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Presidente da Asplan comemora aniversário e diz que é importante preparar sucessão, mas, reitera disposição de continuar dirigindo entidade

Liderança respeitada em nível regional e nacional, dirigente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), em seu terceiro mandato, e da UniãoNordestina dos Produtores de Cana (Unida), grande produtor rural e profundo conhecedor do agronegócio brasileiro, o Engenheiro Agrônomo, José Inácio de Morais comemorou o seu aniversário transcorrido ontem (11), com um almoço na sede da entidade, em João Pessoa, nesta sexta-feira (12), junto com fornecedores de cana, amigos e funcionários da Associação. Na ocasião, José Inácio falou da importância de preparar sua sucessão, mas disse que se houver desejo da categoria no sentido de recondução de seu nome, como nas vezes anteriores, ele pode continuar a dirigir a Asplan por mais um mandato.

“A gente tem que realmente começar a preparar a sucessão e eu vejo nesta nova geração de produtores, muita gente capaz de conduzir os destinos da Asplan”, disse ele, citando alguns nomes presentes na ocasião, como Pedro Neto, Neto Siqueira, Frederico Madruga e Fernando Rabelo Filho. “Eu já dei minha contribuição a Asplan como dirigente, pois já estou no meu terceiro mandato, e nunca deixarei de estar aqui fortalecendo a Associação, mas, se os que integram a entidade entenderem que ainda não é hora de passar o bastão, posso ficar por mais um mandato, mas somente mais um”, disse José Inácio.

O aniversariante também mencionou a alegria de ter nascido numa família unida e amorosa, de ser natural de Macaparana (PE), uma cidade pequena que, segundo ele,  sempre se mostrou diferente, tendo quatro governadores nascidos lá. “A vida é isso, é seguir os bons exemplos, fazer o bem sem saber a quem e não ter medo de avançar e trabalhar”, reiterou José Inácio, lembrando de feitos da década de 70 em sua cidade, de sua vinda para a Paraíba, na mesma época, e do início de seu trabalho na Asplan, como sucessor de seu primo, Antônio Celso, e de suas atividades como produtor, em Itapororoca.

O dirigente canavieiro também criticou a forma como a atual novela da Globo, das 21h, mostra a atuação do agronegócio em rede nacional. “Essa novela nos mostra como grilheiros de terras, assassinos, aproveitadores e isso é triste demais, lamentável, porque o agronegócio não é nada disso, ele é pujante, importante, responsável e imprescindível”, afirmou José Inácio, destacando que o PIB do agronegócio representa 30% de todo volume do Produto Interno Bruto Nacional. “Nós alimentamos boa parte do mundo, além do Brasil”, disse ele. O presidente da Asplan também criticou as recentes invasões de terras no país, reiterando que isso não pode ser encarado com naturalidade. “Somos cumpridores da lei, empregadores de mão de obra no campo, defendemos o meio ambiente e produzimos riquezas, portanto, precisamos ser respeitados. Eu nunca tive medo de dormir na minha propriedade e desejo continuar assim”, disse ele.

Antes do discurso do presidente, o atual diretor tesoureiro da entidade, Oscar Gouveia leu uma mensagem para José Inácio, em nome dos funcionários e associados da Asplan, e algumas pessoas presentes fizeram discursos enaltecendo a boa conduta dele na entidade, a forma como ele contribui com sua experiência e competência com a   Associação, a disponibilidade dele enquanto amigo, conselheiro e consultor técnico e, sobretudo, a valorosa contribuição que ele dá não apenas a Asplan, mas, a todo o setor canavieiro paraibano, nordestino e nacional. Na ocasião, ele recebeu de presente uma bela sela de cavalo. José Inácio é também um apaixonado por cavalgadas.

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Asplan dá suporte técnico a associados na Agrishow e se municia de informações para trazer novidades para os produtores paraibanos

A Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) teve destacada participação na  Agrishow – Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, realizada em Ribeirão Preto (SP), entre os últimos dias 1 a 5. Vários associados foram se inteirar das últimas novidades em termos de tecnologia e implementos agrícolas e contaram com o apoio técnico do Coordenador do Departamento Técnico da entidade, Engenheiro Agrônomo, Luis Augusto e do consultor financeiro da entidade, Cristiano  Aguiar. Luis, por sinal, também aproveitou a oportunidade para ir até Piracicaba na fábrica da Superohm, empresa fabricante de equipamentos científicos, para buscar informações e dar prosseguimento ao projeto de aquisição de uma unidade de tratamento térmico que, em breve, estará à disposição dos produtores canavieiros da Paraíba, na Estação Experimental de Camaratuba.

“Fui conhecer a fabricação das Unidades de Tratamento Térmico, na sede da fábrica da Superohm, pois iremos adquirir uma unidade de tratamento, que será instalada na Estação Experimental de Camaratuba. Ela nos dará um suporte importante no tratamento contra uma das mais frequentes doenças da cana-de-açúcar que se chama o raquitismo da soqueira. Essa doença está ligada diretamente com a degeneração e o baixo potencial produtivo das variedades de cana”, afirma Luis.

Ainda segundo o Engenheiro Agrônomo, com a aquisição desta unidade de tratamento, a Asplan terá condições de realizar o tratamento térmico garantindo que os  produtores tenham mudas sadias em relação ao raquitismo da soqueira. “Isso garantirá que o potencial produtivo das variedades não caiam bruscamente e, com isso, uma variedade que possui no mínimo dez anos para ser lançada, possa ter uma vida útil mais alongada. A literatura aponta no Brasil a perda de 30 a 40% de produtividade em função do raquitismo da soqueira”, reitera Luis.

Além de conhecer a fábrica da Superohm, Luis também esteve na UFSCAR- Campus de Araras para visitar a Estação Experimental da RIDESA, antiga sede do PLANALSUCAR. “Lá, eu visitei os laboratórios de biotecnologia e conversei com pesquisadores a respeito das modernas técnicas de melhoramento genético e de serviços prestados pelos laboratórios”, disse Luis, complementando que a semana passada foi muito rica em conhecimento.

Sobre a Agrishow

A 28ª edição da Agrishow 2023, principal feira de tecnologia do setor no Brasil, que terminou na última sexta-feira (5) em Ribeirão Preto (SP), alcançou volume recorde de R$ 13,290 bilhões de negócios gerados e intenções de compra em máquinas  agrícolas, de irrigação e de armazenagem. O montante representa um crescimento nominal de 18% e um aumento real de 9,5% (descontada a inflação) em relação à edição de 2022. No ano passado, a Agrishow movimentou R$ 11,243 bilhões em negócios. Este ano a feira recebeu 195 mil pessoas, em sua maioria, produtores rurais de pequenas, médias e grandes propriedades de todas as regiões do país e também do exterior.

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Consultor financeiro da Asplan participa do lançamento do FIAgro na Agrishow 2023

“A união entre o agronegócio e o Mercado de Capitais é a saída para o desenvolvimento do setor agropecuário no país”. Essa foi uma das afirmações que mais se ouviu durante a Agrishow 2023, realizada semana passada, em Ribeirão Preto. Isto porque durante a feira foi feito o lançamento do FIAgro no Mercado de Capitais do Agronegócio na Bolsa de Valores. Quem acompanhou isso de perto foi o consultor financeiro da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Cristiano Aguiar, que foi participar do evento representando a entidade canavieira paraibana. “O FIAgro, na realidade, é a democratização do crédito para o agronegócio e ele será um grande parceiro do produtor em investimentos no campo, com taxa de juros compatível com o mercado, com a diferença que ele entra diretamente com foco na rentabilidade do negócio”, destaca Cristiano.

Ele explica que o FIAgro é um fundo de investimento que capta recursos para participar do negócio, diferente de bancos que apenas liberam o crédito. “Além de financiar a operação, ele também tem participação nos lucros do negócio”, reitera o consultor, lembrando que operações no Fundo não aparecem no Bacen e ainda propicia uma gestão conjunta do negócio. “O produtor que operar com o Fiagro, na realidade, terá um  sócio investidor em seu negócio”, atesta Cristiano.

Inicialmente, com foco nos grandes produtores, que tiveram nos últimos anos os recursos reduzidos e taxas maiores, o FIAgro se baseia na taxa Selic. “O acesso ao Fiagro ainda está sendo estruturado, embora já haja iniciativas com ele em fruticultura no Nordeste e também em soja e o próximo passo agora é entrar no setor sucroenergético, através das usinas e associações de classe, a exemplo da Asplan”, explica Cristiano. Segundo ele, o FIAgro, inicialmente, focará nos grandes e médios produtores, com taxa de 14%, enquanto os bancos cobram 18%. Dos 42 fundos de investimento no Brasil, 18 já estão investindo em produtores através do FIAgro.

Cristiano explica que é preciso fazer um cadastro num fundo de investimento para ter acesso ao FIAgro e que o crédito rural tradicional como o Plano Safra vai atender cerca de 30% do mercado e os 70% restantes dependem que esses instrumentos como o FIAgro sejam difundidos. Além de participar do lançamento do FIAgro, Cristiano também assessorou associados da Asplan na aprovação de crédito nos bancos Bradesco, Sicredi, Santander e prestou consultoria para aquisição de equipamentos, tratores, rádio amadores e implementos.

O autor da Lei do FIAgro, Arnaldo Jardim, que também participou do evento, destacou que o fundo foi responsável por abrir um novo caminho aos investimentos no setor e de forma semelhante aos fundos imobiliários (FII), viabilizou investimentos em terras e na atividade agroindustrial. A lei possibilita a ampliação no número de investidores no setor, e permite a participação tanto de investidores individuais – pessoas físicas – quanto investidores institucionais – pessoas jurídicas.

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