walmar

Asplan doa 500 litros de álcool a 70% ao Trauminha de João Pessoa como forma de contribuir no combate a disseminação do Covid-19

O Hospital Trauminha, de Mangabeira, que integra a rede municipal de atendimento à população ganhou, nesta segunda-feira (30), um reforço de um suprimento muito importante em tempos de combate a disseminação do Covid-19. A Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), entidade que congrega cerca de 1.600 produtores no Estado, doou ao hospital 500 litros de álcool a 70%. O insumo é imprescindível para higienização em tempos de pandemia do coronavírus e é um produto que está em escassez no mercado devido à grande procura. O quantitativo doado foi entregue ao responsável do setor de Farmácia da instituição de saúde acondicionado em 100 bombonas, de cinco litros cada uma.

“Nós que fazemos a Asplan estamos solidários e disponíveis para ajudar o Estado da Paraíba a superar essa crise o mais rápido possível. Sabemos da importância da saúde pública no combate ao coronavirus e por isso resolvemos dar nossa contribuição, também desta forma ao Hospital Trauminha”, afirmou o presidente da Associação, José Inácio de Morais. Ele lembrou ainda que o Trauminha já prestou relevantes serviços ao atender associados e funcionários da entidade e que essa doação também é uma retribuição a esses serviços.

Outras iniciativas

A Asplan se engajou numa campanha solidária, semana passada, e doou R$ 30 mil para a compra de equipamentos de combate ao Covid-19 para o Hospital Público de Cabedelo e ainda fez uma campanha estimulando a doação individual de recursos com seus associados conseguindo arrecadar R$ 52 mil em doações para a referida unidade de saúde pública.

No último sábado (28), a entidade emprestou dois atomizadores tratorizados, um equipamento usado na agricultura para a aplicação de insumos biológicos e que pode ser usado também na desinfecção de áreas, à Prefeitura de Campina Grande. Eles serão úteis na desinfecção das calçadas e comércio do Centro de Campina Grande em tempos de pandemia. Os dois atomizadores já estão com a Prefeitura para serem utilizados.

Asplan doa 500 litros de álcool a 70% ao Trauminha de João Pessoa como forma de contribuir no combate a disseminação do Covid-19 Read More »

Unida encaminha propostas para serem incluídas no Plano Agrícola 2020/2021

Os produtores de cana do Nordeste, através da UNIDA – União Nordestina dos Produtores de Cana-de-Açúcar, encaminharam um oficio ao secretário substituto de Polícia Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, Wilson Vaz Araújo, elencando propostas da classe a serem incluídas no Plano Agrícola 2020/2021. Segundo o presidente da UNIDA e da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais, as sugestões visam a garantia da manutenção da cultura de cana no NE, tendo em vista as dificuldades dos produtores, principalmente, em relação às oscilações do preço da matéria-prima, a ausência de políticas públicas para os produtores independentes e a irregularidade das chuvas.

O documento contém seis propostas: 1- Adesão da cultura ao Programa de Garantia de Preço Mínimo – PGPM; 2 – Subvenção para a lavoura de cana; 3 – A construção de barragens em propriedades rurais e financiamento de sistema de irrigação; 4 – A criação de um conselho arbitral para revisão do sistema de pagamento de cana; 5 – Atualizações para a NR31 e 6 – Incentivo para reabertura de unidades industriais através de cooperativas de produtores. Para o presidente da UNIDA, as indicações trarão segurança e renda para que os produtores independentes de cana voltem a realizar os investimentos na sua cultura.

“A Unida tem mais de 20 anos, representa mais de 15 mil fornecedores de cana e nove associações de produtores de cana filiadas no Nordeste. Temos discutido e levado ao Governo Federal e ao legislativo as necessidades dos plantadores de cana. Nos debates, a principal questão é a ausência de politicas publicas para os produtores independentes de cana que participam com 33% da cana produzida no Nordeste e que operam, nesse momento, ao sabor das adversidades climáticas e da sazonalidade de preço sem os mecanismos que lhes deem segurança para os investimentos, isso sem entrar no mérito desta pandemia do Covid-19 que ninguém sabe ao certo onde iremos parar”, destaca José Inácio, lembrando também que a cultura da cana é uma das únicas atividades agrícolas que não está beneficiada no Programa de Garantia de Preços Mínimos – PGPM.

Em relação ao pedido de Subvenção para a cana, a UNIDA justifica dizendo que a solicitação é necessária devido ao cálculo do preço da tonelada de cana que é feito em cima dos preços do açúcar e do etanol. Assim, o pagamento da remuneração oscila muito de acordo com o mercado interno e externo. Além disso, o Nordeste fica em desvantagem em relação ao Sudeste nos custos de produção em função da topografia acidentada que dificulta o corte mecanizado e solos menos férteis. “Levando em consideração que Nordeste é grande a mão de obra, chegando a ser cerca de 45% dos recursos de um ciclo, temos o cunho social da atividade também, pois a região tem muita gente com baixa escolaridade e a atividade rural é a única fonte de emprego e renda”, destacou o dirigente da UNIDA.

Já sobre o incentivo para reabertura de unidades industriais através de cooperativas de produtores, a UNIDA acredita que com mais unidades moendo cana o sistema fica mais distribuído, evitando retardamento no processo e perdas para os fornecedores. “A despeito do sucesso ocorrido pela transferência de unidades em recuperação judicial, os produtores de cana, no sistema de cooperativismo em Pernambuco e Alagoas, e em virtude de várias outras unidades se encontrarem na mesma situação sem funcionar ou em recuperação judicial, está havendo uma oferta maior de matéria-prima para usinas e elas estão com medidas que estão prejudicando a entrega das canas dos produtores e  retardando a entrega da cana e isso está prejudicando a qualidade da ATR”, finaliza o documento, aguardando a boa recepção das necessidades da classe canavieira pelas autoridades, em Brasília.

Unida encaminha propostas para serem incluídas no Plano Agrícola 2020/2021 Read More »

Presidente da Asplan avalia como precipitado pronunciamento de Bolsonaro e espera que governo encontre um ‘meio termo’ para a situação do Covid-19

O pronunciamento em cadeia nacional do presidente Jair Bolsonaro, na noite desta terça-feira (24), dividiu opiniões mas em todas elas, houve a percepção que fazer o chamamento da população à normalidade na atual conjuntura foi, no mínimo, precipitado. Essa também é a opinião do presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais. “É fato, que o presidente deve estar preocupado com o grande desastre econômico que vem por aí com tantas empresas paradas, mas, também é preciso ter cautela, neste momento, e ouvir não somente os economistas, mas, também as autoridades de saúde. É preciso encontrar um meio termo para que o país não sofra tanto as consequências que estão por vir como desemprego e falência de milhares de empresas, mas, sobretudo, proteger a população”, afirma José Inácio.

Para o dirigente da Asplan, mesmo bem intencionado, o presidente precisa ter muita cautela. “Concordo com algumas coisas que ele disse, a exemplo da necessidade de manter o país funcionando, mas, ele também foi infeliz quando chamou o Covid-19 de ‘gripezinha’. Nisso, ele não tem razão e me lembrou Lula quando ele disse que a crise era só uma ‘marolinha’ e todo mundo sabe que não foi. Foi um desastre econômico grande. A gente sabe que essa pandemia vem matando muita gente e isso não é brincadeira. O momento é de isolamento social e não de interação social”, afirmou José Inácio, frisando, no entanto, que o país também não pode continuar parado. “Também não pode parar o país. Se não as pessoas vão morrer de fome. Temos que continuar os serviços essenciais e avaliar, oportunamente, a volta das outras atividades”, defendeu o dirigente canavieiro.

José Inácio lembra também que não é toda a comunidade médica e científica que concorda com o isolamento total. “Tem gente que recomenda quarentena para o grupo de risco e o restante da população circulando, vivendo, trabalhando, com determinados cuidados, mas na ativa. O pessoal idoso, com risco, e qualquer pessoa que esteja no grupo de risco, também deve ficar em casa. Não foi totalmente ruim o discurso de nosso presidente. Acho que mostrou que o país não pode parar e que tem que encontrar um meio termo”, afirmou o dirigente da Asplan, lembrando que o isolamento social na atual conjuntura tem o objetivo de diminuir a disseminação do vírus para mais pessoas e que essa atitude é provisória, impõe restrições, mas, é extremamente necessária.

Presidente da Asplan avalia como precipitado pronunciamento de Bolsonaro e espera que governo encontre um ‘meio termo’ para a situação do Covid-19 Read More »