“Ouvi Perina e Grubisich e os dois disseram que tanto para os produtores quanto para a indústria do álcool a conjuntura é desfavorável. Nos últimos três anos houve seca, geada e crise financeira internacional atingindo a produção. Hoje, há um parque instalado de processamento da cana maior do que a capacidade do país de produzir. Só isso já é o suficiente para elevar o preço do etanol”, afirma a jornalista em seu blog referindo-se ao pronunciamento de Ismael Perina Júnior, presidente da Organização dos Plantadores de Cana-de-Açúcar do Centro Sul (Orplana) e José Carlos Grubisich, presidente da ETH Bioenergia.
O presidente da Asplan destaca que além de investir em renovação de canaviais e reduzir impostos para que o parque industrial da cana diminua sua ociosidade, o governo também precisa corrigir as distorções do mercado com a regulamentação mínima do setor sucroalcooleiro. “O governo precisa pensar mais à frente. É preciso que se regulamente também o setor produtor para que tenhamos cotas mínimas direcionadas apenas para a produção do combustível e o atendimento da demanda interna”, afirma o dirigente da Asplan. “É um absurdo que o país tenha uma política protecionista em relação ao combustível fóssil e sobrecarregue de taxas e de outras dificuldades o etanol, um produto mais sustentável e menos poluente”, conclui Murilo Paraíso.
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