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Termo de cooperação técnica para revitalização de Gramame e Abiaí é assinado durante lançamento do Fórum Permanente de Proteção as bacias

murilo joseFórum de proteção dos rios foi lançado nesta terça-feira (24), na sede do MPPB, em João Pessoa

O estudo que fará o diagnóstico e monitoramento ambiental das bacias dos rios Gramame e Abiaí, cujo objetivo é criar uma base de dados sobre os principais problemas que estão interferindo na qualidade da água que abastece a Grande João Pessoa, custará cerca de R$ 654 mil. Os recursos para custear o projeto será rateado entre órgãos públicos e privados, empresas e a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan)  que se disponibilizaram a contribuir com a revitalização do Gramame e Abiaí. Nesta terça-feira (24), o presidente da Asplan, Murilo Paraíso, participou da solenidade de  lançamento do Fórum Permanente de Proteção do Gramame,  da assinatura do termo de cooperação técnica que vai viabilizar o diagnóstico ambiental das bacias e ainda do lançamento do edital de concurso para criação da logomarca do selo que será concedido aos parceiros da revitalização. O evento aconteceu na sede do MPPB, na capital paraibana.

O projeto, que será desenvolvido pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a partir de janeiro de 2016, foi solicitado pelo Ministério Público Federal na Paraíba (MPF/PB) e  Ministério Público Estadual (MPPB). Além da Asplan, são parceiros do projeto a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Secretaria de Meio Ambiente do Município de João Pessoa (Semam), Coteminas, Compel, Rumos Engenharia, Biosev e Agro Industrial Tabu.

O procurador da República, José Godoy Bezerra de Souza, que realizou, recentemente,  uma palestra na Asplan, destaca que os principais objetivos do projeto é identificar o uso e ocupação do solo às margens dos rios, os principais fragmentos de Mata Atlântica existentes na área, contabilizar e identificar as áreas de preservação permanente que precisam de restauração, incluindo margens, riachos e nascentes, além de localizar fontes de contaminação, identificar presença de metais e agrotóxicos, entre outros fatores. Numa etapa posterior, cobrar das indústrias que poluíram as bacias o devido ressarcimento e reparos ambientais. “Queremos preservar o meio ambiente na Paraíba desde já, e não só pensar nas gerações futuras”, disse Godoy.

“A Asplan apoiou o projeto desde o início, porque entendemos que é de suma importância a revitalização das bacias do Rio Gramame e Abíai, que passa pela identificação dos  problemas que estão interferindo na qualidade da água que abastece a Grande João Pessoa e a busca de soluções que revertem esses impactos”, argumenta Murilo Paraíso que participou da solenidade no MPPB acompanhado do diretor da Associação, Oscar Gouvêa e do coordenador do Departamento Técnico da entidade, Vamberto Rocha.

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Exportações do Agro em Outubro Ficam Praticamente Iguais

As exportações do agro em outubro (US$ 7,78 bilhões) se comparadas com o mesmo período de 2014 (US$ 7,95 bi), tiveram ligeira queda (2,1%), trazendo um saldo agro na balança de US$ 6,73 bi (3,4% maior, graças a grande queda nas importações do agro). O valor exportado acumulado no ano (US$ 74,7 bilhões) apresentou queda de 10,9% quando comparado com o mesmo período de 2014 (US$ 83,9 bilhões). O saldo continua robusto neste período (US$ 63,6 bi), porém, com queda de 8,9%.

Os demais produtos brasileiros (fora do agro) também tiveram queda de 20,4% nas exportações de outubro (US$ 10,4 bi em 2014, para US$ 8,3 bi em 2015), mesmo com o câmbio bem mais favorável, o que levou a participação do agronegócio a 48,5% em relação ao total exportado pelo Brasil.

O saldo da balança comercial brasileira em outubro foi de US$ 2,0 bi, e estamos agora com um saldo acumulado de US$ 12,2 bilhões no ano. Mais uma vez o agro evitou um desastre ainda maior na economia brasileira, pois sem suas exportações, a balança comercial estaria negativa em US$ 51 bilhões.

Os produtos que mais tiveram aumento nos valores de exportação foram: soja em grãos (aumentou US$ 627,0 milhões em relação a outubro 2014), milho (US$ 357,0 mi), celulose (US$ 75,3 mi), álcool etílico (US$ 50,2 mi) e óleo de soja (US$ 21,1 mi). Já os que mais diminuíram foram açúcar bruto (queda de US$ 225,4 milhões), carne de frango in natura (US$ 189,6 mi), café (US$ 142,1 mi), carne bovina (US$ 115,6 mi), açúcar refinado (US$ 92,1 mi), suco de laranja (US$ 90,5 mi) e carne suína (US$ 74,9 mi).

Os 10 produtos que tiveram maiores crescimentos nas exportações,  foram principalmente pelos aumentos nos volumes, uma vez que somente 1 produto teve variação positiva no preço. Já no caso dos 10 produtos que mais diminuíram os valores, sete tiveram quedas nos volumes e quase todos tiveram queda nos preços (exceto suco de laranja).

Os mercados que mais cresceram as importações foram: China (US$ 584,8 milhões a mais que em outubro de 2014), Vietnã (US$ 98,7 mi), Estados Unidos (US$ 81,8 mi), Índia (US$ 72,3 mi), Taiwan (US$ 50,0 mi) e Tailândia (US$ 32,8 mi). Perdemos vendas nos seguintes mercados: Rússia (US$ 263,8 milhões a menos que em outubro de 2014), Venezuela (US$ 208,5 mi), Hong Kong (US$ 94,3 mi), Bélgica (US$ 87,7 mi), Alemanha (US$ 76,6 mi) e Nigéria (US$ 67,9 mi), entre outros.

As importações do agro comparando-se outubro de 2014 com 2015 diminuíram 26,9%, tendo sido importado apenas US$ 1,05 bilhão.

Neste outubro, o agro se beneficiou das retomadas nas exportações de soja e milho, e também no crescimento das importações da China. Por outro lado, tivemos perdas em importantes produtos como açúcares, carnes e couros. A perda de volumes de exportação, mesmo com um câmbio bem mais favorável, é algo que tem nos intrigado ao longo dos últimos meses.

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“Semente de cana” que promete aumentar produtividade estará disponível na safra 2018/2019

cana sementeokA partir da safra 2018/2019, os plantadores de cana-de-açúcar do Brasil poderão ter à disposição uma importante inovação tecnológica, ou seja, a utilização da “semente de cana” (célula de cana clonada), cuja pesquisa está em desenvolvimento nos laboratórios do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), localizado em Piracicaba (SP). A expectativa do mercado é que a novidade provoque uma verdadeira revolução nos índices de produtividade do setor. A informação foi dada pelo presidente do CTC, José Gustavo Teixeira Leite, durante encontro recente com o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, na sede da entidade, em Brasília.

O melhoramento genético da cana, cujas pesquisas estão sendo feitas pelo CTC, com investimentos no valor de R$ 4 bilhões, permitirá o surgimento de novas variedades mais produtivas da cana, com maior teor de sacarose, tolerância à seca e resistência às pragas. A primeira variedade transgênica deverá ser colocada no mercado em 2017, antecedendo à “semente de cana” que tem previsão de estar à disposição dos produtores dois anos mais tarde.

O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (ASPLAN), Murilo Paraíso, recebeu a notícia com muita alegria e expectativa. “Creio que com a utilização desta nova variedade será possível melhorar significativamente a produtividade já que ela é resistente a seca e a pragas, além de ter maior teor de sacarose”, destacou Murilo.

Segundo o presidente do CTC, em termos de biotecnologia, a cana-de-açúcar está 17 anos atrasada em comparação com os exemplos de sucesso obtidos com as sementes transgênicas desenvolvidas no país para as culturas de milho e soja. “A partir da utilização da “semente de cana” vai ser possível melhorar muito a produtividade do setor, porque a forma de plantio do produto tem quase as mesmas características de 400 anos atrás, em relação ao desenvolvimento tecnológico”, assegura o executivo do CTC, destacando que dentre as metas do CTC, detalhadas ao presidente da CNA, está dobrar a produtividade da cana por hectare, nos próximos dez anos.

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