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Sicredi apresenta para produtores de cana linhas de crédito disponíveis para o Plano Safra 24/25

Segunda maior instituição financeira do país em crédito rural, ficando atrás apenas do Banco do Brasil, a Sicredi tem potencial, diferenciais de mercado e de relacionamento com o cliente/associado e, portanto, é uma boa opção para que o produtor tenha acesso a variadas linhas de crédito e de gestão de negócios. E foi justamente para reiterar essa afirmativa que representantes da instituição estiveram na manhã desta terça-feira (8) reunidos com produtores canavieiros ligados à Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) para apresentar as linhas de crédito do Plano Safra 2024/2025 disponibilizadas pela cooperativa. O evento, realizado no auditório da Asplan, em João Pessoa, marcou o início de um ciclo de encontros da entidade com representantes de instituições financeiras que fomentam o setor produtivo.

O presidente da Asplan, José Inácio de Morais abriu o evento, destacando a importância do setor produtivo para o desenvolvimento do país. “Quem carrega o país nas costas é a agricultura. O agronegócio é quem vem se destacando como o setor que mais cresce, mais promove desenvolvimento e progresso, tem um desempenho pujante e tem papel de destaque na composição do Produto Interno Bruto Nacional e na geração de emprego e precisamos defender uma agricultura economicamente viável, ambientalmente correta e socialmente justa, seja de que tamanho for”, disse ele.

José Inácio destacou ainda a importância do crédito rural para o setor investir e crescer ainda mais. “O crédito rural é importante porque sem dinheiro não há investimento e crescimento”, disse ele, lembrando que a Asplan não tem preferência por instituições financeiras e estará sempre aberta a bons projetos. Em seguida, o representante da Faepa/Senar e CNA, Mário Borba falou reforçando a importância da agricultura e do setor para o desenvolvimento do Brasil.

O Diretor de Operações da Sicredi Evolução, Lourival Lopes, em seguida, fez uma apresentação institucional da Cooperativa e lembrou que há apenas três anos o Sicredi começou a estruturar a carteira agro no Nordeste. “O Sicredi é uma cooperativa de crédito, cuja missão é ajudar seus associados, estar mais junto do produtor, com apoio, crédito, assistência e serviços, inclusive, com o diferencial de distribuição de dividendos no fechamento de cada balanço anual”, disse ele, discorrendo sobre questões como recursos, objetivos, ativos e projetos sociais desenvolvidos pela instituição que tem uma disponibilidade no atual Plano Safra de 260 a 300 milhões destinados ao Nordeste.

A gerente de Desenvolvimento de Negócios, Ana Paula Marquito, reforçou que a atuação do Sicredi se diferencia das demais instituições, embora haja parâmetros comuns a todas as instituições financeiras que a Cooperativa precisa seguir e mostrou um panorama do mercado, com foco no cenário econômico nacional, com destaque para a meta de inflação contínua, que entrará em vigor a partir de 2025.

Já o Gerente de Desenvolvimento Agro, Claudemir Ferreira, mostrou as linhas do Plano Safra via Sicredi. Segundo ele, apenas os recursos da linha de custeio estão disponíveis, os recursos para investimento ainda não estão liberados. Ele apresentou detalhes do Proirriga, uma linha direcionada a investimentos em projetos de irrigação, que tem uma taxa parametrizada de 10,5% ao ano, o Inovagro, direcionado para projetos de inovação, a exemplo de biomassa, energia solar, cuja taxa também é de 10,5% ao ano, com prazo de oito anos e 2 a 3 anos de carência, o Moderfrota cujas taxas são de 10,5% e 11,5% ao ano, com sete anos de prazo para máquinas novas e cinco anos para usadas e o Moderagro, com taxa de 10,5% ao ano.

O presidente do Conselho de Crédito do Sicredi Evolução, João Bezerra Simões, também presente ao evento reiterou a importância do setor agrícola, especialmente, na Paraíba, o setor canavieiro, e se colocou à disposição para ampliar a parceria da Sicredi com os associados da Asplan, lembrando que a Sicredi tem 122 anos de mercado, oito milhões de associados e R$ 360 bilhões de ativos.

No final da manhã, após as apresentações, o presidente da Asplan agradeceu a disponibilidade dos representantes do Sicredi de irem até a Associação fazerem as apresentações e enalteceu a vantagem do cooperativismo. O Presidente da OCB-PB André Pacelli reforçou a importância da valorização das cooperativas e pediu especial atenção para o formato que está o texto que tramita no Congresso Nacional sobre a reforma tributária que se for aprovada do jeito que está quebrará muitas instituições e cooperativas.

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Informe Climático – Julho de 2024

Nº 06/2024 - 07 DE JULHO DE 2024

PREVISÃO CLIMÁTICA DA ASPLAN SE CONFIRMA E JUNHO TAMBÉM FECHA O MÊS COM TOTAIS PLUVIOMÉTRICOS ACIMA DA MÉDIA EM TODA A MESORREGIÃO DA MATA PARAIBANA

PRECIPITAÇÕES PLUVIOMÉTRICAS – JUNHO DE 2024

Figura 01 – Precipitação acumulada no período de 01/06 a 30/06/2024. Fonte: www.aesa.pb.gov.bR

Conforme previsto pela ASPLAN, as precipitações pluviométricas no decorrer do período chuvoso do setor leste do estado da Paraíba, mesorregião da Mata Paraibana, teriam comportamento acima da média climatológica. Deste modo, sobre toda a mesorregião da Mata Paraíba, as precipitações pluviométricas registradas no decorrer do mês de junho de comportaram predominantemente na categoria, acima da média histórica e com boa regularidade no decorrer de todo o mês.

Conforme figura 01, em praticamente toda a faixa leste, as precipitações acumuladas no mês, na sua grande maioria, ficaram acima dos 200,0 mm mensais e os totais ultrapassaram os 400,0 mm, nos municípios de Alhandra: 431,8 mm e Pitimbu: 402,3 mm, com desvios positivos (precipitações acima da média) que chegaram, respectivamente, a 32,4% e 33,7% acima da média.

Todos os municípios da mesorregião da Mata Paraibana apresentaram índices acima da média e podem ser observados, na tabela 01 a seguir:

Tabela 01 – Totais observados em junho de 2024 – Mesorregião da Mata Paraibana, distribuidos por microrregião geográfica.

TENDÊNCIA CLIMÁTICA

Figura 02 – Anomalia da Temperatura da Superfície do Mar – média mês junho/2024 (Áreas em tom azul indica temperaturas abaixo da média e em vermelho acima). Fonte NCEP/NOAA
Com o início do fenômeno La Niña, sobre o Oceano Pacífico Tropical, a Temperatura da Superfície do Mar (TSM) resfria-se progressivamente e já predomina sobre a área do Pacífico leste, figura 02, e assim, a atmosfera continua respondendo favoravelmente a evolução das precipitações pluviométricas sobre o Nordeste do Brasil (NEB) e, deste modo, deveremos manter o padrão das previsões climáticas de totais na categoria acima da média histórica. 
 
Com isso, o final do período chuvoso, sobre o litoral do Nordeste do Brasil, em particular sobre o setor leste do estado da Paraíba, passa a ter grande influência das condições predominantes sobre o Oceano Atlântico Tropical, particularmente sobre as condições da temperatura da superfície do mar, próximo a costa leste do NEB.
Figura 03 – Temperatura da Superfície do Mar – média do mês junho/2024 (Áreas em tom azul indica temperaturas abaixo da média e em vermelho acima). Fonte

Deste modo, com o retorno do aquecimento das Temperaturas da Superfície do Mar (TSM), figura 03, sobre o Atlântico Tropical leste, principalmente sobre a costa leste do estado da Paraíba, há um aumento do transporte de umidade do Oceano Atlântico para o continente e que contribuem para manutenção das instabilidades atmosféricas que induzem precipitações pluviométricas na região e consequente manutenção do quadro de chuvas em todo o litoral da Paraíba.

Assim, com condições da permanência do aquecimento das Temperatura da Superfície do Mar, sobre o Atlântico tropical, permanece a garantia de precipitações regulares e totais oscilando na categoria acima da média histórica em todo o litoral paraibano.

TENDÊNCIA TEMPO

Figura 04 – Previsão da precipitação de 08/07 a 14/07 (A) e de 15/07 a 21/07 (B). Áreas em verde e amarelo indicam precipitações representativas, acima de 50 mm. Fonte: GRADS/COLA

Conforme condições climáticas predominantes na atmosfera, com a Temperatura da Superfície do Mar sobre o Oceano Atlântico Tropical acima da média, e sobre o Pacífico Tropical leste, abaixo da normalidade e, condições de regularidade das precipitações pluviométricas sobre o litoral paraibano, o tempo tende a manter condições de ocorrência de precipitações na próxima quinzena com totais semanais oscilando entre 50-70 mm, conforme figura 04, mapas de previsão semanal figuras A e B. 

Assim, a tendência, conforme modelo GRADS/COLA, figura 04, será de continuidade das ocorrências de precipitações pluviométricas no decorrer deste mês de julho, com totais moderados e uma certa variabilidade no decorrer da semana em decurso. As temperaturas, sobre a faixa litorânea, devem se manter mais amênas com máxima chegando aos 29oC e mínima próximo aos 20oC.

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Judicialização pelas distribuidoras e maior oferta fez oscilar preço de CBios mas valor tende a se normalizar afirma presidente da Unida

“Essa oscilação de preço do CBios já era esperada em função da judicialização feita pelas distribuidoras que entraram no STF com o pedido de inconstitucionalidade em relação a obrigatoriedade de compra dos Créditos de Descarbonização, o que é temporário, já que elas são obrigadas a comprar os créditos para compensar as emissões das vendas de combustíveis fósseis. Além disso,  com o acordo feito entre os industriais e produtores, o Programa Renovabio se fortalece, com a tendência de normalizar estes valores no mercado em breve”. Essa afirmativa foi feita nesta sexta-feira (5), pelo presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana-de-açúcar (Unida) e da Câmara Setorial do Açúcar e do Álcool, Pedro Campos Neto.

Ele fez referência ao preço médio das negociações dos CBios que fecharam em junho a R$ 77,83, patamar que é 21% abaixo da média de 2024. No último dia 10 de junho o valor negociado ficou em R$ 66,50/CBios, o menor valor desde setembro de 2022. Na média do primeiro semestre, o preço do CBio foi de R$ 98,80, contra uma média de R$ 113,8 em 2023.

“As distribuidoras deixaram de adquirir os créditos individuais a que faziam jus, aliada a elevada oferta de créditos no mercado, o que contribuiu para reduzir os valores do CBios, mas a tendência é que os preços voltem a subir porque as distribuidoras de combustíveis são obrigadas a comprar os créditos e isso, inevitavelmente, mantém o mercado aquecido”, reitera Pedro.

De acordo com o relatório da B3, onde os créditos são negociados, a emissão de CBios em junho avançou 24,8% ante o mesmo mês do ano passado, com 3,45 milhões de títulos de créditos de descarbonização emitidos. No acumulado deste o início do ano, atingiu 20,8 milhões, ou 25,2% acima do mesmo período de 2023. O total de créditos que as partes obrigadas terão que “aposentar” até 31 de dezembro é de 46,4 milhões de CBios, somando a meta anual compulsória de 2024 e os créditos não entregues em 2023.

Fonte: https://www.terra.com.br/economia/preco-dos-cbios-encerra-junho-com-baixa-de-21-ante-media-do-ano-aponta-itau-

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