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Dia de Campo da Giasa reúne fornecedores e fica marcado por excelentes palestras técnicas

Foi para marcar o início da safra 2022/2023 que a Usina Giasa, localizada em Pedras de Fogo, reuniu nesta quarta-feira (22), seus fornecedores para um Dia de Campo. O evento, realizado no Hotel Fazenda Paraíso dos Colibris, ficou marcado por duas excelentes palestras técnicas proferidas pelo Professor Doutor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Emídio Cantídio, e pelo professor José de Souza Santos. As empresas Agromape e FMC foram parceiras do evento que contou com a participação do presidente da Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais.

A palestra de Dr. Emídio teve como tema “Importância da utilização de corretivos em cana planta e soca e seus efeitos da produtividade e longevidade do canavial”, enquanto que a palestra do professor Santos foi sobre “Manejo e controle de pragas da cana-de-açúcar com ênfase e broca comum, broca gigante e cigarrinhas”.

Para o diretor do Departamento Técnico da Asplan, Neto Siqueira, que também participou do evento, o Dia de Campo foi muito proveitoso e importante. “O Dia de Campo foi muito prestigiado pelos fornecedores de cana e a Asplan teve significativa participação nele, interagindo com a indústria e nos deu a oportunidade de atualização de conhecimentos no sentido de manejo nutricional de pragas e doenças”, afirma Neto, destacando que houve ainda a distribuição de material institucional da Asplan para todos os presentes. Quem também esteve presente foi o segundo vice-presidente da Asplan, Raimundo Nonato Siqueira que também avaliou o momento como muito positivo.

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Comitiva da República dos Camarões visita à Paraíba para estreitar relações comerciais e conhecer cadeia produtiva da cana-e-açúcar

Uma comitiva formada por um funcionário da embaixada e outros do Comitê da Agricultura  da República dos Camarões (África) esteve reunida, na tarde desta terça-feira (14), com diretores da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) e com o representante das indústrias sucroenergéticas paraibanas. O grupo veio ao Brasil, exclusivamente, para conhecer a cadeia produtiva paraibana, fomentar negócios, estreitar as relações bilaterais com o Brasil e a Paraíba e conhecer a parte tecnológica da produção de cana-de-açúcar e da produção de etanol. A ideia é levar para o país africano informações sobre esses processos já que há por parte deles a intenção de investir na produção deste combustível renovável, limpo e sustentável. Coube ao segundo vice-presidente da Asplan, Raimundo Nonato, e ao Diretor do Departamento Técnico da Asplan, Neto Siqueira, recepcionar o grupo em sua visita a entidade canavieira, que incluiu ainda a participação do secretário do Desenvolvimento, da Agropecuária e da Pesca da Paraíba, Rafael Lopes de Oliveira.

“Devido a características muito similaridades, inclusive porque Camarões está na mesma linha do Equador que a Paraíba, e já tendo uma produção expressiva de cana-de-açúcar, eles avaliaram que seria importante conhecer in loco como funciona a cadeia produtiva da Paraíba para levar para o país de origem essas informações a fim de iniciarem essa produção de etanol. E nós repassamos a eles todas as informações solicitadas relativas a parte da produção da matéria-prima que corresponde a nosso campo de atuação na cadeia produtiva canavieira”, disse Raimundo Nonato.

Ainda segundo o dirigente da Asplan, a iniciativa de produção de cana e de etanol deve ser estimulada não apenas em Camarões, mas em qualquer lugar do mundo onde a cultura possa ser plantada e indústrias possam ser implementadas. “Neste aspecto, não há que termos reservas e ciúmes com quer que seja, pois o mundo precisa cada vez mais de um combustível limpo, que seja social, econômica e ambientalmente correto, e o etanol é tudo isso, por isso, iniciativas como essa de Camarões deve ter todo o nosso apoio e estímulo”, reiterou Nonato quebrando o protocolo e provocando risos ao brincar com a delegação dizendo que a única reserva em relação ao país africano, acontecerá em novembro, quando a seleção de futebol de Camarões enfrentará a do Brasil nas eliminatórias da Copa do Mundo, em Dubai.

Durante a reunião, foi apresentados os dados de produção de cana da Paraíba, de produção da indústria, de funcionamento das entidades que integram a cadeia produtiva, do papel, função e importância das entidades representativas – Asplan e Sindálcool-  do Governo do Estado e detalhes importantes do universo canavieiro. O elemento surpresa da reunião foi saber que a República dos Camarões, segundo seus representantes, produz cana-de-açúcar em 400 mil hectares, quase o dobro da área plantada na Paraíba, terceiro maior produtor canavieiro do Nordeste, que fica em torno de 250 mil hectares. “Me espantei com esse dado porque, de fato, é uma área muito grande que tem um potencial enorme para produção de derivados da cana, inclusive, etanol”, destacou Nonato.

O secretário de Agricultura da Paraíba, Rafael Lopes de Oliveira, deu detalhes da participação do setor produtivo na economia paraibana, com ênfase na cadeia da cana-de-açúcar, e antes da reunião com a comitiva, debateu com a direção da Asplan questões importantes para o setor como a revitalização das estradas vicinais por onde escoa a produção agrícola, especialmente, a da cana e ainda a insegurança na zona rural, com o aumento do número de assaltos e furtos de geradores e outros equipamentos, que tem deixado intranquilos os produtores e moradores do campo. “Colocamos para o secretário essas questões prioritárias e ele disse que ainda essa semana despacharia com o governador João Azevedo reforçando nossos pleitos”, finalizou Raimundo Nonato.

O diretor do Detec, Neto Siqueira, lembra que surgiu ainda a ideia de ser firmada uma parceria com a Asplan, através de um convênio. “Vamos nos reunir novamente para definir de que forma a gente pode difundir a parte tecnológica da produção de cana-de-açúcar com os representantes do Comitê da Agricultura  da República dos Camarões”, destacou Neto.

Além de Raimundo Nonato Siqueira e Neto Siqueira, da Asplan, e do Secretário de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca,  Rafael Lopes de Oliveira participaram da reunião, o  Engenheiro Agrônomo da Asplan, Luis Augusto, a  2ª Vice-Diretora Secretária, Ana Cláudia Santana Tavares, o economista, Marcelo Martins, do Sindalcool e os fornecedores, Rêmulo Barbosa, Domingos Sávio Andrade.

Sobre o país

A República dos Camarões  é um país da região ocidental da África Central que em comparação com outros países africanos, têm  mais estabilidade política e social o que permitiu o desenvolvimento da agricultura, estradas, ferrovias e grandes indústrias de petróleo e madeira. Na agricultura, o país está entre os cinco maiores produtores do mundo de banana-da-terra, noz de cola e taro, é grande produtor mundial de cacau, assim como de óleo de palma e inhame, além de ter grandes produções de mandioca, milho, sorgo, banana, cana-de-açúcar, tomate, amendoim, entre outros produtos. Os Camarões são uma república presidencialista, dividida administrativamente em 10 províncias. O chefe de estado e de governo é o presidente Paul Biya (RDPC) que governa desde 1982, sendo reeleito sucessivas vezes. Tanto inglês quanto francês são línguas oficiais, apesar de o francês ser muito mais compreendido (mais de 80%), tanto que na visita que a comitiva fez a Asplan, todos falaram em francês, tanto que houve a necessidade de um interprete que mediou todas as falas.

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Parecer que moderniza Lei do RenovaBio e repara injustiça com produtores é aprovado em Comissão na Câmara

A Comissão da Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara Federal aprovou, em votação nesta terça-feira (14), o parecer do deputado José Schreiner (DEM-GO) favorável ao PL 3149/20, de autoria do deputado Efraim Filho (DEM/PB). A matéria tem singular importância para os produtores porque repara uma injustiça com eles que ficaram de fora da Lei do RenovaBio,  inserido-os no recebimento dos créditos de descarbonização (CBios), que, atualmente, é destinado somente aos industriais. “Essa é uma reivindicação justa e esse foi um grande passo para nos inserir como parte da cadeia produtiva no recebimento de CBios, uma vez que a cana captura carbono durante seu cultivo, mas isso não foi levado em consideração na atual legislação, nos deixado de fora deste ganho”, afirma o presidente da União Nordestina dos Plantadores de Cana (Unida) e da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais que está em Brasília e acompanhou a votação. A matéria segue agora para outras comissões, sendo a próxima a Comissão de Minas e Energia.

José Inácio reforça que embora a cana capture carbono durante seu cultivo, isso não foi levando em consideração para contemplar os produtores com o recebimento do  o Cbios. “Tem vários estudos a respeito disso atentando a importância do produtornessa cadeia porque é a cana e a sua produção, que melhora a nota de eficiência e aumenta o volume que a unidade industrial vai comercializar. Não dá para aceitar que isso não seja revisto e a aprovação do parecer é um ponto fundamental nessa revisão”, reitera José Inácio, que está na capital federal com o primeiro vice-presidente da Asplan, Pedro Neto.

O dirigente canavieiro lembra que o PL do deputado Efraim busca modernizar a Lei do RenovaBio (13.576/2017) de modo a valorizar a biomassa destinada para fabricação dos biocombustíveis e o produtor rural desta matéria-prima, inserindo-o, também, no recebimento dos CBios. “O relatório aprovado hoje é um avanço e é  resultado de uma ampla discussão entre produtores de cana e unidades industriais que repara essa injustiça com a gente que há duas safras já poderíamos estar recebendo o que é nosso por méritos e justiça”, afirma José Inácio.

O relatório sugere um repasse de 80% da receita de CBios aos canavieiros que sejam certificados com dados padrão e 50% àqueles sem a referida certificação. O percentual diz respeito ao correspondente da matéria-prima do produtor rural fornecida às unidades industriais para fabricação dos biocombustíveis, como o etanol. A classificação da biomassa, segundo o RenovaBio, pode ser padrão (mais eficiente referente às questões ambientais) ou primária.

“Além da justa inclusão do produtor da biomassa no RenovaBio através do recebimento do CBios, o relatório busca, com isso, incentivá-lo a disponibilizar dados precisos sobre a matéria-prima por ele produzida, bem como aumentar a eficiência na economia de carbono, a ser emitido em menor quantidade consequentemente”, explica o presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil cana captura carbono durante seu cultivo, mas que o Cbios não contempla esse aspecto (Feplana), Paulo Leal, lembrando que grande parte das metas de descarbonização ocorre no campo, por meio de ações realizadas pelo produtor rural, levando em consideração desde a forma de cultivo da matéria prima, até o cumprimento da manutenção de sua Reserva Legal e das Áreas de Preservação Permanente (APPs) em sua propriedade.

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