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Audiência com o ministro da Agricultura anima setor canavieiro

“Foi uma reunião produtiva, onde nós colocamos questões importantes para o setor canavieiro e tivemos uma boa receptividade do ministro. Não saímos da audiência com os problemas resolvidos e nem tínhamos essa ilusão, porque sabemos da complexidade que existe no setor público, mas, ganhamos acenos importantes e o indicativo de que o governo está disposto a colaborar com as demandas do setor”, afirmou o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais. Ele se referia a audiência com o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, ocorrida nesta quinta-feira (09), em Brasília.

Entre as questões colocadas como desafios do setor, que precisam da intermediação ou ajuda do governo para serem resolvidos, destacam-se a questão do baixo preço da cana que, nos atuais valores praticados não remunera o produtor e sequer cobre os custos de produção, além de não contabilizar outros insumos da cana, a exemplo da co-geração de energia. O preço pago pela tonelada da cana está em R$ 75,00, quando deveria estar em, no mínimo, R$ 100,00

Na ocasião, foi solicitado ao ministro que prorrogasse o prazo da Lei 13.340, que trata da liquidação do crédito rural, que vence em 27 de dezembro, por mais um ano, ou seja, dezembro de 2018. “O ministro se mostrou disposto a atender nosso pleito, porque entendeu que é uma reivindicação justa e disse que iria estudar a viabilidade de estender esse prazo para que mais produtores possam se beneficiar e aderir à liquidação das dívidas”, explica José Inácio, que expôs ao ministro a importância do apoio ao setor, principalmente na região Nordeste. “A cana-de-açúcar é a única cultura viável para grande parte da Zona da Mata nordestina, e a que mais gera emprego e renda na região e qualquer comprometimento deste setor eleva a vulnerabilidade socioeconômicas da população local, haja vista que a cultura da cana é o grande sustentáculo econômico da região”, disse José Inácio.

Além do presidente da Asplan, que na audiência representou também a União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), participaram do encontro com o ministro, o presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), Alexandre Lima, além de representantes da Organização dos Plantadores de Cana do Centro-Sul (Orplana) e o presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), José Martins.

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Produtores de cana-de-açúcar se reúnem com ministro para buscar soluções que melhorem a situação da cadeia produtiva no país

Representantes da cadeia produtiva de cana-de-açúcar levarão para debater com o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, nesta quinta-feira (09), em Brasília, algumas questões que são importantes para melhorar a situação da cadeia produtiva do país. Entre elas destacam-se a publicação da medida provisória referente ao Renovabio – programa nacional de valorização do etanol nacional, o pedido para ampliar o prazo da Lei 13.340, que trata da liquidação do crédito rural e a intermediação junto aos órgãos ambientais para uma flexibilidade em relação às exigências de licenças ambientais, principalmente, no que diz respeito às áreas já cultivadas com cana-de-açúcar, a fim de que os produtores possam não apenas regularizar seus débitos, mas, também ter acesso aos créditos ofertados pelo sistema bancário.

A audiência que acontece a partir das 10h, no gabinete ministerial, será coordenada pelo presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), Alexandre Lima e contará com a participação da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida) que, na ocasião, será representada pelo presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais. A Organização dos Plantadores de Cana do Centro-Sul (Orplana) e a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) também serão representadas na audiência.

“A atual remuneração do preço da cana é uma tragédia, algo em torno de R$ 75,00, quando o mínimo necessário para cobrir os custos de produção seria cerca de R$ 100,00. O produtor está descapitalizado, essa é uma triste realidade. Há credito no mercado, mas o produtor não tem acesso. Há intenção de aderir a liquidação de crédito rural e se beneficiar da nova lei federal, que permitiu descontos na liquidação de dívidas junto às instituições financeiras, mas o excesso de formalidade dificulta a negociação, tanto que isso se reflete no baixo índice de adesão que chega a 18% no BNB, apenas 10% no Banco do BB e 12% no BASA. Diante deste quadro, precisamos da intermediação do governo para sairmos desse triste contexto”, argumenta o presidente da Asplan, José Inácio.

“Vamos expor a situação e espero que o ministro tenha sensibilidade e um olhar diferenciado com esse setor que é vital para a economia nacional”, afirma José Inácio. Ele lembra que por conta desta baixa adesão à liquidação das dívidas, não por má vontade dos produtores, mas, pela atual situação de descapitalização do setor, os produtores vão pedir ao ministro que prorrogue a validade da lei Lei 13.340que já vence em 27 de dezembro, para mais um ano, ou seja, dezembro de 2018.

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Representantes do IBGE pedem apoio da Asplan para divulgação do Censo Agropecuário 2017

Até o final de fevereiro de 2018, os recenseadores do Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística estarão visitando os produtores agropecuários, em todo o território nacional, para realizar o Censo Agropecuário 2017. E para que os dados coletados reflitam a realidade do setor no país, é preciso que o público alvo da pesquisa não apenas receba bem, os recenseadores, como fiquem atentos às respostas do questionário. E foi justamente na busca de apoio para divulgação deste trabalho, que o supervisor do Censo na Paraíba Jorge Souza Alves, se reuniu com a diretoria da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan).

Na ocasião, ele entregou um ofício do IBGE, assinado pelo Chefe da Unidade estadual do IBGE na Paraíba, Roberto Salgado Beato, a partir do qual o Instituto solicita o apoio da entidade de classe dos produtores canavieiros, na divulgação da realização da pesquisa. “Sabemos da importância da Asplan no setor produtivo paraibano e gostaríamos de contar com a colaboração da entidade no sentido de avisar seus associados para colaborarem com a realização do Censo”, explicou Jorge Alves.

Os diretores Murilo Paraíso e Oscar Gouveia, além da gerente administrativa da Asplan, Kiony Vieira, reiteraram a importância do Censo e se comprometeram a divulgar junto aos seus associados à realização da pesquisa. “Nós fazemos parte do desenvolvimento do campo e temos interesse de que o Censo reflita a nossa realidade. Vamos colaborar, com certeza”, reiterou Oscar Gouveia.

Durante a reunião foi abordada a questão da segurança e do receio dos produtores em receber pesquisadores em sua casa ou estabelecimento. Contudo, pensando nisso, o IBGE criou o portal “Respondendo ao IBGE”. A página permite que qualquer pessoa comprove a autenticidade dos agentes por meio do nome ou do número do RG, do CPF ou da matrícula, expostos no crachá do pesquisador, assegurando, assim a segurança e a privacidade dos informantes. A plataforma também explica a participação na pesquisa e garante que as informações passadas ao IBGE estão sob o sigilo estatístico. A coleta das informações do Censo vai durar cinco meses e pouco mais de 5 milhões de estabelecimentos serão recenseados. Mais de 20 mil recenseadores e supervisores estão envolvidos com esse trabalho.

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