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Sai portaria do MAPA com nomeação do novo presidente da Câmara do Açúcar e Álcool

O atual presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana-de-Açúcar (Unida) e Primeiro Vice-Presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Pedro Tavares Campos Neto agora é, oficialmente, presidente da Câmara Setorial do Açúcar e do Álcool, do Ministério da Agricultura. A Portaria Nº 77 foi assinada pelo ministro Carlos Henrique Baqueta Favaro nesta segunda-feira (17) e deve ser publicada ainda essa semana no Diário Oficial da União. O novo mandato compreende o período 2024/2026. Pedro Neto substitui Mário Ferreira Campos Filho.

Pedro Neto foi indicado e eleito, por unanimidade, para assumir a Presidência da Câmara Setorial do Açúcar e do Álcool, do Ministério da Agricultura, em duas ocasiões. Na primeira, em janeiro, teve o nome referendado por ampla maioria das entidades representativas do setor. Em abril último, em nova consulta às entidades representativas, Pedro Neto teve seu nome reiterado pelas entidades representativas e órgãos de classe, a exemplo da Unica, Feplana, OCB, CNA, Embrapa, SIAMIG, Bioenergia Brasil, entre outras.

Pedro Neto, que reside na capital paraibana, é neto e filho de produtores de cana-de-açúcar, ao tomar conhecimento da assinatura da Portaria reafirmou seu compromisso com o setor sucroenergético, lembrando que a bandeira que irá defender será sempre a da cana-de-açúcar. “Agradeço a confiança de todos que referendaram meu nome, em duas ocasiões, o que aumenta ainda mais minha responsabilidade, e digo que estou muito entusiasmado para encarar mais esse desafio, mas, para tanto, conto com a ajuda de todos os amigos que compõem a Câmara Setorial, para juntos defendermos os interesses do setor empunhando a nossa bandeira que é a da cana-de-açúcar”, disse ele.

“O setor sucroenergético celebra a indicação de Pedro Neto para presidência da Câmara Setorial, pois ele tem maturidade, experiência e competência, além de um profundo conhecimento do setor. Acredito que não poderíamos estar em melhores mãos”, afirmou o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba, José Inácio de Morais. O senador Efraim Filho também se manifestou após a assinatura da Portaria. “A nomeação de Pedro Neto, que assumirá o cargo mais importante do setor sucroenergético, simboliza que a Paraíba e o Nordeste agora tem vez e voz para todo o Brasil no setor da cana-de-açúcar”, destacou o senador paraibano.

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PRIMEIRO DECÊNDIO DE JUNHO TERMINA COM CHUVAS REPRESENTATIVAS EM PRATICAMENTE TODO O LITORAL PARAIBANO

Nº 04/2024 - 10 DE JUNHO DE 2024

PRIMEIRO DECÊNDIO DE JUNHO TERMINA COM CHUVAS REPRESENTATIVAS EM PRATICAMENTE TODO O LITORAL PARAIBANO

CLIMA - CONDIÇÕES ATUAIS

Figura 01 – Precipitação acumulada no período de 01/06 a 10/06/2024. Fonte: www.aesa.pb.gov.br
O mês de junho representa o terceiro mês do período mais chuvoso sobre as regiões do Litoral, Brejo e Agreste, quadrimestre mais chuvoso que vai de abril a julho, e as precipitações pluviométricas neste período se comportaram predominantemente acima da média neste início de mês. Continuamente, desde janeiro de 2024, as precipitações pluviométricas sobre o estado da Paraíba tem se mantido acima da média histórica em praticamenteo toda a faixa litorânea. Assim, no primeiro decêndio do mês de junho, foram registrados índices, representativos, que ultrapassaram os 150,0 mm, a exemplo dos municípios de Alhandra: 182,1 mm, João Pessoa: 173,7 mm e Lucena: 159,2 mm, respectivamente com 66,7%, 57,6% e 56,2% do total esperado para todo o mês, ou seja, já ocorreram precipitações, sobre a faixa litorânea que totalizaram mais de 50% do esperado para todo o mês de junho. Na tabela 01 pode-se observar os maiores totais do mês de junho, até 100,0 mm, no setor leste da Paraíba.
Tabela 01 – Totais de precipitação pluviométrica acumulada de 01 a 10 de junho/2024 (Fonte: AESA)

TENDÊNCIA TEMPO E CLIMA

Figura 02 – Anomalias de temperatura da superfície do mar – 10/06/2024 (Em azul, anomalias de temperaturas abaixo da média, em vermelho acima). Fonte: https://www.tropicaltidbits.com

O fenômeno La Niña continua a evoluir gradativamente no decorrer deste mês de junho/2024, figura 02 –
retângulo tracejado azul, e permanecerá, com as anomalias da temperatura da superfície do mar,
resfriando e aumentando sua área de atuação em toda a bacia do Pacífico Tropical Sul no decorrer de todo
o ano de 2024, figura 02.
Com relação ao Oceano Atlântico tropical sul, as temperaturas da superfície do mar, próximo a costa leste
do Nordeste do Brasil, retângulo tracejado azul – figura 02, continuam aquecidas, ou seja, com anomalias
positivas de temperatura e que auxiliam para manutenção e aumento das instabilidades vindas do oceano
para o continente, principalmente sobre o litoral paraibano.
Assim, com o avanço do fenômeno La Niña sobre o Oceano Pacífico tropical, e as condições favoráveis de
aquecimento das águas sobre o Oceano Atlântico tropical, as perpectivas climáticas sobre a região do
Litoral, Agreste e Brejo paraibano permanecem com tendência à ocorrência de precipitações
pluviométricas na categoria de normal a acima da média histórica neste próximo trimestre.

Figura 03 – Previsão da precipitação de 14/05 a 22/05 (A) e de 22/05 a 30/05 (B). Áreas em vermelho indicam precipitações representativas acima de 100,0 mm e tons verdes indicam precipitações pluviométricas fracas a moderadas. Fonte: GRADS/COLA

Sobre a faixa litorânea leste do Nordeste do Brasil (NEB), as precipitações pluviométricas na região aumentam gradativamente no decorrer do próximo bimestre, com totais acumulados mais representativos. Assim, os sistemas convectivos, vindo do Oceano Atlântico tropical, Distúrbios Ondulatórios de Leste – DOL, começam a ficar mais frequentes e atuando com maior intensidade, deste modo, induzem a formação de sistemas convectivos que provocam precipitações de intensidade moderada a forte, sobre a faixa litorânea leste do Nordeste do Brasil. Portanto, para este mês de junho, conforme às perspectivas dos resultados do modelos de previsão da precipitação pluviométrica, de acordo com resultado do modelo BAM 1.2 CPTEC/INPE, exemplo Figura 03, a tendência para as precipitações pluviométricas acumuladas para neste mês de junho, deverão ser de totais acumulados predominatemente acima da média. As maiores precipitações do período devem, climatologicamente, se concentrar próximo a faixa litorânea e estão previstas precipitações mais representativas, principalmente, no terceiro decêndio do mês, onde a atuação da fase favorável da Oscilação de Madden & Julian deverá favorecer as condições de convectividade dos sistemas atmosféricos. As temperaturas permanecerão em gradativa redução, conforme se estabelece a estação do inverno, com com previsão de temperatura mínima podendo chegando aos 17oC na região do Brejo a uma máxima de 31oC sobre a faixa litorânea.

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Unida se consolida, cada vez mais, como importante representatividade dos produtores de cana do Nordeste

Com o respaldo de representar mais de 18 mil produtores de cana do Nordeste, que juntos respondem por cerca de 50% da cana-de-açúcar produzida na região – o equivalente a cerca de 25 milhões de toneladas/safra – a União Nordestina dos Produtores de Cana-de-açúcar (Unida) vem, cada vez mais, se consolidando como importante instituição de representatividade dos produtores canavieiros. E isso ficou evidenciado numa reunião realizada nesta segunda-feira (10), na sede da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), em João Pessoa.

“A criação da Unida foi um marco para o Nordeste e para o fortalecimento da cultura canavieira da região, porque com a Unida a gente passou a ter voz ativa no cenário canavieiro”, afirmou o consultor e um dos fundadores da Unida, Gregório Maranhão, que estava presente à reunião que foi conduzida pelo presidente da Unida e vice-presidente da Asplan, Pedro Neto.

A extensa pauta da reunião, que contou com a participação de dirigentes das associações de Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Rio Grande do Norte, incluiu além de questões administrativas, a problemática da escassez e falta de mão de obra no campo, os caminhos para a mecanização da colheita, o PL 715/24 que tramita na Comissão do Trabalho da Câmara e que propõe um incentivo para o cortador de cana, as perspectivas de  crescimento do cooperativismo e a questão do pagamento do Renovabio, com ênfase para o pagamento dos CBios para os produtores.

O presidente da Unida, na ocasião, reforçou que a bandeira do setor canavieiro e do agronegócio não deve ter cor partidária. “Estamos aqui, unidos, para defender a bandeira da cana-de-açúcar. As associações e entidades de classe não devam ter partidos políticos porque independente de quem está no poder, o que a gente tem que defender são os interesses do setor produtivo que, no nosso caso, é o setor canavieiro”, ponderou Pedro Neto. Em seguida, ele exibiu dois vídeos que abordam os cálculos do pagamento de CBios.

Ficou definido na reunião desta segunda-feira (10) que a Unida fará nas associações uma apresentação de como se dará esse cálculo referente ao CBIos para os fornecedores associados, a fim de melhor orientá-los em relação a esse assunto e que caberá a cada entidade associada à Unida disponibilizar um técnico para orientar os associados de como tornarem-se elegíveis para receber os créditos de carbono do Renovabio. As datas das reuniões que acontecerão em cada entidade associada ainda não foram marcadas, mas começarão já a partir de julho.

“O Cálculo do CBios é bem complexo e será importante a ajuda das associações para orientar seus associados e assegurar que eles recebam seus valores corretamente, mas primeiro é preciso que os fornecedores se tornem elegíveis para receber o pagamento, ai entra o papel fundamental das entidade associadas que junto com a coordenação da Unida acompanharão todo esse processo”, argumenta Pedro Neto.

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