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PL que tramita na ALPB propõe denominar trecho de estrada com nome de Newton Massa Montenegro

O produtor canavieiro e agropecuarista Newton Massa Montenegro falecido em 2016 será homenageado in memoriam pela Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) tendo seu nome denominando um trecho da Rodovia PB-075, localizado entre os municípios de Alagoinha e Cuitegi. O Projeto de Lei Nº 2.531/24 é de autoria do deputado estadual Wallber Virgolino. Newton Massa Montenegro também foi um dos fundadores da Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) tendo se dedicado por mais de seis décadas a plantação de cana-de-açúcar e a criação de Nelore na Fazenda Curral Picado, em Alagoinha.

Um dos cinco filhos do homenageado, que junto com os irmãos continuaram o legado do pai, mantendo as atividades agropecuárias e industriais da família, contribuindo significativamente para a economia local, Rômulo Montenegro, destaca que a homenagem é justíssima. “Meu pai amava aquela região e fomentou a economia local com a geração de emprego e renda durante mais de 60 anos, de forma que essa homenagem além de muito justa, nos emociona e também nos alegra porque manterá viva a memória dele e num local que foi passagem para ele por muitos e muitos anos”, disse Rômulo.

O trecho da rodovia que levará o nome de Newton Massa Montenegro tem extensão aproximada de 7 km. Newton Massa Montenegro, natural de Mulungu-PB, foi o maior fornecedor independente de cana-de-açúcar para a Usina Tanques, em Alagoa Grande (PB) e o maior empregador direto nos municípios de Alagoinha e Cuitegi durante as décadas de 80, 90 e anos 2000. “Sabe-se que a maior parte do trecho proposto para denominação (80%) passa por terras que pertenceram a Newton Massa Montenegro e que até hoje estão sob posse de sua família”, destaca a justificativa do PL.

A justificativa também evidencia o espírito altruísta do homenageado que recusou indenizações por terras utilizadas para obras públicas, como o asfaltamento da rodovia no governo de Ivan Bichara, a linha de transmissão de energia e a construção da barragem de Tauá. Newton acreditava que tais melhorias beneficiariam a comunidade e promoveriam o desenvolvimento regional. Além disso, ele permitiu que mais de 13 km de estradas vicinais municipais cruzassem sua propriedade, facilitando o trânsito livre e sem custos para a população local. “Seu legado de generosidade e compromisso com o bem-estar da comunidade permanece até hoje, com a fazenda ainda em operação e gerando empregos e renda para mais de 70 famílias na região!”, destaca o deputado autor da propositura, Wallber Virgolino.

O presidente da Asplan, José Inácio, que conviveu com o homenageado por muitos anos lembra a força deste homem trabalhador. “Ele nasceu e foi criado na região, sempre envolvido no agronegócio junto a seu pai, Horácio de Albuquerque Montenegro, fundador da primeira usina de beneficiamento de algodão em Camarazal (atualmente Mulungu). Ele sempre acreditou na força do agro e tinha muito orgulho disso de forma que essa homenagem é não apenas justa, mas merecida para uma pessoa que sempre foi um benfeitor para a região, cuja vida e trabalho foram dedicados ao progresso e bem-estar das comunidades de Alagoinha, Cuitegi e regiões circunvizinhas”, afirmou o dirigente canavieiro.

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Demonstração de plantadeira de cana marca Dia de Campo no Engenho São José em Itambé

A manhã do último sábado (3) foi bem movimentada no Engenho São José, em Itambé (PE). É que a propriedade do produtor canavieiro e presidente da União Nordestina dos Plantadores de Cana (Unida), Pedro Campos Neto, serviu de campo de demonstração do desempenho da plantadeira de cana recém-adquirida por ele numa parceria com a Visanorte, do Paraná.

O equipamento faz 100% da operação de plantio. “Ela sulca, semeia, coloca o adubo, os defensivos, o enraizador, os hormônios de crescimentos, bactérias, além de realizar a coberta”, explica Pedro Neto. A plantadeira trabalha com quatro homens fazendo a alimentação da cana e mais um profissional fazendo a retifica de cabeça.

“Hoje, com essa operação, a gente vai ter condição de plantar uma média de três hectares/dia, a depender do terreno”, destaca o dirigente canavieiro, lembrando que é importante fazer um bom preparo de solo.

Além da agilidade, Pedro Neto destaca que a máquina também tem a vantagem da economia de mão de obra. “Principalmente, em nossa região, quando a gente se depara com a dificuldade de encontrar mão de obra para o campo, com uma máquina dessa precisarei contar com o apoio de apenas sete homens para plantar um hectare, ao passo que se fosse um plantio manual, convencional, eu teria que ter entre 22 a 23 pessoas para fazer o mesmo plantio”, reitera ele.

O vice-presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Raimundo Nonato, que esteve acompanhando o Dia de Campo, afirma que ficou impressionado com a dinâmica do equipamento e até já faz planos de adquirir o mesmo equipamento no próximo ano. “Gostei muito da máquina. Essa foi uma das apresentações de equipamento que mais me chamou atenção e pretendo investir na aquisição dela, pois a produtividade e a qualidade do serviço, do plantio, fica muito bom”, disse Nonato, lembrando que a máquina também define a profundidade e os espaços de plantio.

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Representante do Bradesco faz apresentação de linhas disponíveis do Plano Safra para associados da Asplan

Linhas de custeio, com recursos obrigatórios, e de investimentos para financiamento das lavouras de cana-de-açúcar para manutenção e até ampliação de áreas, além de linhas de BNDES. Esse foi o foco de um encontro realizado nesta segunda-feira (29), com produtores da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) e o Engenheiro Agrônomo da Plataforma Agro Recife do Bradesco, Diego Cardoso.

“Para aquisição de máquinas, implementos agrícolas, sistemas de irrigação essa linha de crédito do BNDES é muito indicada, enfim, tudo que for investimento a longo prazo”, disse Diego que também falou da CPR, uma cédula de produto rural, que é um recurso de adiantamento de receita. “Esse é um tipo de recurso que o cliente, o produtor pode usar de várias formas dentro da fazenda sem obrigatoriedade de comprovação de usabilidade deste recurso, então ele fica com o recurso disponível para usar livremente, de acordo com a necessidade”, explicou Diego, lembrando as  vantagens desta linha, cujo prazo é de até cinco anos, podendo ser pagamento trimestral, anual, semestral, único final, de acordo com o enquadramento do cliente.

Ainda sobre a CPR, Diego lembrou que a linha é isenta de IOF, tem flexibilização na utilização do recurso, tem taxa diferenciada, podendo ser usado até para comprar novas propriedades além de outros fins.

O presidente da Asplan, José Inácio de Morais, abriu o encontro, realizado na sede da entidade, em João Pessoa, destacando a relevância do setor para a economia local, regional e nacional e reiterou o importante papel do crédito rural no desenvolvimento da agricultura. “Nós somos o carro-chefe que vem salvando o país, nós somos a locomotiva do Brasil, mas precisamos de ‘combustível’ que é o  crédito rural, ele é fundamental para o setor produtivo”, destacou o dirigente canavieiro.

José Inácio fez uma breve retrospectiva sobre o crédito no Brasil, destacando o pioneirismo do Banco do Brasil, os recursos subsidiados do BNB que, segundo ele, têm a menores taxas, mas muitas restrições de acesso e a felicidade do setor de poder contar com a diversidade de instituições fomentando o agronegócio, a exemplo do Bradesco. “É salutar ter várias instituições no mercado, com diversas opções de crédito que mesmo com taxas similares, têm diferenciais de atuação”, disse ele.

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