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Paraíba ganha dois campos de melhoramento genético da Ridesa para multiplicação de clones de cana-de-açúcar com apoio da Asplan

O Departamento Técnico (Detec) da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), através de um convênio com o Programa de Melhoramento Genético, da Rede Interuniversitária para Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro (Ridesa) montará dois campos de multiplicação de clones promissores de cana-de-açúcar. Os clones que serão produzidos na Paraíba já são variedades destaques de vários experimentos anteriores realizados nos campos de usinas de Pernambuco, Rio Grande do Norte e na própria PB. Ao todo, serão 17 variedades RB’s, que serão comparados com duas variedades já amplamente cultivadas no Estado que são a RB 92579 e RB 867515.

Os campos serão montados em duas regiões distintas da Paraíba, explica o engenheiro agrônomo da Asplan, Luís Augusto. “Um campo será montado no litoral Sul, no município de Santa Rita, outro no litoral Norte, no município de Mamanguape”, afirma Luis. Segundo ele, esse é um projeto a médio e longo prazo, tendo em vista que nos próximos anos, serão montados outros espaços a partir desse campo de multiplicação. “Estamos começando esse trabalho e faremos as devidas avaliações, como também programaremos alguns dias de campo, para que junto com os produtores possamos avaliar e conhecer o potencial desses novos materiais. Para se ter uma ideia da importância dessa iniciativa, basta lembra que 66% dos canaviais do Brasil são cultivados com variedades RBs, o que corresponde a uma área de 5,6 milhões de hectares”, destaca Luís.

O presidente da Asplan, José Inácio de Morais, reitera que o trabalho de melhoramento genético é continuo e feito a longo prazo. Para se ter uma ideia, para ocorrer a liberação de uma nova variedade de cana leva algo em torno de 10 anos, desde o cruzamento a liberação do clone como variedade comercial”, afirma o dirigente canavieiro, destacando que o melhoramento genético é uma ferramenta importantíssima no aumento da produtividade. “O melhoramento genético permite desenvolver variedades mais adaptadas às condições de clima e solo adversos, bem como mais produtivas em relação as suas variedades padrões. A escolha de uma variedade correta está diretamente ligada ao sucesso na atividade, como uma escolha errada repercute diretamente nos resultados e produtividade da plantação”, finaliza José Inácio.

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Programa de Controle Biológico da Broca Comum é iniciado na COAF/CRUANGI com apoio de profissionais da Asplan

A broca comum (Diatraea saccharalis) causa grandes perdas tanto no campo, quanto na indústria. Segundo a literatura técnica, para cada 1% de Intensidade de Infestação, ocorre uma redução de 1,14% na produção de colmos, 0,42 % de açúcar e 0,21% na produção de etanol. Ciente da importância de controlar a infestação de sua plantação, o Engenheiro Agrônomo Geraldo Barros, responsável pela equipe técnica do Condomínio dos Produtores de Cana da Mata Norte COAF/CRUANGI, solicitou apoio da equipe da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) para iniciar o Programa de Controle Biológico da Broca Comum. O engenheiro agrônomo Luis Augusto e o Biólogo Roberto Balbino da Asplan visitaram, no último dia 25, os canaviais do Condomínio localizados em Pernambuco.

Na ocasião, acompanhados pelo técnico agrícola Josafá Régis, os profissionais estiveram no campo, escolheram alguns talhões, fizeram e mostraram como fazer o levantamento do índice de infestação, abordaram assuntos relacionados a biologia da praga e do seu controlador, tiraram dúvidas relacionadas e fizeram recomendações. “Para ter sucesso no programa de controle biológico é necessário conhecer bem a biologia da praga/alvo, no caso a Diatraea, bem como a biologia do seu controlador biológico a vespinha. La, no Condomínio fizemos primeiro o levantamento populacional da praga, verificando o estágio que ela se encontra, e agora vamos programar a liberação da Cotesia”, explica Luis.

A Asplan, através da Estação Experimental do Camaratuba, produz há quase 30 anos, dois controladores biológicos para as duas principais pragas da cana-de-açúcar. Trata-se da vespa (Cotesia flavipes) para a broca e do fungo (Metarhizium anisopliae) para a cigarrinha da folha. Luís Augusto lembra que a Asplan não comercializa vespa nem fungo, o que a Associação faz é manter parcerias para o fornecimento das vespas, de modo que os parceiros ajudam a manter os laboratórios funcionando e produzindo controladores. “Assim contribuímos com o controle biológico da broca no Nordeste, com baixos índices de infestação, reduzindo perdas e também o uso de agroquímicos, contribuindo para assegurar a sustentabilidade da atividade canavieira no Nordeste”, finaliza Luis.

O diretor do Departamento Técnico da Asplan (Detec), Neto Siqueira, reforça que a Associação está disponível para realização de visitas técnicas como essa feita na COAF/CRUANGI e lembra que os produtores canavieiros associados a Asplan recebem os insumos biológicos produzidos na estação de Camaratuba sem nem custo. Maiores informações podem ser obtidas através do telefone 3241-6424.

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Presidente da Asplan elogia iniciativa de vereador de Capim que propõe abastecimento de frota oficial do município apenas com Etanol

“Maior produtor de etanol do mundo, a partir da cana-de-açúcar, o Brasil tem um enorme potencial instalado de produção, mas, infelizmente, faltam políticas públicas de incentivo ao consumo deste produto nobre, renovável e ecologicamente correto e iniciativas como essa do parlamentar de Capim nos enche de esperança de que, num futuro bem próximo, essa consciência da importância do abastecimento com Etanol consiga ser amplificada para outros municípios, estados e para o país todo”, disse hoje (18), o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais. O dirigente canavieiro se referia a iniciativa do vereador da cidade paraibana de Capim, Josenildo Ferreira da Silva, que através de um Projeto de Lei (001/2020), sugere que os veículos oficiais do município com motor flex sejam abastecidos, exclusivamente, com Etanol.

Na justificativa da propositura, o parlamentar lembra que o setor sucroenergético gera empregos, renda, além de progresso e desenvolvimento, destaca que a pandemia reduziu o consumo de Etanol colocando as indústrias locais em situação complicada. “Com essa iniciativa, estaríamos não só contribuindo com o meio ambiente, já que o Etanol não é poluente, mas, com essas indústrias nacionais e, consequentemente, com a manutenção dos empregos que elas geram”, argumenta o parlamentar. Somente na Paraíba, o setor gera cerca de 40 mil empregos diretos em épocas de safra.

O PL que foi apresentado no último dia 08 de junho sugere o abastecimento não apenas da frota própria do município, mas, também dos veículos flex locados pela Prefeitura e demais órgãos da administração pública local. Na justificativa, o vereador lembra ainda que as usinas, nesta época de pandemia, estão doando álcool 70% aos municípios e que o abastecimento com Etanol além de todas as vantagens que ele oferece, seria também uma forma das prefeituras retribuírem esse gesto das indústrias.

O presidente da Asplan lembra que a iniciativa não é inédita em nível nacional e que já há várias prefeituras no país que optam, prioritariamente ou exclusivamente, pelo abastecimento com Etanol. José Inácio destaca ainda que estudos mostram que a durabilidade do motor abastecido com Etanol é maior para quem usa só álcool e que um carro a álcool polui dez vezes menos que um abastecido com gasolina.

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