‘Manejo de Maturação com Moddus’, Alberto Paulino da Silva Júnior, da Syngenta, abordou os principais fatores e parâmetros que influenciam na maturação da cana-de-açúcar no Nordeste, incrementando melhorias na nutrição e sanidade do canavial, o que assegura maiores ganhos de ATR e TAH para o produtor, utilizando as ferramentas da Syngenta.

Neste aspecto, Luis Augusto lembra que é preciso chamar atenção para as médias de ATR das últimas safras que vem baixando em média 10kg/t/safra, saindo de 134 para 124, nas três últimas safras. “O maturador surge como ferramenta tecnológica para o aumento do ATR e, consequentemente, para a maior remuneração do produtor”, destacou o agrônomo. Na ocasião, o representante da Syngenta mostrou exemplos de ganhos de até 11,5 kg de ATR/t de cana com o uso do Moddus, mostrando a viabilidade econômica do uso do produto.

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CNA, Faepa e Asplan promovem debate com especialistas sobre normas e práticas do Programa Trabalho Sustentável

Desde maio de 2022 que o Ministério do Trabalho e Previdência lançou o ProgramaTrabalho Sustentável. E, desde então, diversas iniciativas acontecem em todos os setores da economia formal para promover e estimular a conduta empresarial responsável e o trabalho decente, nos espaços urbanos e rurais.  No campo, mesmo com condições mais desafiadoras, empregadores já se adequaram às práticas de proteção ao trabalho e segurança e saúde do trabalhador. E foi, justamente, para debater essa questão que a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa), com apoio da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), promoveram nesta quarta-feira (28), em João Pessoa, um encontro para debater essa temática com  enfoque no trabalho rural.

E coube ao Auditor Fiscal do Trabalho, Carlos Emmanuel Leitão, e ao Coordenador de Relações do Trabalho da CNA, Rodrigo Hugueney, as apresentações do evento. Leitão discorreu sobre a obrigatoriedade de EPI’s, sobre as implicações e cuidados que os empregadores devem ter com seus funcionários quando estes manipulam agrotóxicos, sobre condições sanitárias e de conforto do trabalhador rural, além de distinguir materiais facultativos e obrigatórios. Exemplificando sua fala, ele mostrou situações de adequação às normas e outras que não são mais admitidas pelos órgãos fiscalizadores.

Já a apresentação do Rodrigo Hugueney focou na legislação trabalhista rural, com ênfase na Lei 5.889/73 que instituiu as normas reguladoras do trabalho rural, na isonomia dos direitos trabalhistas que, desde a promulgação da Constituição Federal, igualou os direitos de trabalhadores urbanos e rurais, na questão do trabalho temporário, no consórcio de empregadores rurais, na terceirização de mão de obra e ainda no consórcio de parceria agrícola. Um detalhe importante levantado pelo palestrante é que na terceirização de mão de obra no campo, o empregador só pode contratar Pessoa Jurídica, não pode ser MEI.

O Médico do Trabalho da Asplan, Tarcísio Campos, que representou a diretoria da Associação no evento e compôs a mesa de abertura dos trabalhos, lembrou da importância do debate deste tema, reiterou o compromisso da Asplan com a promoção de um trabalho decente e sustentável no campo e reforçou a necessidade da parceria de todos os segmentos do agronegócio para que o Programa seja cada vez mais  fortalecido. “Eu represento uma entidade que tem um olhar e práticas responsáveis com essa questão de saúde e segurança do trabalhador, tanto que temos departamentos que tratam, exclusivamente, destas questões com os nossos associados e reitero a necessidade da parceria de todos os segmentos que compõem o agro para fortalecimento destas práticas e normas estabelecidas no Programa”, disse o médico. Ele estava acompanhado dos advogados Ricardo Afonso e José Lindomar, além do Engenheiro de Segurança do Trabalho, Alfredo Nogueira Neto, todos da Asplan.

O superintendente Regional do Trabalho na Paraíba, Paulo Marcelo de Lima, que também compôs a mesa de abertura dos trabalhos, elogiou a iniciativa da CNA, Faepa e Asplan de promoverem um encontro para debater o Trabalho Sustentável. “Os trabalhadores não são inimigos dos patrões, nem estes deles. Eles precisam ficar dialogando entre si para que as condutas empresariais sejam responsáveis e o trabalho seja decente para quem o exerce. Isso é a essência do Programa Trabalho Sustentável e eu fico muito feliz que na Paraíba esse movimento seja também fortalecido no meio rural”, afirmou ele.

O Superintendente do Sistema Faepa/Senar na Paraíba, Sérgio Martins, que abriu e encerrou os trabalhos do evento, enalteceu o compromisso do Sistema com as práticas e normas do Trabalho Sustentável. Ele lembrou ainda que a entidade oferta mais de 170 cursos para os produtores rurais e reiterou a importância do setor sucroalcooleiro para manutenção das atividades do Senar/PB. “O setor sucroalcooleiro na Paraíba é responsável por 70% da arrecadação do Senar e, portanto, tem uma parcela significativa no desenvolvimento de nosso trabalho de formação”, finalizou ele.

 

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