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Representante do Bradesco faz apresentação de linhas disponíveis do Plano Safra para associados da Asplan

Linhas de custeio, com recursos obrigatórios, e de investimentos para financiamento das lavouras de cana-de-açúcar para manutenção e até ampliação de áreas, além de linhas de BNDES. Esse foi o foco de um encontro realizado nesta segunda-feira (29), com produtores da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) e o Engenheiro Agrônomo da Plataforma Agro Recife do Bradesco, Diego Cardoso.

“Para aquisição de máquinas, implementos agrícolas, sistemas de irrigação essa linha de crédito do BNDES é muito indicada, enfim, tudo que for investimento a longo prazo”, disse Diego que também falou da CPR, uma cédula de produto rural, que é um recurso de adiantamento de receita. “Esse é um tipo de recurso que o cliente, o produtor pode usar de várias formas dentro da fazenda sem obrigatoriedade de comprovação de usabilidade deste recurso, então ele fica com o recurso disponível para usar livremente, de acordo com a necessidade”, explicou Diego, lembrando as  vantagens desta linha, cujo prazo é de até cinco anos, podendo ser pagamento trimestral, anual, semestral, único final, de acordo com o enquadramento do cliente.

Ainda sobre a CPR, Diego lembrou que a linha é isenta de IOF, tem flexibilização na utilização do recurso, tem taxa diferenciada, podendo ser usado até para comprar novas propriedades além de outros fins.

O presidente da Asplan, José Inácio de Morais, abriu o encontro, realizado na sede da entidade, em João Pessoa, destacando a relevância do setor para a economia local, regional e nacional e reiterou o importante papel do crédito rural no desenvolvimento da agricultura. “Nós somos o carro-chefe que vem salvando o país, nós somos a locomotiva do Brasil, mas precisamos de ‘combustível’ que é o  crédito rural, ele é fundamental para o setor produtivo”, destacou o dirigente canavieiro.

José Inácio fez uma breve retrospectiva sobre o crédito no Brasil, destacando o pioneirismo do Banco do Brasil, os recursos subsidiados do BNB que, segundo ele, têm a menores taxas, mas muitas restrições de acesso e a felicidade do setor de poder contar com a diversidade de instituições fomentando o agronegócio, a exemplo do Bradesco. “É salutar ter várias instituições no mercado, com diversas opções de crédito que mesmo com taxas similares, têm diferenciais de atuação”, disse ele.

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Presidente e ex-presidentes da Asplan são homenageados durante solenidade dos 80 anos da AFCP

O atual presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais, e os ex-presidentes da entidade canavieira paraibana, Raimundo Nonato Siqueira e Oscar Gouveia foram homenageados durante solenidade de abertura da safra 24/25 de Pernambuco e da comemoração dos 80 anos da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP). A solenidade aconteceu na noite desta segunda-feira (29), na sede da associação pernambucana e contou com a participação de diversas personalidades do setor sucroenergético, além de uma palestra com Dr. Plinio Nastari, sobre cenário atual e perspectivas para o setor.

José Inácio, Raimundo Nonato e Oscar Gouveia agradeceram a homenagem e enalteceram os laços que unem as associações de produtores do Nordeste. “Nós não competimos, nós nos completamos porque os interesses são os mesmos e os objetivos também, ou seja, produzir cana cada vez mais e melhor”, disse José Inácio. “Estou muito honrado com essa homenagem”, destacou Oscar Gouveia. “Ser homenageado pela associação de Pernambuco numa data tão importante me traz uma alegria ímpar”, afirmou Raimundo Nonato.

O presidente da União Nordestina de Produtores de Cana – Unida, Pedro Campos Neto, participou da solenidade e integrou a mesa de autoridades junto com o presidente da AFCP, Alexandre Lima, o presidente do Sindaçúcar, Renato Cunha, Eduardo Monteiro, do Grupo EQM, Paulo Leal, presidente da Feplana, o deputado estadual,  Antônio Morais e o deputado federal, Coronel Meira, além do presidente do Sindicape, Gérson Carneiro Leão.  “Foi uma noite de valorização da cultura canavieira, de reconhecimento a pessoas importantes para o setor e onde tivemos a oportunidade de escutar Dr. Plínio Nastari, que sempre nos dá uma aula sobre o mercado e perspectivas, nos encorajando a plantar, cuidar e tratar de cana e crescer cada vez mais”, afirmou Pedro Campos Neto.

O anfitrião do evento e presidente da AFCP, Alexandre Lima, falou da satisfação de estar a frente da entidade numa data tão importante como essa e destacou a união da classe como fator preponderante para o sucesso das ações da entidade. “Chegamos aos 80 anos com uma história de lutas e conquistas em prol do produtor de cana pernambucano, fortalecendo a cultura canavieira e valorizando os nossos associados com serviços, sempre na defesa de seus interesses. Esperamos outros 80 anos pela frente”, disse ele.

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Produtores de cana e industriais do Nordeste reiteram durante evento em Maceió importância da inclusão da classe produtiva no Renovabio

A Política Nacional de Biocombustíveis – Renovabio – deixou de fora os produtores, um elo importante da cadeia produtiva, e eles ficaram sem ter direito a receber o ativo de crédito de descarbonização (CBios). E desde 2016 a classe buscava uma regulamentação na política para incluí-los, o que ocorrerá com aprovação do PL 3179/2020, que está prestes a ser aprovado na Câmara, após acordo feito, este ano, entre produtores e industriais do setor. Nesta quarta-feira (24), em Maceió (AL), a importância desta inclusão e como ela se dará foi a principal pauta de uma reunião realizada na sede da Associação dos Plantadores de Cana de Alagoas (Asplana), com a participação da União dos Plantadores de Cana do Nordeste (Unida) e da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), representadas, respectivamente pelos seus presidentes, Edgar Antunes, Pedro Campos Neto e Paulo Leal.

O repasse de parte da receita gerada com a venda de CBios, explica o presidente da Unida, Pedro Campos Neto, que também preside a Câmara Setorial do Açúcar e do Álcool do MAPA, é uma reivindicação justa da classe produtiva desde que o Programa foi lançado. “Essa regulamentação deveria ter sido feita logo após o lançamento do Programa para que o produtor pudesse receber a sua parte, mas, isso não aconteceu então tivemos que recorrer a um PL que tramita na Câmara desde 2020, mas que deverá ter sua votação breve em função deste acordo feito entre produtores e industriais”, destaca Pedro. Ele lembra que enquanto o Projeto segue na Câmara, infelizmente, as distribuidoras estão ajuizando ações contra o Renovabio. “A expectativa é que o projeto seja votado ainda neste segundo semestre, ai o mercado tende se acomodar com essa nova realidade”, disse ele.

Durante o evento, o especialista em cálculos e consultor da Pecege, João Botão fez uma apresentação dos cálculos e da forma de habilitação dos fornecedores de cana no acesso a pagamento de CBios, mostrando as regras que é preciso seguir no manejo e eficiência de descarbonização na cultura da biomassa para aumentar a nota de eficiência energética do CBios. Entre essas regras, o produtor não pode promover desmatamento, precisa mensurar detalhadamente os insumos utilizados na cultura, assim como apresentar o CAR – Cadastro Ambiental Rural da propriedade. “É preciso lembrar que toda a cadeia precisa ir bem, porque a nota de eficiência será um somatório de todas as ações individuais”, reiterou o consultor, lembrando que o CBios incide apenas sobre indústrias produtoras de Etanol.

O presidente da Asplana, Edgar Antunes, lembrou o impacto positivo com o recebimento de CBios, estimando um incremento de receita para os produtores de dois a três reais por tonelada de cana. “Trata-se de uma soma positiva que vai gerar um impacto significativo considerando que os fornecedores produzem entre oito e nove milhões de toneladas de cana por ciclo somente em Alagoas, somando os demais estados produtores, dá para se ter um ideia do quanto isso vai impactar positivamente em todo o setor e fora dele”, pontuou Edgar.

O dirigente da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco, Alexandre Morais, lembrou que em função das atividades da COAF, os cooperados de Pernambuco já recebem 100% de CBios há quatro anos consecutivos, contabilizando a terceira certificação da Cooperativa, mas que o processo não é fácil. “É um processo demorado. Todas as usinas precisam fazer essa certificação em até três anos e depois recertificar, mas é importante os produtores buscarem ser primários e terem uma boa gestão de sua propriedade”, reforçou ele, que disse que a AFCP está adquirindo um aplicativo que vai facilitar essa gestão e que, breve, ele divulgará essa tecnologia para as demais entidades do setor.

O presidente da Feplana, Paulo Leal, destacou a importância das entidades de classe orientarem seus associados sobre a importância desta inclusão no Renovabio e o que é preciso fazer para se ter acesso ao pagamento de CBios. “Os requisitos técnicos para ter direito ao recebimento de CBios são importantes e precisam ser conhecidos para que os fornecedores se preparem, produzam melhor em suas lavouras porque, sem dúvida, essa será a porta de entrada para uma nova era na atividade canavieira do país”, disse ele.

“Infelizmente a legislação atual do Renovabio restringe benefícios aos que transformam matéria-prima em biocombustível, ainda excluindo os fornecedores, o que será sanado com a aprovação do PL e regulamentação desta inclusão da classe produtiva na Política de biocombustíveis do país. Nós já temos a compreensão das unidades industriais para inclusão dos produtores de cana neste processo, num acordo formalizado entre os dois lados, agora falta pouco para o reparo dessa injustiça”, reforçou  Pedro Campos Neto.

Ainda participaram do evento em Maceió, o Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas, Álvaro Almeida, o presidente do Grupo EQM e Usina Utinga, Eduardo Monteiro, o diretor da Usina Santa Clotilde e Santa Maria, Daniel Berard, o diretor do Grupo Carlos Lira, Aril Lira, o diretor agrícola da Usina Santo Antônio, Marco Maranhão, o diretor da Usina Serra Grande, Miguel Menezes, o consultor Gregório Maranhão, o diretor da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Fernando Rabelo, o agrônomo da entidade paraibana, Luis Augusto, além de outros representantes do setor e associados da Asplana.

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