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Operação de logística reversa de embalagens de Itapororoca recolheu 560 kg de descartes

A operação de logística reversa das embalagens de agrotóxicos realizada no último dia 21 de novembro, num posto de coleta instalado no terreno que fica ao lado da Ladeira da Roseira, na saída para Mamanguape, na PB 057, em Itapororoca, contabilizou o recolhimento de 754 unidades, o equivalente a 560 kg de material descartado corretamente. A Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) foi uma das entidades que apoiou a iniciativa.
Das 154 embalagens recolhidas, 287 eram de embalagens rígidas de 1 litro, 176 unidades eram de 5 litros, cinco unidades eram de embalagens de 10 litros e 286 foram de recipientes de 20 litros. A coleta incluiu ainda 60 kg de papelão e 92 kg de embalagens flexíveis, além de 20 tampas plásticas. Vale salientar que todas as embalagens recolhidas passaram antes pela tríplice lavagem.
“A logística reversa é uma ferramenta importante para a redução de resíduos dispostos de forma inadequada no meio ambiente e ações como essa ajudam o produtor a descartar corretamente suas embalagens, por isso apoiamos iniciativas como essa”, destaca o presidente da Asplan, José Inácio de Morais.
O engenheiro agrônomo da Asplan, Luís Augusto, lembra da importância da disponibilidade destes postos de coleta para a destinação adequada das embalagens. “Em outubro recolhemos três toneladas de recipientes numa ação similar em Pedras de Fogo e agora mais esse quantitativo aqui em Itapororoca, e é importante salientar a adesão dos produtores, especialmente, os produtores de cana”, reforça Luis.
Além do apoio da Asplan, a ação tanto de Pedras de Fogo, quanto a de Itapororoca contou com a participação da Associação dos Revendedores de Produtos Agropecuários do Nordeste (ARPAN), Federação Nacional das Associações de Centrais e Afins (FENACE), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e da Secretaria do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (SEDAP) do Governo da Paraíba.

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1º Seminário Sobre a História das Engenharias e Agronomia Paraibana debateu temas importantes e homenageou profissionais de destaque

O 1º Seminário Sobre a História das Engenharias e Agronomia Paraibana (HEAP) realizado no auditório da Asplan, e que aconteceu nesta quinta-feira (21) e sexta-feira (22), teve palestras e homenagens. No primeiro dia de atividades o Engenheiro Civil, Argemiro de Brito, falou sobre o cálculo estrutural da Torre da TV Cabo Branco, um ícone da engenharia paraibana, cujos cálculos foram feitos por ele, que também assina outros projetos estruturais de obras da capital paraibana, a exemplo da Rodoviária de João Pessoa e do Ronaldão. O também Engenheiro Civil José Reinaldo Lima, responsável pelas obras da rodoviária, falou em seguida sobre as dificuldades e resoluções encontradas para viabilizar a solidez do empreendimento rodoviário.
 
Na parta de tarde, a Professora Dra. e pesquisadora, Gabriella Cavalcanti falou dos desafios da pesquisa para obtenção de pó de cactos para uso como aditivos em concreto e argamassa, explicando toda a metodologia utilizada para transformar a babosa da planta em pó. E o ex-secretário municipal de João Pessoa e professor Joácio Morais abordou a problemática do desperdício de material de construção e do surgimento de usinas de beneficiamento destes materiais.
 
A abertura do evento contou com a participação do presidente do CREA, Renan Guimarães, da Representante do Confea, Giucélia Figueiredo e do Diretor Técnico da Asplan, Neto Siqueira, que representou o presidente da Associação, José Inácio de Morais, que só pôde comparecer ao evento no final da manhã. O idealizador do 1º HEAP, Engenheiro Ricardo Lombardi conduziu os trabalhos e as entrevistas/homenagens aos palestrantes nos dois dias do evento.
 
Em sua fala, o presidente da Asplan, José Inácio de Morais, destacou a importância das profissões de Engenharia e Agronomia e se dirigiu aos futuros profissionais da área com mensagens de otimismo em relação às oportunidades no mercado de trabalho. “O bom profissional, aquele que atua numa área onde ele se identifica, sempre encontra formas de desenvolver o seu talento. A questão é perseverar e acreditar. Há campo de trabalho nas áreas de Engenharia e Agronomia e o Brasil dá show também nestas áreas. Além disso, quem estuda e persevera, não falta emprego”, disse ele.
 
Nesta sexta-feira (22), no segundo dia do seminário, o especialista em Geoprocessamento da Asplan, Thybério Luna Freire falou sobre a evolução do uso da geotecnologia no agronegócio. A Asplan, explicou Thybério, começou a mapear áreas com GPS em 2005 e de lá para cá evoluiu esse trabalho de geoprocessamento com a aquisição de drones e outros programas. O primeiro drone da associação tem capacidade para mapear 50 hectares por voo. Já o segundo equipamento, que é bem mais sofisticado e detém melhores recursos tecnológicos, faz de 120 a 130 hectares por voo. Cada voo demora, em média, 15 minutos. Thibério falou da evolução do trabalho de geoprocessamento enaltecendo que a tecnologia facilitou e agilizou o levantamento dos dados e que o mercado de trabalho tem muitas oportunidades porque ainda há pouca mão de obra especializada.
 
Em seguida, o Eng. Agrônomo Gabriel Petelinkar, do Sistema Faepa/Senar, abordou A evolução do modelo de atendimento ao produtor rural no Brasil fazendo um contraponto entre os processos de atendimento ao homem do campo executado no passado com o trabalho de extensão rural realizado atualmente que visa à orientação do produtor, com objetivo de viabilizar o negócio e gerar lucro para quem atua na área rural.
 
E a última palestra do evento foi feita pelo Eng. Agrônomo e Mestre em Gestão Ambiental. Anderson Fontes, que abordou a questão da Arborização urbana nos municípios paraibanos e o papel do engenheiro agrônomo no desenvolvimento das árvores nestes municípios. Com a apresentação de fotografias, o palestrante foi discorrendo sobre o comportamento das administrações públicas no direcionamento da arborização de espaços urbanos, dando exemplo de cidades do interior e da capital, João Pessoa. Em sua fala, ele enalteceu a importância da participação de agrônomos nestes projetos, dado os conhecimentos técnicos destes profissionais.
 
O 1º HEAP teve como apoiadores, além da Asplan a empresa RL2 Construções, Assessoria e Consultoria de Engenharia, a Rebrite (Reciclagem de Material de Construção), a Maccaferri, o Confea – Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, o Coopcon Paraíba, a Brascon, a Hoop Eyewear, o Treinamento Engenheiros do Futuro, o Mundo das Tintas e a Sente Mente – Clínica Integrada. O idealizador do 1º HEAP, Engenheiro Ricardo Lombardi, avaliou o evento como muito positivo. “Foi um primeiro evento, que avaliamos como muito positivo, onde debatemos temas importantes e homenageamos profissionais de destaque. Sinto que plantamos uma boa semente”, finalizou ele, agradecendo o apoio dos parceiros, especialmente, a Asplan, sem os quais o evento não seria realizado com tanta magnitude.
 

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Dirigentes da Asplan prestigiam inauguração de novo empreendimento do Grupo Olho D’água em Pedras de Fogo

O primeiro e segundo vice-presidentes da Asplan, Pedro Campos Neto e Raimundo Nonato, respectivamente, prestigiaram a inauguração da nova fábrica de açúcar do Grupo Olho D’água, em Pedras de Fogo (PB). O Governador da Paraíba, João Azevedo também esteve presente à solenidade, junto a outras autoridades. Na construção do novo empreendimento foram investidos mais de R$ 150 milhões. A nova unidade fabril gerará 203 empregos diretos.
“É um empreendimento extraordinário, propulsor de progresso, desenvolvimento, geração de emprego e renda e que fortalece o mercado da cana-de-açúcar na Paraíba. Nossos parabéns aos dirigentes do Grupo que acreditam e investem no setor sucroenergético”, afirmou Raimundo Nonato.
O presidente da Asplan, José Inácio de Morais também foi convidado, mas não pôde comparecer por causa de uma indisposição. “Não pude prestigiar esse momento, mas, deixo aqui o registro da seriedade e solidez do Grupo Olho D’Água que atua a mais de 100 anos no mercado sucroenergético sempre investindo e ampliando negócios. Para nós, produtores de cana, dispor de mais um empreendimento no setor é motivo de muita alegria. Parabenizo todos os empresários do Grupo desejando que essa nova fábrica seja um novo marco de sucesso nos negócios”, afirmou José Inácio.
“Essa fábrica é de suma importância para a região. O Grupo Olho D’água, que tem 104 anos de fundação, sempre atuou com seriedade e honestidade, e eu tenho muito orgulho de ser fornecedor deles, já na terceira geração familiar, já que meu pai e meu avô também forneceram cana para o Grupo. Essa fábrica é mais um marco de sucesso que atrai novos investimento, progresso e desenvolvimento não apenas para a região e a Paraíba, mas para o Nordeste”, afirmou Pedro Campos Neto.
O grupo Olho d’Água atua na produção de açúcar, etanol, aguardente, energia e diversos tipos de álcool. Além da Giasa, o grupo tem mais duas usinas: a Central Olho D’Água, em Camutanga (PE), e a Comvap, no município de União, no Piauí. A Usina Central Olho D’Água completou 104 anos de atuação. A nova fábrica possui uma capacidade de moagem de 320 toneladas de cana-de-açúcar por hora, totalizando 1,4 milhão de toneladas por safra. A expectativa é que a planta produza 2,8 milhões de sacos de açúcar e 16,8 milhões de litros de álcool por safra, aproveitando o mel residual da cana para a produção de etanol.

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