30 de junho de 2025

Equipe do Projeto Campo Futuro volta a Paraíba para mapear custos de produção de cana-de-açúcar

Na próxima quarta-feira (2), a partir das 9h30, a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) participa de um importante momento com a equipe do projeto “Campo Futuro”, que reúne produtores, técnicos e representantes da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa) e Pecege para mapear os custos de produção da cana no Estado na safra 24/25. O evento acontece na sede da Faepa, no bairro de Jaguaribe, em João Pessoa.
O objetivo do mapeamento de custos, explica o diretor do Departamento Técnico da Asplan (Detec), Neto Siqueira, é aprofundar o conhecimento sobre as despesas dos produtores canavieiros com insumos, mão de obra, maquinário e logística. “Quanto mais a gente tiver esses dados consolidados, melhor planejaremos a safra e teremos tomadas de decisões mais assertivas em relação a margens de lucro, negociação de compras e eficiência de produção”, afirma Neto, convidando os associados para se fazerem presentes na reunião.
O projeto Campo Futuro é coordenado pela CNA, com suporte técnico do Pecege e articulação da Faepa. O levantamento coleta dados diretamente de produtores e tem o objetivo de subsidiar desde estratégias individuais até políticas públicas para as regiões produtoras de cana-de-açúcar. E neste aspecto a Paraíba ocupa lugar de destaque por ser o terceiro maior produtor de cana do Nordeste, ficando atrás em volume apenas de Alagoas e Pernambuco.

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Asplan compra desfibrilador e treina equipe para saber agir em caso de primeiros socorros

O que fazer com alguém que está engasgado, como agir em caso de parada cardíaca, como ajudar alguém em convulsão ou que sofreu uma fratura, o que fazer com a pessoa que desmaia ou se afoga e como proceder em caso de necessidade de massagem cardíaca. Essas questões foram abordadas, na manhã desta segunda-feira (30), durante um treinamento conduzido pelo médico Tarcísio Campos. O momento serviu para apresentar como funciona o desfibrilador recentemente adquirido pela Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) e também para treinar a equipe para agir em situações de emergência, com noções básicas de primeiros socorros.
“A proposta deste treinamento foi a de capacitar a equipe da Asplan com práticas seguras de primeiros socorros para atuação em vários cenários que acontecem no nosso cotidiano”, explica o médico que também integra a equipe da Associação. No caso de desmaios, ele explicou que uma ação rápida pode prevenir lesões adicionais. “Neste caso, deve se deitar a pessoa, mantendo a cabeça mais baixa que o restante do corpo, pois isso ajuda a reestabelecer o fluxo sanguíneo para o cérebro e virar a cabeça da pessoa para o lado para que ela não se sufoque com a saliva ou vômito”, explicou Dr. Tarcísio, lembrando que não se deve jogar água no rosto da pessoa, nem oferecer qualquer substância para cheirar ou beber.
No caso do engasgo, ele demonstrou como fazer corretamente a manobra de Heimlich, que consiste em posicionar-se atrás da vítima, abraçando-a com as mãos fechadas acima da altura do umbigo, apertando o abdômen com movimentos rápidos para cima, como se estivesse tentando levantar a pessoa. “Essa simples (comprimindo o diafragma) porém eficaz (manobra Heimlich) salva vidas”, reitera Dr. Tarcísio.
Sobre ação de alguém que sofre fratura exposta ou fechada, o médico explicou que a prioridade é controlar o sangramento quando houver e imobilizar a área, mas sem mexer no osso quando se tratar de fratura externa e chamas o serviço de emergência ou levar a pessoa a um hospital. Neste caso, ele alerta para o perigo de fratura fechada que muitas vezes pode ocasionar sangramentos internos não identificados que dependendo da dimensão e volume podem levar a complicações e até ao óbito. “As pessoas se assustam quando vem um osso de fora, mas, em alguns casos é mais perigoso a fratura interna, por isso, em ambos os casos é preciso buscar assistência hospitalar”, reforça ele.
Em relação a como agir quando houver uma crise epilética, o médico reforçou que a prioridade é afastar objetos que possam causar mais lesões a pessoa durante os movimentos involuntários, não tentar conter os movimentos, e observar a duração da crise, que dura em torno de cinco minutos, e virar a cabeça da pessoa para evitar que ela se sufoque com saliva e vômito.
Quanto à parada cardiorrespiratória, Dr. Tarcísio reforçou que o agir nestes casos precisa ser imediato e que além de socorrer a vítima com massagens cardíacas e respiração boca a boca, alternando as duas medidas, deve-se ligar para o SAMU (192). Caso haja a disponibilidade do desfibrilador, o equipamento deve ser usado de imediato. Com ajuda de um protótipo, o médico fez simulações de socorro alternando compressões e ventilações. Ele lembrou que a massagem cardíaca deve ter de 100 a 120 compressões por minuto e que elas devem ser firmes e rápidas. “Essa compressão deve ser realizada no centro do tórax da pessoa, com ela deitada no chão e com as pernas estiradas”, reforça o médico. Ainda segundo ele, a preocupação da Asplan em treinar a equipe é louvável. “Uma equipe bem treinada pode prestar os primeiros atendimentos, estabilizar a vítima evitando o agravamento do quadro até a chegada do socorro médico e o que a Asplan está fazendo aqui é agindo preventivamente”, disse ele, elogiando a iniciativa da Associação a adquirir o desfibrilador. “Esse equipamento que ajuda a salvar vidas, infelizmente, não tem um preço acessível, mas ele é fundamental numa situação de parada cardiorrespiratória e a Asplan está de parabéns por adquiri-lo e isso, além deste treinamento, reforça o compromisso da entidade com seus funcionários e associados”, finaliza Dr. Tarcísio.
A Gerente Administrativa da Asplan, Kiony Vieira, explica que a Associação adquiriu o equipamento pelo comprometimento que tem com a saúde dos colaboradores, visitantes e clientes. “O DEA pode salvar vidas e temos um fluxo bastante considerável de pessoas no prédio e, em muitos casos, o SAMU pode demorar mais que 10 minutos para chegar. Com um DEA a gente pode antecipar o socorro e manter a pessoa viva até a chegada do atendimento especializado”, reforça ela.

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