Agrichem apresenta fertilizantes ricos em micronutrientes para produtores de cana-de-açúcar da Paraíba
O evento marcou a chegada da Plantec Distribuidora no mercado paraibano
Novos fertilizantes líquidos com alta concentração de vitaminas e minerais essenciais para o desenvolvimento da cana-de-açúcar foram apresentados pela empresa Agrichem, indústria que atua no mercado brasileiro no ramo de insumos agrícolas, aos produtores canavieiros da Paraíba. O evento promovido SC Tecnologia Agrícola (Plantec), reuniu fornecedores, produtores canavieiros e representantes das indústrias sucroalcooleiras da Paraíba, no auditório Álvaro Ferreira Lima, na sede da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), na última quarta-feira (31). A Plantec, distribuidora de produtos agrícolas que já atuava nos estados do Pernambuco e Rio Grande do Norte, agora chega à Paraíba para trazer grandes inovações que buscam aperfeiçoar a cultura canavieira do estado através do manejo nutricional.Segundo Rafael Veras, representante regional da Agrichem, os produtos ricos em Micronutrientes (Cobre, Zinco, Ferro, Manganês, Sódio, Boro e Molibdênio) são requeridos em pequenas quantidades, porém são essenciais para o desenvolvimento da cana-de-açúcar. “A adubação da cana precisa ser completa e equilibrada, isto significa que a planta necessita de todos os elementos em quantidades diferentes”, disse o representante comercial, que também é agrônomo, apresentando o portfólio de produtos da empresa.
Para explicar aos produtores a maneira certa e equilibrada de fazer a adubação, o engenheiro agrônomo Diego Funai, do departamento de pesquisa e desenvolvimento de produtos da Agrichem, tomou como base a “Teoria de Christian Albrecht”, considerado o pai da fertilidade, que adverte que antes de plantar é preciso fazer um estudo completo sobre a fertilidade do solo. “A maioria dos solos brasileiros possui carência de micronutrientes, seja ela causada pela formação natural dos solos ou pela adubação desequilibrada durante os sucessivos anos de cultivo, já que atualmente, na cultura da cana-de-açúcar, os produtores fornecem o NPK (Nitrogênio, Fósforo e Potássio) via adubação de base e/ou cobertura enquanto que o cálcio, manganês e enxofre são restituídos com a calagem e, em algumas vezes, com a gessagem deixando esses elementos na maioria das vezes esquecidos, proporcionando uma redução no potencial produtivo”, explicou Funai.
O produtor Hugo Amorim ficou encantado com as novas informações. “Eu achei um trabalho perfeito, agora partiremos para uma adubação mais correta e equilibrada a fim de atingir melhores resultados e, consequentemente, uma melhor produtividade e rentabilidade dos nossos canaviais”, enfatizou o produtor.
Para o diretor secretário da Asplan, Raimundo Nonato, as explicações já foram dadas, agora os produtores devem partir para a prática. “Vimos aqui informações técnicas importantes, agora temos que começar a investir, principalmente, porque não podemos desmatar áreas. Então os produtores da nossa região têm que começar a estimular a produção da cana-de-açúcar com crescimento vertical só assim reduziremos os custos com a produção, manteremos as áreas plantadas e aumentaremos a produtividade”, conclui Nonato.