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Presidente da Unida e da Câmara Setorial enaltece PL que garante que o trabalhador safrista não perca benefícios sociais ao ser contratado

A aprovação pelo Plenário da Câmara dos Deputados do Projeto de Lei 715/2023, que compatibiliza o recebimento de benefícios sociais com a celebração de contratos de safra sem prejuízos para o trabalhador, vai promover uma revolução no mercado de trabalho na agricultura, especialmente, no setor canavieiro que vem sofrendo com a escassez de mão de obra no campo. O presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana-de-açúcar (Unida) e da Câmara Setorial do Açúcar e do Álcool do MAPA, Pedro Campos Neto, elogiou a aprovação que aconteceu nesta quarta-feira (19). “Esse PL é de extrema importância para a agricultura em geral, especialmente, para a cana-de-açúcar e para o Nordeste”, disse o dirigente canavieiro. A matéria segue agora para análise no  Senado Federal.

O PL que é de autoria do deputado federal Zé Vitor (PL-MG) e teve a relatoria do deputado Evair de Melo (PP-ES), na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), ambos integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), compatibiliza o contrato em carteira, sem a perca do recebimento de beneficio social. “Para a gente da cana-de-açúcar, principalmente, no Nordeste, que necessita de uma grande quantidade de mão de obra no campo, esse PL garante ao trabalhador safrista, que é contratado apenas para o período de safra, que não perca os benefícios sociais que recebe, seja ele Bolsa Família ou a aposentadoria especial antecipada”, explica Pedro Neto.

Segundo ele, o que acontece atualmente, é que com receio de perder os benefícios sociais por causa de uma contratação de curta duração os trabalhadores preferem trabalhar na ilegalidade para não perder os benefícios. “Com esse PL nós vamos poder registrar o contrato de trabalho em carteira, recolher FGTS e demais tributos sem nenhum ônus ou perca para o trabalhador, muito pelo contrário, o trabalhador só terá ganhos e o governo também, ou seja, ganham todos”, reitera Pedro Neto.

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Sai portaria do MAPA com nomeação do novo presidente da Câmara do Açúcar e Álcool

O atual presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana-de-Açúcar (Unida) e Primeiro Vice-Presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Pedro Tavares Campos Neto agora é, oficialmente, presidente da Câmara Setorial do Açúcar e do Álcool, do Ministério da Agricultura. A Portaria Nº 77 foi assinada pelo ministro Carlos Henrique Baqueta Favaro nesta segunda-feira (17) e deve ser publicada ainda essa semana no Diário Oficial da União. O novo mandato compreende o período 2024/2026. Pedro Neto substitui Mário Ferreira Campos Filho.

Pedro Neto foi indicado e eleito, por unanimidade, para assumir a Presidência da Câmara Setorial do Açúcar e do Álcool, do Ministério da Agricultura, em duas ocasiões. Na primeira, em janeiro, teve o nome referendado por ampla maioria das entidades representativas do setor. Em abril último, em nova consulta às entidades representativas, Pedro Neto teve seu nome reiterado pelas entidades representativas e órgãos de classe, a exemplo da Unica, Feplana, OCB, CNA, Embrapa, SIAMIG, Bioenergia Brasil, entre outras.

Pedro Neto, que reside na capital paraibana, é neto e filho de produtores de cana-de-açúcar, ao tomar conhecimento da assinatura da Portaria reafirmou seu compromisso com o setor sucroenergético, lembrando que a bandeira que irá defender será sempre a da cana-de-açúcar. “Agradeço a confiança de todos que referendaram meu nome, em duas ocasiões, o que aumenta ainda mais minha responsabilidade, e digo que estou muito entusiasmado para encarar mais esse desafio, mas, para tanto, conto com a ajuda de todos os amigos que compõem a Câmara Setorial, para juntos defendermos os interesses do setor empunhando a nossa bandeira que é a da cana-de-açúcar”, disse ele.

“O setor sucroenergético celebra a indicação de Pedro Neto para presidência da Câmara Setorial, pois ele tem maturidade, experiência e competência, além de um profundo conhecimento do setor. Acredito que não poderíamos estar em melhores mãos”, afirmou o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba, José Inácio de Morais. O senador Efraim Filho também se manifestou após a assinatura da Portaria. “A nomeação de Pedro Neto, que assumirá o cargo mais importante do setor sucroenergético, simboliza que a Paraíba e o Nordeste agora tem vez e voz para todo o Brasil no setor da cana-de-açúcar”, destacou o senador paraibano.

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PRIMEIRO DECÊNDIO DE JUNHO TERMINA COM CHUVAS REPRESENTATIVAS EM PRATICAMENTE TODO O LITORAL PARAIBANO

Nº 04/2024 - 10 DE JUNHO DE 2024

PRIMEIRO DECÊNDIO DE JUNHO TERMINA COM CHUVAS REPRESENTATIVAS EM PRATICAMENTE TODO O LITORAL PARAIBANO

CLIMA - CONDIÇÕES ATUAIS

Figura 01 – Precipitação acumulada no período de 01/06 a 10/06/2024. Fonte: www.aesa.pb.gov.br
O mês de junho representa o terceiro mês do período mais chuvoso sobre as regiões do Litoral, Brejo e Agreste, quadrimestre mais chuvoso que vai de abril a julho, e as precipitações pluviométricas neste período se comportaram predominantemente acima da média neste início de mês. Continuamente, desde janeiro de 2024, as precipitações pluviométricas sobre o estado da Paraíba tem se mantido acima da média histórica em praticamenteo toda a faixa litorânea. Assim, no primeiro decêndio do mês de junho, foram registrados índices, representativos, que ultrapassaram os 150,0 mm, a exemplo dos municípios de Alhandra: 182,1 mm, João Pessoa: 173,7 mm e Lucena: 159,2 mm, respectivamente com 66,7%, 57,6% e 56,2% do total esperado para todo o mês, ou seja, já ocorreram precipitações, sobre a faixa litorânea que totalizaram mais de 50% do esperado para todo o mês de junho. Na tabela 01 pode-se observar os maiores totais do mês de junho, até 100,0 mm, no setor leste da Paraíba.
Tabela 01 – Totais de precipitação pluviométrica acumulada de 01 a 10 de junho/2024 (Fonte: AESA)

TENDÊNCIA TEMPO E CLIMA

Figura 02 – Anomalias de temperatura da superfície do mar – 10/06/2024 (Em azul, anomalias de temperaturas abaixo da média, em vermelho acima). Fonte: https://www.tropicaltidbits.com

O fenômeno La Niña continua a evoluir gradativamente no decorrer deste mês de junho/2024, figura 02 –
retângulo tracejado azul, e permanecerá, com as anomalias da temperatura da superfície do mar,
resfriando e aumentando sua área de atuação em toda a bacia do Pacífico Tropical Sul no decorrer de todo
o ano de 2024, figura 02.
Com relação ao Oceano Atlântico tropical sul, as temperaturas da superfície do mar, próximo a costa leste
do Nordeste do Brasil, retângulo tracejado azul – figura 02, continuam aquecidas, ou seja, com anomalias
positivas de temperatura e que auxiliam para manutenção e aumento das instabilidades vindas do oceano
para o continente, principalmente sobre o litoral paraibano.
Assim, com o avanço do fenômeno La Niña sobre o Oceano Pacífico tropical, e as condições favoráveis de
aquecimento das águas sobre o Oceano Atlântico tropical, as perpectivas climáticas sobre a região do
Litoral, Agreste e Brejo paraibano permanecem com tendência à ocorrência de precipitações
pluviométricas na categoria de normal a acima da média histórica neste próximo trimestre.

Figura 03 – Previsão da precipitação de 14/05 a 22/05 (A) e de 22/05 a 30/05 (B). Áreas em vermelho indicam precipitações representativas acima de 100,0 mm e tons verdes indicam precipitações pluviométricas fracas a moderadas. Fonte: GRADS/COLA

Sobre a faixa litorânea leste do Nordeste do Brasil (NEB), as precipitações pluviométricas na região aumentam gradativamente no decorrer do próximo bimestre, com totais acumulados mais representativos. Assim, os sistemas convectivos, vindo do Oceano Atlântico tropical, Distúrbios Ondulatórios de Leste – DOL, começam a ficar mais frequentes e atuando com maior intensidade, deste modo, induzem a formação de sistemas convectivos que provocam precipitações de intensidade moderada a forte, sobre a faixa litorânea leste do Nordeste do Brasil. Portanto, para este mês de junho, conforme às perspectivas dos resultados do modelos de previsão da precipitação pluviométrica, de acordo com resultado do modelo BAM 1.2 CPTEC/INPE, exemplo Figura 03, a tendência para as precipitações pluviométricas acumuladas para neste mês de junho, deverão ser de totais acumulados predominatemente acima da média. As maiores precipitações do período devem, climatologicamente, se concentrar próximo a faixa litorânea e estão previstas precipitações mais representativas, principalmente, no terceiro decêndio do mês, onde a atuação da fase favorável da Oscilação de Madden & Julian deverá favorecer as condições de convectividade dos sistemas atmosféricos. As temperaturas permanecerão em gradativa redução, conforme se estabelece a estação do inverno, com com previsão de temperatura mínima podendo chegando aos 17oC na região do Brejo a uma máxima de 31oC sobre a faixa litorânea.

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