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‘O Brasil, em particular o NE, tem uma oportunidade enorme com a Bionergia’ afirma presidente da Datagro durante palestra na UFPB

“É viável alavancar o aproveitamento energético da Biomassa, através de rotas adicionais de diversificação, a exemplo do Biogás, de pellets de bagaço, pela captura de CO² biogênico de fermentação alcoólica e o Brasil, em particular o Nordeste, tem uma oportunidade enorme com a Bioenergia, também pela vantagem da irradiação solar e logística, mas é importante que se faça investimento em irrigação e açudes para que se garanta a oferta regular de biomassa”. Essa afirmação foi feita, nesta segunda-feira (9), pelo presidente da Datagro, Dr. Plínio Nastari, durante uma palestra realizada no auditório da reitoria da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa.

O evento, promovido pelo Departamento de Tecnologia Sucroalcooleira do Centro de Tecnologia e Desenvolvimento Regional (CTDR) da UFPB, em parceria com o Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool no Estado da Paraíba (Sindalcool), teve como tema central ‘Bioenergia, Etanol e Hidrogênio Verde’. Para o palestrante embora o Brasil tenha uma política de vanguarda que se destaca em nível mundial, que é o Renovabio, o país precisa dar mais estímulo ao setor privado, promover uma regulamentação de mercado e valorizar mais o CBIOs. “O Renovabio foi um passo muito importante e é modelo para o mundo, mas é preciso que haja um olhar mais atento para consolidação deste modelo de desenvolvimento sustentável”, disse Nastari.

De acordo com o palestrante, se prevê que a produção global de biocombustíveis deverá crescer dos atuais 130 bilhões de litros para 500 bilhões em 2030 e para 1,12 trilhão de litros, em 2050. “Há um reconhecimento já consolidado de que os objetivos do Acordo do Clima de Paris de limitação do aquecimento global só serão atingidos, de forma eficaz e com custos admissíveis, se a proporção da oferta de bioenergia crescer nesta proporção”, afirmou ele, lembrando que isso vale para o setor de transporte em terra, ar e mar.

Para Dr. Plínio, com práticas agrícolas modernas e regulações adequadas, haverá estímulo e investimentos na expansão de biocombustíveis. “Há uma perspectiva de expansão do etanol no mundo e existem mercados e oportunidades muito promissoras, não só para transporte em terra, mas também para produção de combustível sustentável da aviação e também para uso de biocombustível para substituição de bunker em navegação marítima, mas, é preciso que haja estímulo e investimentos. No Nordeste, por exemplo, ao invés de taxar o uso de águas, deveria existir um estímulo para construção de açudes porque isso garantirá a geração de oferta constante de matéria-prima”, pontuou ele.

Ainda segundo o presidente da Datagro, por ser uma região com grande irradiação solar, estrategicamente localizada, e que tem um enorme potencial de expansão da produção de biomassa de forma sustentável para fins energéticos, o Nordeste tem uma grande capacidade de crescimento. “Mas, mesmo com todas essas vantagens,  é preciso que sejam criadas regulamentações que estimulem o investimento privado para a expansão dessa produção na região”, reiterou Plínio Nastari.

O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais, que participou da palestra junto com diretores da entidade, reforçou o que o presidente da Datagro explanou durante a palestra. “Nosso setor tem muito a crescer com a produção de bioenergia, biocombustíveis, pois esse é um caminho sem volta. Há urgência em adotar práticas de  sustentabilidade. Esse é o único caminho para um mundo melhor para todos nós e não se trata apenas de equilíbrio do meio ambiente, é também uma questão econômica. A produção de etanol só tende a crescer e nós que produzimos matéria-prima também cresceremos junto”, destacou José Inácio, lembrando da explanação do presidente da Datagro que mostrou que entre 1975 e 2022, o etanol substituiu 3,54  bilhões de barris de gasolina.

Segundo Plínio Nastari, a partir de cálculos da Datagro, a gasolina substituída avaliada pelo seu preço no mercado mundial permitiu uma economia de divisas para o Brasil na ordem de US$ 296,42 bilhões, isso sem considerar o custo da dívida externa evitada ou de US$ 646,52 bilhões, considerando o custo da dívida externa evitada. Isso permitiu que o Brasil tivesse US$ 342,71 bilhões de reservas internacionais, em setembro deste ano. Ainda segundo estimativa da Datagro, no ritmo atual, todo ano, o Brasil vai substituir 164 milhões de barris e isso sem a necessidade de novos investimentos. “Isso porque é renovável, opera por fluxo e não por estoque”, disse Nastari que elencou outra vantagem do etanol que é a transversalidade com outros setores, a exemplo das indústrias de bens de capital, de petróleo e derivados, a química, a automobilística, de fertilizantes, de máquinas e suplementos e de distribuição de combustíveis.

Além de alunos, professores e convidados, assistiram à palestra a vice-reitora da UFPB, Liana Filgueira, o presidente do Sindalcool, Edmundo Barbosa, o deputado estadual Tovar Correia Lima, que representou a Assembleia Legislativa da Paraíba, o diretor do Departamento Técnico da Asplan, Neto Siqueira, o primeiro vice-presidente da Asplan, Pedro Neto, o engenheiro agrônomo da Asplan, Luis Augusto e o produtor canavieiro, Domingos Sávio.

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Asplan orienta associados para participar de ação que fará a logística reversa de embalagens em Pedras de Fogo e Itapororoca

Nos próximos dias 18 de outubro, em Pedras de Fogo, e 26, em Itapororoca, os produtores rurais de cidades próximas terão à disposição postos de coleta para entregar embalagens vazias de agrotóxicos. A ação de Recolhimento Itinerante tem o apoio da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) que está orientando seus associados a aderirem à iniciativa.

O posto de Pedras de Fogo funcionará no pátio do antigo posto fiscal, na entrada principal para a cidade. Já o ponto de coleta de Itaporoca será montado próximo à base da polícia militar, nas imediações da entrada para a Araçagi, na PB-057. Os produtores que quiserem aproveitar a oportunidade de realizar o descarte correto das embalagens nestes dias e locais poderão fazer no período das 8 às 15h.

O presidente da Asplan, José Inácio de Morais, destaca que a Associação, bem como os fornecedores estão comprometidos não só em cumprir a Lei, mas em preservar o meio ambiente. “Todos sabem que é preciso fazer a tríplice lavagem do recipiente e descartar dentro do que determina a lei que proíbe que se queime, enterre e que se jogue as embalagens em lixo comum”, reforça o presidente da Asplan, José Inácio. Ele lembra que ao entregar as embalagens de agrotóxicos com segurança a uma unidade de recebimento, o produtor deve pedir um recibo que deve ser guardado e apresentado em uma possível fiscalização.

O coordenador do Departamento Técnico da Asplan, o engenheiro agrônomo Luís Augusto, lembra da importância da disponibilidade destes postos de coleta para a destinação adequada das embalagens. “O descarte correto das embalagens é obrigatório e a disposição destes postos de coleta facilita esse descarte. A lei só permite que o produtor guarde recipientes vazios de agrotóxicos até um ano. Depois disso, é preciso que ele faça a logística reversa”, afirma Luis, lembrando que tudo o que for  arrecadado será destinado a uma unidade de recolhimento da ARPAN.

O objetivo da ação é facilitar o recolhimento dos recipientes, em atendimento ao que determina à Lei Federal nº 9.974 de junho de 2000, que dispõe sobre a logística reversa de embalagens de agrotóxicos. Além do apoio da Asplan, a ação conta com a participação da Associação dos Revendedores de Produtos Agropecuários do Nordeste (ARPAN), Federação Nacional das Associações de Centrais e Afins (FENACE) e a Secretaria do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (SEDAP).

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Presidente da Asplan é reconduzido por aclamação para um novo mandato

O atual presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais, foi reconduzido ao cargo, nesta segunda-feira (2), numa eleição por aclamação. O dirigente canavieiro, reconhecido pelo setor como o maior líder do segmento produtivo paraibano, assume novo mandato para o triênio 2023/26. A diretoria e conselho fiscal teve uma alteração de 1/3, como prevê o estatuto da Associação, mas, manteve a maior parte dos atuais diretores numa demonstração de que a categoria permanece unida e que o trabalho que vem sendo desenvolvido pela Asplan tem o reconhecimento de seus associados, tanto que não houve registro de chapa concorrente para o pleito.

A solenidade de eleição e posse aconteceu na manhã desta segunda-feira, na sede da entidade, no Centro da capital paraibana, e contou com expressiva participação de associados e diretores. Na ocasião, também se celebrou os 66 anos de atividades ininterruptas da entidade, com direito a bolo temático e um coffe break no hall da associação.

O advogado da Asplan, Ricardo Afonso, abriu a solenidade lendo a Ata da Eleição com os nomes e cargos que integram a chapa inscrita para ocupação dos cargos da Presidência, Diretoria e membros do ConselhoFiscal da nova gestão, além dos integrantes dos Conselhos junto às indústrias. Depois pediu aos presentes que se manifestassem favoráveis ou não a aclamação da chapa, o que foi feito, sendo aprovada, por unanimidade dos presentes. Em seguida, ele facultou a palavra aos participantes da reunião.

Pela sequência, do primeiro ao último orador, falou o atual segundo vice-presidente, Raimundo Nonato, em seguida, o primeiro vice-presidente, Pedro Neto, depois a gerente administrativa, Kiony Vieira, a associada, Ana Cláudia Tavares, o advogado e associado, Rêmulo Gonzaga, o diretor de Departamento Técnico, Neto Siqueira, o associado Antônio Pereira do Nascimento Filho. O presidente reeleito José Inácio foi o ultimo a falar.

Todos os discursos enalteceram a liderança e representatividade de José Inácio nos cenários local, regional e nacional, a confiança na condução, junto com a diretoria, dos destinos da Asplan e na defesa dos interesses da categoria e, sobretudo, a importância da classe continuar unida para que a entidade se desenvolva e se fortaleça cada vez mais.

“Agradeço ao nosso líder maior aceitar, mais uma vez, conduzir os destinos desta Casa. Temos que enfrentar muitos desafios e com você, ao lado de outros líderes, nós ficamos mais tranquilos no destino de nossa entidade. Conte conosco para ficar ao seu lado para o que der e vier, para lhe ajudar a conduzir com equilíbrio, a conduzir as demandas de nosso setor. Todos nós estamos de parabéns com sua recondução”, afirmou Raimundo Nonato.

“Quero externar minha satisfação de compor a diretoria novamente e de estar junto com José Inácio para defender os interesses da categoria. A permanência dele foi um pleito nosso. Ele não queria outro mandato, mas, cedeu aos nossos apelos em função de enxergar a importância desta decisão e continuar sendo nosso líder maior. E a Asplan segue muito bem representada”, destacou Pedro Neto.

“Primeiro quero agradecer a Deus por nos permitir estarmos aqui e depois a José Inácio, pelo sim que ele nos deu e que nos dá mais paz no coração e tranquilidade para conduzirmos os nossos negócios. Quero lembrar que o trabalho da cana, da produção  não se limita ao campo e que temos que ter união e fortalecer a nossa classe e também a nossa entidade. Precisamos estar juntos e unidos mais que nunca e o caminho é o associativismo, em associações e cooperativas. Ninguém faz nada sozinho. Sozinho a gente fica falando e não tem ação. Pode contar conosco e quero dizer que para mim é um privilégio como mulher estar na diretoria”, afirmou Ana Cláudia Tavares.

O associado Rêmulo Gonzaga lembrou a importância da Asplan. “Eu costumo dizer que a Asplan é um pai e uma mãe para o associado. O pai através de sua diretoria, que defende a classe, e uma mãe, representada por Kiony, que acolhe a todos e tenta ajudar a todos. Eu também acho que, atualmente, sem desmerecer ninguém, não tem ninguém melhor que José Inácio para representar a classe, ele já se consolidou como esse grande líder”, disse ele.

A gerente administrativa, Kiony Vieira, lembrou da importância da continuidade do trabalho que vem sendo feito. “O trabalho desta diretoria nos motiva, a cada dia, a evoluirmos mais, a buscar avançar mais, a assistir cada vez melhor as necessidades de nossos associados, ajudando desde o pequeno até o grande. Nós temos a exata noção do tamanho da doação que José Inácio está tendo ao aceitar esse novo desafio e estamos à disposição e com o compromisso de ajudar nesta missão, continuando cada dia mais firmes e unidos aprimorando os serviços e atendendo nossos associados da melhor forma possível”, disse ela.

O diretor do Detec, Neto Siqueira, lembrou a importância da continuidade dos serviços. “Com a recondução, nós iremos avançar, muito mais, e a Asplan será ainda mais pujante com essa recondução. Tenho certeza que a Asplan continuará crescendo e se desenvolvendo”, afirmou Neto.

O associado Antônio Pereira do Nascimento Filho desejou aos membros da nova diretoria muita saúde para continuar defendendo o setor. “O maior patrimônio desta vida é a saúde. Então, desejo muita saúde para todos vocês para ter disposição para continuar nos ajudando. Eu quero dizer que sempre quando chego aqui nesta Casa, sempre sou muito bem recebido e vejo a competência e eficiência da equipe. O que tenho que fazer é dar os parabéns e desejar que Deus ilumine todos vocês”, reiterou o Sr. Antônio.

O presidente reeleito foi o último a falar. José Inácio fez um discurso longo, onde destacou a importância da união da classe, da disposição e exemplo do diretor da Asplan, Oscar Gouveia, da honra de ser produtor de cana, sobre a produtividade do setor, da evolução do mercado, dos desafios superados, da evolução com a introdução de novas tecnologias, da importância do associativismo, sobre a qualidade das cachaças produzidas no brejo paraibano, sobre a história da Asplan em seus 66 anos e prestação de serviço da entidade, a evolução do preço de cana e sobre a necessidade de união da classe. “Não tenho vaidade nenhuma em permanecer no cargo. E acho que precisamos preparar a sucessão, mas, assumi mais esse compromisso porque muito me honra ser produtor rural, representar a Asplan e defender um segmento que sustenta esse país porque a agricultura é todo boa, seja ela pequena, média ou grande”, destacou o dirigente.

José Inácio lembrou ainda que é preciso respeitar o setor produtivo. “Nós produzimos e geramos emprego, cumprindo com nossas finalidades sociais, inclusive, produzindo energia que é do presente e do futuro. Nós temos muito futuro pela frente. Somos ambientalmente corretos e fico muito triste quando vejo as pessoas falando em preservação do meio ambiente sem nem tratar o lixo que produzem. É preciso reconhecer o que o agronegócio faz pela terra, pela preservação do meio ambiente, pelas pessoas. Quem fala mal do setor, é porque não conhece nossa realidade e valor” reiterou José Inácio, lembrando que é preciso que todos trabalhem juntos, unidos, plantando cana, gerado empregos, criando os filhos e dando exemplo. “Que Deus nos ilumine e que essa turma jovem continue o nosso trabalho”, finalizou José Inácio que assumiu a presidência da Asplan, pela primeira vez, no mandato de 1999/2002, pela segunda vez, de 2002 a 2005, pela terceira vez, de 2017 a 2020, depois de 2020 a 2023 e agora de 2023 a 2026.

 

Nova gestão 2023/2023

 

Diretoria Executiva

Presidente – José Inácio de Morais Andrade

1º Vice-Presidente – Pedro Tavares de Campos Neto

2º Vice-Presidente – Raimundo Nonato Siqueira

Diretor Secretário – Frederico Bezerra Madruga

Vice Diretor Secretário- Ana Cláudia Santana de Andrade Tavares

2º. Vice Diretor Secretário – Fernando Eduardo Rabelo Dias Filho

Diretor Administrativo Financeiro – Oscar de Gouvêa Cunha Barreto Neto

1º. Vice Diretor Administrativo Financeiro – Carlos Augusto Heim Macedo

2º. Vice Diretor Administrativo Financeiro – Francisco Cleanto de Castro

Diretor Técnico – Francisco Siqueira de Lima Neto

Vice Diretor Técnico – Geraldo Uchôa de Almeida

 

Conselho Fiscal Titulares

José Jorge da Costa, Ricardo de Morais, Severino Jorge Defensor da Cunha.

 

Conselho Fiscal Suplentes

Celso de Morais Andrade Neto, Paulo Roberto Campos Filho, Hugo Malta de Resende Junior.

 

CONSELHO DE REPRESENTANTES

GIASA

Titular – Cláudio Cunha Borges Suplente  Gabriel Maia Santiago de Souza Rangel

Indústria – Agro Industrial TABU Ltda.

Titular – Adriano de Barros Marques  Suplente – Eric Victor Lundgren de Queiroga Cavalcanti

Cia Usina SÃO JÃO Ltda.

Titular – Flaviano Ribeiro Coutinho Neto  Suplente Fernando Antonio Baracuhy

JAPUNGU FILIAL

Titular- José Waldomiro Ribeiro Coutinho Filho  Suplente – Flaviano Falcone Ribeiro Coutinho

JAPUNGU

Titular – Jucelino Marques Tavares   Suplente- Paulo Roberto Jacque Coutinho

Indústria MIRIRI Alimentos e Bioenergia Ltda.

 

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