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Presidente da Asplan ressalta coragem de Rodrigo Maia em levantar a bandeira de um dos mais importantes setores da economia brasileira

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, foi o principal homenageado do Encontro Fórum Nordeste “A Câmara Federal preserva a cana social”, que aconteceu nesta segunda-feira (04), em Recife. O evento, que teve o objetivo de agradecer aos parlamentares federais que estão lutando e defendendo políticas públicas  pró-cana, foi prestigiado por representantes do setor, incluindo os da Paraíba. O presidente da Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais fez um discurso contundente em defesa do setor, onde enalteceu a coragem do presidente da Câmara em desempenhar um grande papel em defesa do segmento em Brasília. O deputado estadual Tovar Correa e os deputados federais Aguinaldo Ribeiro e Efraim Filho, estes dois últimos homenageados também na ocasião, reiteraram o apoio ao RenovaBio, programa de incentivo aos biocombustíveis que vai entrar em vigor em 2020.

“A classe média rural vem a agradecer aos deputados pelo trabalho que tem sido feito, especialmente, e mais recentemente no que diz respeito a entrada da cota americana de etanol importado dos EUA. Quero aqui também lembrar a Rodrigo Maia de sua coragem. Nosso presidente Renato Cunha falou pelo Nordeste, mas, eu vou mais além. Sua coragem, Rodrigo, e sua origem – e eu sei onde você nasceu – não devem nada a Catolé do Rocha, uma terra de homens de bem como o ex-governador João Agripino, Tarcísio Maia, do Rio Grande, e Zé Agripino. Hoje, falo como correligionário e estamos aqui reunidos e é uma honra estar aqui junto com Agnaldo Ribeiro e Efraim filho, que mostram como a Paraíba é pequena em território, mas bem representada. Aguinaldo na liderança e Efraim que já foi líder do partido e cujas atuações orgulham o nosso estado”, comentou José Inácio.

O presidente da Asplan, ressaltou ainda a importância do RenovaBio, que é uma política de Estado que objetiva traçar uma estratégia conjunta para fortalecer o papel dos biocombustíveis na matriz energética brasileira. “Ele é uma esperança para o desenvolvimento do setor e das fontes de combustível renovável. Além de ser uma caminhada para o futuro, já que estamos falando de um combustível limpo e o estabelecimento de metas nacionais anuais de descarbonização. Ou seja, o programa é uma forma de incentivar o aumento da produção e da participação de biocombustíveis – como o etanol, biomassa, biodiesel, biogás. Estamos com muita expectativa”, avaliou José Inácio.

Programa ainda está pendente devido à transação dos Certificados de Descarbonização (CBios ) no mercado, que regulamenta o projeto. A nova legislação é prevista para começar a valer no primeiro dia de 2020. A expectativa é de um salto na produção atual de 33 bilhões de litros, para mais de 50 bilhões de litros em 2030, segundo o próprio governo.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, destacou que a produção de um dos setores mais importantes do Brasil, o sucroenergético, precisava de algo que o protegesse de fortes impactos econômicos e na geração de empregos na região Nordeste. Ele agradeceu à reverencia das entidades e disse reconhecer a importância do setor para reduzir desigualdades sociais. Durante o evento em Recife, no Arcádia Boa Viagem, muitos apresentaram a importância do setor na economia do país. O presidente da NovaBio e Sindaçúcar-PE, por exemplo, Renato Cunha, ressaltou a importância econômica do setor sucroenergético por empregar quase 1 milhão de pessoas e acrescentou que o Congresso tem desempenhado um papel de mudança para uma transformação do Brasil, tendo os deputados sido “incansáveis e incondicionais para o desempenho do Nordeste”.

Além do presidente da Asplan, participaram do evento os diretores da Associação, Oscar Gouveia, Raimundo Nonato, Neto Siqueira, Pedro Neto, Fernando Rabelo Filho e Frederico Madruga.

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Conferência da DATAGRO celebra os 40 anos do Protocolo do carro a álcool e a Asplan marca presença no evento em São Paulo

A 19ª Conferência Internacional DATAGRO sobre Açúcar e Etanol que aconteceu em São Paulo nos dias 28 e 29 últimos, contou com a participação da Paraíba, que marcou presença através do vice-diretor técnico da Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Pedro Neto. O evento, que também é um dos mais importantes do calendário mundial do açúcar e etanol, aconteceu no Hotel Grand Hyatt e contou com mais de 60 palestrantes e a participação de ministros, secretários de estado, empresários, presidentes de companhias importantes ligadas ao setor e diversas entidades de classe do Brasil e do mundo. Na abertura da 19ª Conferência aconteceu a celebração de 40 anos do Protocolo do Carro a Etanol (Proalcool).

Para Pedro Neto, a realização do evento, que é anual, é de extrema importância para que o setor se fortaleça na unidade e no conhecimento. Ele destacou que na Conferência o segmento tem acesso à informações estratégicas de mercado e também tem uma perspectiva de politicas públicas para o setor. “O evento tem o objetivo de disseminar conhecimento de novas tecnologias e políticas públicas voltadas para o setor do açúcar e do etanol, o que nos fortalece como segmento e nos projeta para o futuro. Assim, esse ano, também se comemorou os 40 anos da assinatura do protocolo assinado pelas empresas automobilísticas e o governo federal para a fabricação dos carros a etanol, o que nos remeteu à década de 1979 e aquele momento, mas também comparamos ao nosso atual e observamos novas oportunidades com o avanço imenso das tecnologias voltadas ao setor, basta que haja incentivo para a sua aplicação também”, resumiu o vice-diretor da Asplan, Pedro Neto.

Pedro Neto frisou que a categoria está esperançosa e tem muita expectativa em torno do programa RenovaBio, que entra em vigor no dia 15 de dezembro. “É um programa bem fundamentado, bem estudado, feito por grandes profissionais. Deixa a gente esperançoso. È um programa que tem o objetivo de estabelecer metas  nacionais anuais de descarbonização para o setor de combustíveis, de forma a incentivar o aumento da produção de biocombustíveis na matriz energética do país. A expectativa é grande para o seu início”, comentou o dirigente da Asplan, lembrando que durante o evento as montadoras de veículos já trouxeram novidades quanto a um futuro em que se deva utilizar um combustível cada vez mais limpo.

Carros “mais limpos”

No primeiro dia da Conferência, quem chegou ao evento encontrou um FIAT 147, o primeiro veículo automotor vendido em larga escala movido a álcool no Brasil. A exposição fez alusão aos 40 anos da assinatura do Protocolo do Carro a Etanol. Na ocasião, o diretor técnico da Anfavea- Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Henry Joseph Júnior, destacou que a setor pode estar diante de novas oportunidades como o surgimento do carro híbrido movido à eletricidade e a etanol. Ele salientou que o Brasil teve “marcos” na indústria automobilística que foram bem aproveitados pelo setor sucroenergético a exemplo de 1979 com a assinatura do termo, outro momento em 2003 com os carros flex e outra pode acontecer em breve com a eletrificação com biocombustíveis com o novo hibrido flex a etanol, que já é considerado o carro mais limpo do planeta.

“A introdução dos carros flex foi marcante. Hoje, temos 33 milhões de carros flex no Brasil, ou seja, 80% da frota é flex no país, então, ainda temos sim um potencial enorme para a o consumo do etanol, que é um biocombustível e tem redução de emissão de CO² na atmosfera, ou seja, é um combustível limpo e que combina perfeitamente com a ideia dos carros elétricos. Vamos combinar as duas tecnologias: a do carro a etanol e elétrico”, avaliou o dirigente da Anfavea.

Políticas públicas

Em seu discurso de abertura da Conferência, o presidente da DATAGRO, Plínio Nastari, destacou os avanços positivos que o Brasil teve com o incentivo de políticas púbicas como a de 1979. “A partir deste importante marco, se desenvolveu no Brasil não só a adição do etanol à gasolina, que evoluiu de uma mistura de 2% em 1931, para 10% a 12% em 1976, sucessivamente passando a 18%, 20%, 22%, 25%, atingindo os atuais 27% a partir de março de 2015, mas também a sua aplicação como combustível exclusivo em veículos. Este foi um exemplo de politica publica que trouxe significativos resultados positivos ao País. O protocolo estabeleceu metas ambiciosas de fabricação de carros a álcool, que foram amplamente cumpridas, não só pela indústria automotiva com a ação pioneira à época da FIAT ao lançar o primeiro carro a etanol, o Fiat 147, no que foi seguida por todas as demais grandes montadoras, mas também pelos consumidores que fizeram do carro a etanol – Você ainda vai ter um — um grande sucesso de vendas, representando mais de 96% das vendas totais de veículos em 1985, somando desde 1979 mais de 5,62 milhões de unidades vendidas”, salientou.

E não parou por aí. Plínio ainda frisou o incremento para a economia do país. “Neste período foi absorvido um contingente expressivo de mão-de-obra, absorvida por empregos gerados de forma descentralizada no interior, reduzindo de forma expressiva investimentos públicos em infraestrutura nos grandes centros, e a pressão nos cofres públicos. Posteriormente, com a mecanização do plantio e da colheita, o emprego foi reposicionado, através de um grande esforço de treinamento e requalificação. E ao longo de todo esse período ficou comprovado o impacto positivo do emprego relacionado à produção de cana”, disse.

E continuou: “Em termos ambientais, o fato do etanol de cana ser praticamente neutro em emissões de gases causadores do efeito estufa, transformou-o numa das fontes de energia mais limpas para alimentar a mobilidade eficiente do ponto de vista energético e ambiental”, destacou, lembrando que com o etanol, o Brasil tem uma opção tecnológica de mobilidade muito superior à que vários outros países tem perseguido.

Privado e público juntos

O evento da Datagro tem uma característica importante que é unir setor privado e púbico em torno das discussões que movem o setor do açúcar e do etanol no Brasil e no mundo. Assim, a Conferência contou com as participações de Ricardo Salles, Ministro do Meio Ambiente – MA; Gustavo Diniz Junqueira, Representando o Governador do Estado de São Paulo; Geraldo Alckmin, Ex-Governador do Estado de São Paulo; Décio Oddone, Diretor Geral, ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Rio de Janeiro; Arnaldo Jardim, Presidente da Frente Parlamentar de Valorização do Setor Sucroenergético; Itamar Borges, Presidente Frente Parlamentar do Agronegócio Paulista; Frederico D’Avila, Deputado Estadual, São Paulo; Luiz Carlos Moraes, Presidente da ANFAVEA, São Paulo; Mario Garnero, Ex-Presidente da ANFAVEA e Presidente da Brasilinvest, São Paulo; Duarte Nogueira, Prefeito da Cidade de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto;
João Irineu Medeiros, Diretor, FCA Group – Fiat Chrysley Automobiles, e Plinio Nastari, Presidente, DATAGRO

A primeira palestra foi do Diretor de Abastecimento e Regulamentação, PLURAL, Leandro de Barros Silva. Em seguida veio Evandro Gussi, Presidente, ÚNICA; Aurélio Amaral, Diretor, ANP – Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis; Gustavo Leite Segantini, Diretor de Vendas e Marketing, TEREOS; Miguel Ivan Oliveira, Diretor do Departamento de Biocombustíveis, Ministério de Minas e Energia, Brasília, Brasil. Na parte da tarde tiveram os temas como “As Novas Tecnologias e tendências para Sustentabilidade e Compliance Ambiental”; “Perspectivas de Proteção e Balanço Oferta e Demanda de Açúcar e Etanol no Brasil”; “Tecnologia Agrícola: Em busca dos 3 dígitos”; “Mercados de etanol em desenvolvimento no mundo”; “As Startups e a nova lei de proteção de dados pessoais”; dentre outras.

No segundo dia, 29, os participantes puderam conferir temas que trouxeram vários palestrantes como “Marcado de Capital e Crédito”; “Transformação Corporativa para alta performance”; “Regularização ambiental”; “Novas tecnologias automotivas”; Complementariedade dos biocombustíveis e dos combustíveis tradicionais”; Agenda Setorial”, com as novidades que virão em eventos e outras demandas; e, por fim, o presidente da Datagro, Plínio Nastari fez um resumo do evento.

 

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Gerenciamento das Águas é foco de debates durante Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas

Trocar ideias, apresentar experiências exitosas de boa gestão dos recursos hídricos e, fundamentalmente, conhecer os modelos, atualmente, aplicados nos estados brasileiros no que se refere ao gerenciamento das águas esse bem tão precioso e que precisa ser utilizado de maneira racional. Esses foram o foco dos trabalhos do XXI Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (Encob), que aconteceu entre os dias 21 e 25 últimos, em Foz do Iguaçu. O técnico em Meio Ambiente da Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) e um dos seis integrantes do Comitê de Bacia Hidrográfica do Litoral Sul da Paraíba, Alfredo Nogueira da Silva Neto  foi um dos participantes que representou a Paraíba no evento.

Segundo Alfredo, que viajou a convite da AESA, assim como os demais 19 representantes da Paraíba ao Encontro Nacional, o evento foi muito importante porque possibilitou que os integrantes dos Comitês de Bacias Hidrográficas identificassem as oportunidades e desafios para a promoção da gestão integrada das águas. “Essa gestão precisa ser realizada de forma participativa e descentralizada, de modo a apontar para toda a sociedade a efetiva sustentabilidade dos recursos hídricos”, destaca Alfredo.

Ele salienta que a integração de todos os organismos e segmentos que compõem e participam do Sistema Nacional de Recursos Hídricos, sejam públicos ou privados, é de suam importância. “É preciso manter uma discussão participativa e compartilhada no setor, haja vista a necessidade de se discutir os cenários futuros no que se refere aos recursos hídricos no Brasil e, a partir daí, estabelecer metas e diretrizes para a efetivação das políticas públicas que norteiam a gestão das águas que é um assunto universal e que interessa a todos”, destaca Alfredo.

Durante o evento, segundo Alfredo, também foi discutido os compromissos e responsabilidades dos entes do Sistema Nacional de Recursos Hídricos, visando a otimização das ações de preservação da qualidade e quantidade de nossas águas. “Fica cada vez mais evidente que é necessário integrar as políticas federal e estaduais, compartilhadamente, com os Municípios, apontando as ações necessárias para a implementação de programas e serviços que tragam a recuperação e conservação das águas”, reitera ele, complementando que as discussões foram bem apropriadas e demostram o quanto o Brasil está preocupado com a gestão de seus recursos hídricos.

O diretor do Departamento Técnico da Asplan (Detec), Neto Siqueira, destaca eu ter um representante da Associação no Comitê de gestão de águas é de suma importância. “A gestão dos recursos hídricos é determinante para qualquer segmento da sociedade e, mais ainda, para nós agricultores que temos a nossa atividade diretamente ligada a essa questão. Além disso, reforça o nosso compromisso com um assunto tão relevante como esse de gestão e racionalidade do uso das águas”, finaliza Neto Siqueira.

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