A união entre produtores e industriais no NE é fundamental para o sucesso da transição energética na região afirma José Inácio
“Os produtores independentes de cana têm uma grande participação da produção das usinas no Nordeste através do fornecimento de matéria-prima dos canaviais às indústrias, afinal, somos 18 mil produtores, que respondem por boa parte da produção de cana, portanto a união entre esses dois agentes da cadeia produtiva é fundamental para o desenvolvimento das ações de descarbonização, principalmente, no tocante ao Renovabio, que exige que ambos atuem em sintonia e equilíbrio respeitando práticas sustentáveis”. Essa colocação foi feita pelo presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais, que junto com o vice-presidente da entidade, Pedro Campos Neto, participou do 13º Fórum Nordeste, na última segunda-feira (2). O evento aconteceu em Recife (PE) e foi promovido pelo Grupo EQM, de Eduardo de Queiroz Monteiro.
“O Brasil, no que diz respeito à transição para uma economia de baixo carbono, encontra no etanol, um combustível limpo e renovável, uma solução para ser utilizada em escala mundial e, neste contexto, o Brasil se destaca, uma vez que é o segundo maior produtor de biocombustível do planeta, atrás apenas dos Estados Unidos, que junto com o nosso país respondem por 90% da produção mundial”, destaca José Inácio, lembrando que isso precisa ficar evidenciado em todos os fóruns que discutam transição energética. “O futuro passa pela descarbonização, pelo uso de energia renovável e pela preservação do meio ambiente e nós produtores temos um papel importante nesse contexto”, reiterou o dirigente canavieiro.