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Paraíba concede isenção para os veículos elétricos e esquece os movidos a etanol e isso é um equívoco afirma presidente da Asplan

A Assembleia Legislativa da Paraíba aprovou, por unanimidade, essa semana, o projeto de autoria do Governo da Paraíba que traz modificações na cobrança do IPVA – Imposto sobre a propriedade de veículos automotores. O projeto aprovado na ALPB prevê a isenção do IPVA de carros movidos por motor elétrico no estado da Paraíba. A  medida foi uma modificação da lei 11.007 de 2017, que dispõe sobre o  IPVA e dá outras providências para adequá-la à legislação federal. O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais, no entanto, afirma que a medida é  lastimável uma vez que se o argumento é beneficiar o meio ambiente, quem deveria ser isento são os veículos movidos a Etanol e não os elétricos.

“Qual o sentido desta medida de isentar veículos elétricos do IPVA e deixar de fora os que utilizam o Etanol que é um combustível limpo, renovável e de larga produção no Nordeste e no Brasil?”, questiona o dirigente canavieiro. Para José Inácio, essa iniciativa que beneficia os veículos elétricos e não os veículos movidos a etanol, não encontra sustentação naquilo que se defende enquanto metas do futuro para humanidade que tem a preservação ambiental, a partir de fontes renováveis e sustentáveis, como objetivo maior.

O dirigente canavieiro lembra que numa comparação entre os empregos e renda que a energia elétrica gera na Paraíba, atualmente, e o que o etanol gera de postos de trabalho no Estado, a isenção do IPVA de carros movidos a álcool ganha ainda mais consistência, indo além do benefício ao meio ambiente. “A produção local de etanol gera algo próximo de 150 mil empregos diretos e indiretos na Paraíba e colocam a economia de mais de 40 municípios paraibanos para se movimentar com a renda gerada pela atividade, desde a porteira das propriedades até os tanques de combustíveis dos veículos, portanto, isso, por si só, já deveria ser mais bem analisado pelo Poder Executivo paraibano” afirma José Inácio

Ele lembra que a produção de energia a partir da cana-de-açúcar e do milho vem expandindo opções de uso desde os veículos com tecnologia de ponta produzidos no Brasil, inclusive, no Nordeste com reflexo na Paraíba através da empresa Stellantis, que produz veículos bicombustíveis e, agora, os híbridos de etanol, gerando empregos e renda na região e, principalmente, em João Pessoa e nas mais de 10 cidades da fronteira paraibana.

Em artigo para o portal de Tião Lucena, o produtor canavieiro Rômulo Montenegro, que foi secretário da Agropecuária e Pesca do Governo do Estado, afirma que se é para dar um tratamento tributário benéfico para veículos que o façam com coerência e proporcionalidade. “É preciso levar em conta aquilo que possa contribuir com a realidade da Paraíba, com as oportunidades de emprego que possam garantir, como menor dano ao meio ambiente, de fato com o retorno que possa assegurar aos paraibanos, jamais embalados por uma receita pronta e encomendada, vinda de cima para baixo, totalmente destoante das necessidades do nosso povo e da nossa gente”, escreveu Rômulo.

Tanto Rômulo, quanto José Inácio, este último representando uma cadeia produtiva de mais de 1600 associados, e o setor que mais emprega no campo na Paraíba, esperam que o Governo do Estado da Paraíba reveja esse projeto de lei de sua autoria que garantiu benefícios aos carros elétricos em detrimento do ecossistema de produção do etanol paraibano. “Diga-se de passagem, nosso setor tem colocado a Paraíba no pódio da produção da região, assumindo o segundo lugar na produção nordestina de Etanol e isso, por si só, já deveria ter chamado atenção do governo”, finaliza José Inácio.

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Asplan em parceria com a Unimed promove palestra sobre dieta e ansiedade e compulsão alimentar

A partir do Programa Asplan Saúde, que é direcionado para associados e funcionários da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba, são debatidos temas que melhoram a qualidade de vida e promovem ações de saúde. E, nesta quarta-fera (21) os temas trabalhados foram ‘A dieta que funciona’, com a nutricionista, Paula Bacalhau, e ‘Ansiedade e compulsão alimentar’, com o psicólogo Aldir Pereira. A gerente administrativa da entidade, Kiony Vieira, abriu o evento, em nome da diretoria, destacando a importância destes encontros que acontecem frequentemente.

“Debater sobre saúde, sobre qualidade de vida, trazer à tona debates que nos ajudem a ter uma vida mais saudável, é a proposta deste Programa Asplan Saúde e hoje vamos abordar questões muito importantes para todos nós e espero que todos gostem e saiam daqui com mais conhecimentos”, disse Kiony.

O psicólogo começou abordando a importância das pessoas terem autoconhecimento sobre si próprias, uma vez que, segundo o profissional, esse autoconhecimento nos dá uma previsibilidade diante de escolhas e decisões que temos que tomar. Depois, ele abordou a questão da saúde mental em geral, destacando que é necessário ter um olhar não apenas para uma parte, mas, para um todo do ser humano, englobando ai corpo, mente e espírito. “A prática de atividade física, ter qualidade de sono e bons hábitos alimentares, ter lazer e momentos prazerosos na vida contribuem para termos uma boa saúde mental”, disse ele.

Em seguida, o psicólogo abordou a questão da ansiedade, diferenciando-a do medo. “O medo está relacionado a uma resposta emocional, a uma ameaça e a ansiedade se refere a uma ameaça futura caracterizada pela tensão muscular, hipervigilância, etc”, afirmou. Depois, ele continuou dizendo que a ansiedade normal é necessária porque ela nos faz sair de onde estamos para resolver nossos problemas. “Quando eu resolvo os meus problemas a tendência é que essa ansiedade normal volte ao equilíbrio. Mas, a ansiedade patológica, o indivíduo mesmo tendo resolvido as coisas, a sensação de tensão permanece, pode persistir nele, às vezes. com tremores, sudorese, etc. Ai é preciso cuidar”, reforçou ele, lembrando que isso pode até impedir a pessoa de ter uma boa qualidade de vida e de desempenhar suas funções.

Sobre a compulsão alimentar, Aldir Pereira, afirmou que há em nós um mecanismo de recompensa cerebral que faz com as pessoas ‘descontem na comida’ para atenuar uma insatisfação e ai pode virar um ciclo vicioso. “A pessoa come para atenuar uma frustração, uma falta de êxito, uma angustia, um medo, uma insegurança, etc”, disse ele, lembrando que nem tudo é compulsão, mas padrões de comportamento. “O importante é fazer algo que se tenha prazer, mas sem prejudicar a saúde”, reiterou ele.

Já a abordagem da nutricionista, Paula Bacalhau, focou no risco das pessoas seguirem dietas da moda, mostrando a realidade de que é preciso ter um olhar individualizado sobre cada organismo. “Cada pessoa tem suas necessidades específicas e têm suas necessidades individuais. Então, a dieta que funciona, de fato, é aquela que leva em consideração as necessidade de cada um, levando em consideração não apenas a questão do peso, mas a qualidade da composição corporal e também a qualidade da dieta que vai se seguir, que não é apenas uma restrição calórica, uma redução de quantidade de carboidratos, mas, sobretudo, uma dieta que forneça macro e micro nutrientes importantes para o pleno funcionamento do organismo”, destacou a profissional.

A nutricionista deu ainda boas dicas de alimentação para se ter mais saúde. “Não devemos consumir líquidos durante as refeições, temos que observar a composição ideal do prato, comer devagar e mastigar bem os alimentos”, disse ela.

Segundo Paula, a Organização Mundial da Saúde preconiza que o prato seja composto de 50% de vegetais, de preferência crus e ou legumes cozidos, 25% de carboidratos, de preferência integrais, e os outros 25% da composição deve ser dividido com proteínas de origem animal e vegetal. “Não se deve escolher os alimentos apenas pelo sabor, mas é preciso levar em consideração também o valor nutricional para consumirmos os nutrientes essenciais e necessários para o bom funcionamento do organismo”, reforçou a nutricionista.

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Lançamento da safra 24/25 no RN foi bem prestigiado e incluiu palestras, homenagens e participação da Magnum Tires

O lançamento da safra 24/25 no Rio Grande do Norte evidenciou o quanto a Associação dos Plantadores de Cana do Rio Grande do Norte (Asplan/RN) se fortaleceu na gestão do atual presidente Hermano Neto. O evento que marcou o lançamento, realizado na noite desta quarta-feira (14), em um restaurante de Natal, foi bem prestigiado e diversificado. Promovido pela entidade, com apoio da Magnun Tires, o momento teve palestras sobre gestão inteligente de pneus e pagamento de CBios para fornecedores de cana, além de homenagens a personalidades e industriais do setor sucroenergético. O CEO da Magnum Tires, Paulo Vieira, prestigiou o momento.

“Eventos como esse só são possíveis graças ao empenho e dedicação de todos os nossos associados e parceiros e é com essa união que seguimos firmes, superando desafios e impulsionando o crescimento de nossa atividade. Seguiremos juntos a mais uma safra de sucesso”, destacou o presidente da Asplan/RN, Hermano Neto, afirmando que a entidade já conta com mais de 300 associados.

O presidente da Asplan/PB, José Inácio de Morais, falou na ocasião. Ele destacou a importância do fortalecimento da associação do Rio Grande do Norte, a necessidade do estado dispor de mais uma indústria e reiterou que a união dos produtores e a parceria saudável com as indústrias é o caminho para o fortalecimento da classe e do segmento canavieiro. “Estamos no mesmo barco e produtores e industriais precisam andar unidos, pois sem união a gente não chega a nenhum lugar. No Nordeste não existe usina sem fornecedor de cana. No Sul é normal a usina plantar tudo, concentrar renda, aqui não. E aqui no Rio Grande do Norte nós precisamos de mais uma usina. Não sei quem vai assumir essa missão de ampliar o setor industrial aqui, mas, isso é necessário”, destacou José Inácio, pedindo uma salva de palmas para a recuperação da associação do Rio Grande do Norte.

O vice-presidente da Asplan/PB e presidente da União dos Produtores de Cana do Nordeste (Unida), Pedro Campos Neto, presente ao evento, reforçou a satisfação de utilizar os pneus da Magnun Tires com a exibição de um depoimento gravado em vídeo. “Estou satisfeito com os produtos da marca. Há quatro anos uso os pneus deles em toda a linha rodoviária e vou começar a usar também na linha agrícola de minha frota. É uma parceria muito positiva”, disse o produtor canavieiro. Ele ainda enalteceu o sucesso do evento. “Quero parabenizar Hermano pelo sucesso deste lançamento de safra o que  reforça sua liderança no setor”, disse Pedro Neto.

O presidente da COAF, Alexandre Lima, também elogiou o lançamento da safra do RN. “Nunca vi um evento da associação do Rio Grande do Norte tão prestigiado como esse. Isso demonstra que o trabalho que está sendo realizado aqui pela Associação está tendo o devido reconhecimento de seus associados e do próprio setor”, disse ele.

As homenagens foram ao empresário Eduardo Monteiro, do Grupo EQM, ao também empresário Arlindo Farias, do Grupo Farias, ao Presidente da FAERN, José Vieira, ao secretário de Agricultura do RN, Guilherme Saldanha e aos deputado federal, Benes Leocádio (que foi representado na ocasião por um assessor) e o deputado estadual do RN, Hermano Morais, que apoiam o setor produtivo em diversas pautas e tiveram destacada atuação na defesa da inclusão dos produtores no Renovabio e consequente pagamento de CBios. Todos enalteceram a importância do setor produtivo e a importância de fortalecer o setor que emprega, gera renda, produz combustível limpo e gera divisas para o país.

Diego Paludo, especialista em pneus, foi quem ministrou a palestra sobre a fabricação dos pneus Magnum, enaltecendo a qualidade, tecnologia e diferenciais dos produtos da marca que é brasileira com padrão de fabricação internacional. “A gestão inteligente de pneus tem que levar em consideração processos bem definidos, ferramentas eficientes e pessoas bem treinadas. O melhor pneu  não é o que roda mais, nem o mais barato significa menos custos por km”, disse ele, lembrando que a Magnum Tires ajuda o cliente em todo o processo, desde a aquisição do produto até seu descarte.

Petterson Felipe, da Pecege, abordou a questão do acordo feito entre produtores e industriais para que os fornecedores pudessem ser incluídos no Renovabio e poderem receber pelos Créditos de Carbono. Ele falou sobre CBios, detalhes dos cálculos, das exigências para habilitação dos fornecedores receberem o pagamento e alertou para questões importantes sobre o tema. No final do evento, todos se confraternizaram durante um jantar.

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