19 de outubro de 2024

Fiscalização da matéria-prima de associados da Asplan nas usinas completa 90 dias diuturnos e consecutivos

O trabalho de fiscalização dos agentes tecnológicos contratados pela Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) para acompanhar a avaliação da qualidade da matéria-prima entregue pelos produtores canavieiros às usinas paraibanas está prestes a completar 90 dias consecutivos e diuturnos. Isto porque o trabalho desenvolvido pelos 19 agentes contratados este ano acontece 24h desde o início e até o final da safra. Os trabalhos da fiscalização na atual safra (2024/2025) começaram no dia 22 de julho e devem acontecer até fevereiro ou março de 2025, data prevista para o final da moagem.

“A análise da matéria-prima usa a fórmula da ATR (Açúcar Total Recuperado) e nós acompanhamos todo o processo, desde a pesagem da cana do associado até a análise no laboratório da usina para que a remuneração paga pela cana seja fidedigna ao que está sendo entregue, até porque dizemos hoje que não vendemos mais a cana, mas o seu teor de sacarose”, explica o diretor do Departamento Técnico da Asplan (Detec), Neto Siqueira, setor responsável pela coordenação dos trabalhos em campo da fiscalização. Ele lembra que a Asplan também colhe amostras que são analisadas no laboratório própria da entidade, que funciona no prédio sede, localizado em João Pessoa.

O trabalho de fiscalização da matéria-prima acontece simultaneamente, nas oito indústrias paraibanas, em regime de 24h, em turnos de trabalho que variam de uma unidade para outra. Dos 19 agentes, 17 deles atuam nas usinas, um atua como coletor das amostras e outro faz as análises no laboratório próprio. Antes de atuarem nas usinas todos os agentes receberam treinamento. Os novatos participaram de uma capacitação na sede da Asplan e os fiscais veteranos apenas reviram os procedimentos fiscalizatórios.

Na Paraíba, três indústrias fabricam álcool e açúcar (Miriri, Monte Alegre e Giasa), uma fabrica açúcar (Agroval) e três produzem só álcool (Tabu, Japungu e Pemel). A Paraíba detém a terceira maior produção de cana-de-açúcar do Nordeste, uma vez que produz mais que o Rio Grande do Norte, Bahia, Sergipe, Maranhão e Piauí. Em produção, a Paraíba só fica atrás de Alagoas e Pernambuco, que são tradicionalmente os maiores produtores da região. Atualmente, entre 50% e 60% da matéria-prima paraibana é oriunda de lavouras próprias ou arrendadas pelas indústrias, sendo o restante produzido pelos fornecedores de cana ligados a Asplan que contabilizam cerca de 1.400 associados, entre pequenos, médios e grandes produtores.

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Asplan tem expressiva participação na I Oficina de Educação Ambiental para Prevenção de Desmatamentos e Queimadas llegais de Mamanguape

A Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) teve expressiva participação na I Oficina de Educação Ambiental para prevenção de desmatamento e queimadas ilegais em Mamanguape (PB), que aconteceu na quarta-feira (16). O evento realizado pela Prefeitura da cidade, em parceria com a PREVFOGO/IBAMA-PE e a Superintendência do IBAMA-PB, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, teve como foco a preservação ambiental com debate de temas importantes, a exemplo da adoção de práticas sustentáveis, a fim de prevenir desmatamentos e queimadas ilegais.

O Engenheiro de Segurança do Trabalho da Asplan, Alfredo Nogueira, representou a Associação na Oficina e reiterou a importância da realização de eventos desta natureza, com esse foco na necessidade da orientação aos produtores sobre condutas que preservem a natureza e o meio ambiente. “Muitas vezes, o produtor se quer sabe que precisa de uma autorização para fazer uma supressão vegetal, tanto para queimadas quanto para desmatamento, e é importante se debater essas normativas para que as práticas adotadas sejam sustentáveis e dentro do que determina a legislação em vigor”, falou Alfredo.

Durante sua fala, Alfredo lembrou também que as queimadas realizadas pelos produtores de cana são feitas com segurança, são controladas e realizadas com prévia autorização de órgãos estaduais competentes. “São queimadas controladas, que acontecem à noite e são permitidas para fins agropecuários em áreas específicas, inclusive com plano de manejo integrado do fogo”, reiterou Alfredo.

Além da Asplan, também participaram do evento representantes da FAEPA (Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba), SEMAS/PB (Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade da Paraíba), STRAAF Mamanguape (Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Agricultores Familiares), além de técnicos da SUDEMA (Superintendência de Administração do Meio Ambiente) e SINDALCOOL (Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool).

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