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Produtores do Rio Grande do Sul conhecem produção de insumos biológicos na Estação de Camaratuba

Um grupo de produtores do Rio Grande do Sul que participam de atividade de formação do Grupo de Agroecologia Gaia, da unidade Uers, em Cachoeira do Sul, coordenado pela professora Janaina Tauli Bernardo, está na Paraíba com a missão de realizar uma visita técnica para buscar subsídios sobre ações ligadas ao campo que possam ser aproveitadas naquela região. A visita técnica incluiu uma passagem pela sede da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) e ainda uma apresentação do processo produtivo de insumos biológicos, na Estação de Camaratuba, realizada nesta quarta-feira (25).

Na Estação, os produtores conheceram os dois laboratórios que produzem insumos biológicos capazes de controlar duas das principais pragas que atacam os canaviais: a Broca Comum e a Cigarrinha da Folha. Nos laboratórios da Estação Experimental de Camaratuba, que produzem, mensalmente, 15 milhões de Cotesia flavipes (Vespas) e três toneladas de Metahizium anisopliae (Fungo), os visitantes conheceram todas as etapas do processo laboratorial e anda receberam explicações técnicas do biólogo e coordenador dos laboratórios de controle de pragas, Roberto Balbino.

A Estação Experimental é mantida pela Asplan, através de convênios com o Ministério da Agricultura, Instituto Nacional de Meteorologia e Secretaria de Agricultura da Paraíba. Os insumos produzidos na Estação são registrados e aprovados para uso da agricultura orgânica e distribuídos, gratuitamente, para os produtores de cana associados e ainda vendidos no mercado paraibano, pernambucano e do Rio Grande do Norte. A visita desta quarta-feira foi acompanhada pelo diretor técnico do DETEC da Asplan, Neto Siqueira, que representou a diretoria da Associação na ocasião, agradeceu a visita tanto da pesquisadora, professora Janaína, como dos produtores, parabenizando-os pela iniciativa de aprender com o trabalho da Asplan e por querer projetar um laboratório semelhante ao da Paraíba para atender a demanda dos produtores daquela região.

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Abertura da safra de cana-de-açúcar 2018/2019 na Paraíba acontecerá no dia 16 de agosto no auditório da Asplan

A abertura da safra de cana-de-açúcar 2018/2019, na Paraíba, acontecerá no dia 16 de agosto, com uma programação especial que vai contar com a participação de parlamentares federais de outros estados, palestras de representante da UNICA, do consultor Guilherme Nastari, da Datagro, de Cid Jorge Caldas, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, entre outros convidados. A solenidade será realizada no auditório da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), em João Pessoa, das 8h as 17h30. A entrada é franca, mas é preciso realizar inscrição.

A programação da manhã começa as 7h30, com o credenciamento dos participantes e a abertura solene será feita, logo em seguida, às 8h, pelos deputados federais, Evandro Gussi e Arnaldo Jardim. O tema “Desafios dos Produtores de Etanol e a descarbonização com o RenovaBio’, será debatido, a partir das 9h, por Antônio de Pádua Rodrigues, da UNICA, Pietro Mendes, da ANP, pelo empresário, Gilvan Celso Cavalcanti de Morais Sobrinho, da Miriri Alimentos e Bioenergia e pelo consultor da Datagro, Guilherme Nastari.
O tema “Cenários de Oferta de Etanol e Demanda do Ciclo Otto 2018 2030”, será debatido por José Mauro Coelho, representante da Empresa de Pesquisas Energéticas, enquanto que a painel seguinte, “Potencial do Biogás com o RenovaBio”, será abordado por Alessandro von Arco Gardemann, presidente da Associação Brasileira de Biogás e Biometano (ABIOGAS).

À tarde, após o almoço que será realizado no hall da Asplan, o representante do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Cid Jorge Caldas, vai abordar o tema “Desafios do Produtores de Açúcar”. Em seguida, Amanda Duarte, da Rede Nacional do Bioquerosene e Onofre Andrade, da Boeing, vão falar sobre “Bioquerosene de cana – Descarbonização dos Transportes Aéreos”.

Toda a programação está sendo organizada pelo Sindicato da Indústria e do Álcool da Paraíba (Sindalcool) e as inscrições podem ser feita no endereço sympla.com.br até o dia do evento. Após o evento, mediante a autorização dos palestrantes, as palestras poderão ser obtidas no site http://www.sindalcool.com.br.

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Experimento aumenta produtividade da fazenda Maracanã em 24 toneladas a mais de cana-de-açúcar por hectare

Um experimento com o produto Superstart 13.33.08 da Yara conseguiu aumentar a produtividade da fazenda Maracanã, em 24 toneladas a mais por hectare. Esses e outros dados do estudo de campo foram apresentados aos proprietários da fazenda, Raimundo Nonato e Neto Siqueira, na última sexta-feira (13), pelos representantes da Yara Fertilizantes, o consultor comercial, Lenildo Rodrigues, a assistente comercial, Lais Franco e o representante comercial da marca na Paraíba, Mosart Cavalcante. A apresentação, que aconteceu na sala de reunião da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), ainda contou com a participação de diretores e associados das entidade.

Localizada em Santa Rita, o experimento foi realizado em parte da fazenda Maracanã entre os meses de junho de 2017, época do plantio, até a colheita da cana, em maio deste ano. De acordo com a assistente comercial da Yara, Lais Franco, a realização deste experimento mostra o empenho da empresa em não apenas vender o produto, mas, comprovar sua eficácia. “Atualmente, além de vender o produto, nós mostramos os resultados na prática”, afirma ela, que foi a responsável pelas medições in loco. Lais lembrou que para não haver dúvidas com relação a seriedade do trabalho, todas as medições de altura, perfil, largura, etc, eram feitas por um funcionário da fazenda.

Para Neto Siqueira, que acompanhou o trabalho de perto, não resta dúvida que o produto realmente funciona e fez a diferença. “O solo desta fazenda é de areia branca, portanto muito pobre e nestes 10 meses de experimento pudemos constatar a diferença de produtividade entre o plantio que recebeu o produto da Yara e do plantio que não recebeu e a diferença foi realmente gritante”, atesta Neto.

O diretor da Asplan, Oscar Gouveia, que também assistiu a apresentação, elogiou a iniciativa da Yara e destacou a importância destes estudos. “Quero parabeniza-los por esse trabalho. Era isso que estava faltando, porque antes o interesse era só vender o produto, hoje além, de vender vocês estão preocupados em comprovar os resultados e isso é muito bom porque nós constatamos na prática se funciona ou não o produto e assim escolhermos o produto que dá melhores resultados”, destacou o Sr. Oscar.

Segundo o consultor comercial, Lenildo Rodrigues, com o aumento da produtividade, a cada R$ 1,00 investido no produto da Yara, os proprietários da fazenda Maracanã ganharam R$ 30,00, tendo um incremento de lucro, por hectare, equivalente a R$ 5 mil. “Isso é um estudo comprobatório, não uma argumentação teórica”, reitera ele. Além da fazenda Maracanã, outras propriedades na Paraíba estão passando por experimentos semelhantes. Segundo os representantes da Yara, no final do ano haverá um evento na Asplan onde serão apresentados os resultados globais deste trabalho de campo.

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