Até o final de janeiro, foram moídas 2.627.544 toneladas de cana de produtores associados à Asplan. A previsão era de 2.529.321 toneladas até março. A Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) anunciou, essa semana, que os fornecedores paraibanos associados à entidade já ultrapassaram em cerca 4% a quantidade de cana prevista para ser moída durante a safra 2011/2012, que era de 2.529.321 toneladas. Até o dia 31 de janeiro deste ano, de acordo com o Departamento Técnico da Associação (Detec), foram moídas 2.627.544 toneladas de cana, nas nove unidades industriais da Paraíba. O número já supera em 52,3% a quantidade de cana-de-açúcar de associados moída durante a safra 2010/2011, que foi de 1.725.282 toneladas. E o montante ainda sofrerá acréscimos, visto que o processo de moagem no estado teve início em agosto de 2011 e só deverá ser finalizado em março. O total de cana moída na Paraíba, no entanto, é superior a esses dados, visto que os números acima só computam a cana processada de associados à Asplan, deixando de fora o levantamento da cana produzida e moída pelas próprias unidades industriais. De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool no Estado da Paraíba (Sindálcool), Edmundo Barbosa, o número de cana própria processada pelas usinas chegou a 1.587.087 toneladas. “Na Paraíba, no total, já contabilizamos pouco mais de 4 milhões toneladas de cana moída, até o final de janeiro. Esse é um número considerado bom e próximo da estimativa de órgãos como a Conab”, disse Edmundo. De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em seu relatório de acompanhamento de safras brasileiras, a Paraíba deve moer até março deste ano, o equivalente a 6,506 milhões de toneladas de cana. A estimativa do órgão aponta para um crescimento de 24% na safra 2011/2012 em relação ao ano anterior, quando a safra paraibana de cana-de-açúcar ficou em 5,256 milhões de toneladas. No final de dezembro de 2011, quando as unidades industriais já haviam moído 2.273.860 toneladas da matéria prima dos cerca de 1600 fornecedores de cana ligados à Asplan, o presidente da entidade, Murilo Paraíso, já apontava o bom inverno e o investimento em novas tecnologias como os principais responsáveis pelo bom desempenho da produção canavieira paraibana. “O inverno e os investimentos dos produtores em seus canaviais foram importantes para que superássemos a safra do ano passado. Além disso, este ano também tivemos a subvenção que nos auxiliou na recuperação das perdas e no investimento para a renovação de nossos campos com o plantio de novas variedades”, explicou o dirigente. A cana dos fornecedores associados à Asplan é processada nas usinas Agroval, São João, Monte Alegre, Tabu, Giasa, Japungu, Miriri, Una e Pemel. Durante todo o processo de moagem a Asplan mantém um sistema de fiscalização nas indústrias, 24h, todos os dias da semana, para acompanhar a avaliação da matéria prima de seus associados. “Esse é um serviço gratuito que disponibilizamos para que os nossos associados recebam uma remuneração justa pela matéria prima que estão entregando às indústrias”, finaliza Murilo Paraíso. News – Assessoria & Comunicação Jornalista responsável: Eliane Sobral (DRT-PE 1993) Repórter: Juliana Lichacovski (DRT-PB 2917) Contato: (83) 3221-8829/ 3221-8830 e-mail: esnews@terra.com.br/news@newscomunicacao.com.br Twitter: @Elianenews www.newscomunicacao.com.br