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O planejamento patrimonial e sucessório não é apenas importante para as famílias, mas, para toda a sociedade afirma José Inácio

No Brasil, segundo dados do último censo do IBGE, 90% das empresas nacionais são familiares, respondem por 65% do PIB nacional e empregam 75% da força de trabalho no país. Com esses dados, não é difícil mensurar o impacto que essas empresas têm na economia do Brasil e a importância do planejamento sucessório na continuidade destas empresas e do equilíbrio das próprias famílias. Mas, não é somente no mundo jurídico que o planejamento prévio desta transmissão de patrimônio é importante. “Tanto para as empresas, quanto na questão familiar, o planejamento sucessório é fundamental e uma providência necessária para evitar problemas futuros e isso tem impactos não apenas no seio familiar, nas empresas, mas, na própria sociedade”, destaca o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais.

O dirigente canavieiro, que já começou a planejar a sua sucessão patrimonial, foi um dos que assistiu, na manhã desta quarta-feira (25), uma palestra sobre Planejamento Sucessório e Patrimonial, realizada na sede da Asplan, em João Pessoa. Coube ao advogado Hugo Vilar, da MVS Advocacia, fazer a explanação sobre as etapas e peculiaridades do mundo jurídico que envolvem esse planejamento. Ele explicou, por exemplo, que esse processo não se dá em uma única etapa, nem tão pouco tem uma fórmula única. “Cada caso é um caso, porque há sutilezas que precisam ser levadas em consideração quando se vai fazer esse tipo de planejamento, mas, impreterivelmente, quem se planeja e se organiza neste aspecto evita problemas futuros e na maior parte dos casos até economiza para regularizar tudo”, afirmou o advogado que abordou diversos aspectos dos principais instrumentos aplicáveis no planejamento sucessório, a exemplo, do testamento, seguro de vida, doação, partilha, previdência, fundo imobiliário, holding, etc.

Segundo Hugo, o ideal é fazer um planejamento sucessório que aumente a eficiência na transmissão do patrimônio de alguém após o seu falecimento, mas, para quem ainda não deseja atingir esse nível de excelência, pelo menos, deveria fazer um testamento. “Além de poder ser alterado a qualquer tempo, o testamento expõe qual o caminho desejado para direcionar o patrimônio. É uma peça importante, um documento dos mais solenes e respeitados dentro do ordenamento jurídico pátrio, pois estabelece o último desejo de quem deixa herança”, reitera Hugo.

Para José Inácio, falar em planejamento, não significa admitir que a morte está próxima, mas, ter um olhar adiante numa questão fundamental e necessária. “A gente precisa mudar essa cultura que falar de testamento, herança, seja algo ruim. A gente se planeja para tanta coisa, para uma viagem, para ter um filho, para comprar algo, por que não também pensar em como deixar nosso patrimônio, afinal, a única coisa que a gente tem certeza é que um dia vamos morrer, é a lei natural da vida, então, se você tem condição de expressar em vida seu desejo, que o faça, isso evita até muitas brigas futuras, pois há muitas histórias de famílias que se destruíram por briga por herança. Um simples testamento evitaria muitas brigas e desavenças”, destacou José Inácio.

O vice-diretor administrativo da Asplan, Carlos Heim, também avalia como natural e salutar elaborar o processo sucessório e patrimonial em vida. “Costumo dizer que tenho um pequeno mundo, mas, mesmo sem um grande patrimônio, eu já começo a pensar neste planejamento, principalmente, focado no exemplo de meu pai que deixou para mim e  minhas irmãs recursos em previdência privada, que é algo fácil e rápido de receber após a morte do titular do patrimônio, e também passível de ser direcionado pela vontade do titular do bem”, disse ele que, de uma certa forma, já tomou medidas neste sentido também. “Antes, todos os carros da família eram em meu nome, de um tempo para cá, cada veículo está no nome de seu próprio dono. Isso já é uma forma de ir organizando as coisas”, reitera ele, que também pensa em determinar um gestor de seu espólio. “Planejamento nunca fez mal a ninguém, muito menos nessa questão da sucessão patrimonial”, reforça ele.

A palestra de hoje foi a segunda realizada na Asplan com o mesmo objetivo.   “É bem verdade que o brasileiro pouco pensa em testamento, mas, esse assunto é importante, pois pode evitar problemas sucessórios e é, justamente, com esse propósito que a gente vem realizando esses encontros para debater essa questão para melhor orientar nossos associados”, finaliza José Inácio. A primeira palestra, também com o advogado Hugo Vilar, aconteceu há dois meses.

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Asplan promove debate com especialistas em planejamento patrimonial e sucessório para orientar melhor seus associados

O planejamento sucessório, entendido como o conjunto de instrumentos jurídicos estratégicos que visam aumentar a eficiência na transmissão do patrimônio de alguém após o seu falecimento, será pauta de uma apresentação e debate na Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), nesta quarta-feira (24), a partir das 10h.  A atividade será conduzida pelo MVS Advocacia e Adriano Filgueiras Contabilidade e acontecerá no auditório da entidade, localizada no Centro, em João Pessoa.

Esse é um segundo encontro que a entidade promove para seus associados, lembra o presidente da Asplan, José Inácio de Morais. Para ele, embora seja um assunto que incomode, pois trata de sucessão que acontece após a morte, ele é necessário e oportuno. “É bem verdade que o brasileiro pouco pensa em testamento, porque em princípio ele diz respeito a falar sobre a morte, mas, esse assunto é importante, pois pode evitar problemas sucessórios e é, justamente, com esse propósito que a gente tem trazido especialistas para debater essa questão aqui para melhor orientar nossos associados”, destaca Jose Inácio.

Ainda de acordo o presidente da Asplan, é preciso superar esses antigos costumes de não planejar o futuro. “O planejamento patrimonial e sucessório evita deixar para os herdeiros a divisão de bens e as muitas vezes intermináveis disputas sucessórias”, reitera o dirigente da Asplan. Esse é um segundo debate promovido pela Asplan sobre essa mesma temática. O anterior aconteceu há dois meses, também na sede da entidade.

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Asplan participa do Dia de Campo da Megacana Tech Show Brasil em Carpina

A Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) prestigiou a 14ª edição da Megacana Tech Show Brasil. Além do diretor técnico do Departamento Técnico (DETEC) da Asplan, Neto Siqueira, o agrônomo da entidade, Luis Augusto e o biólogo da Estação de Mataraca, Roberto Balbino, representaram a entidade no evento, que aconteceu nesta terça-feira (17), na Usina Petribu, localizada em Carpina, na Zona da Mata Norte de Pernambuco. A Megacana Tech Show Brasil reuniu autoridades, profissionais do setor, produtores e convidados.

“Foi muito interessante, pois tivemos a oportunidade de conhecer novos tratamentos para melhorar a produtividade, novas variedades de cana, novos herbicidas, novos implementos e abrimos os horizontes para novas tecnologias”, destaca o diretor do DETEC da Asplan, Neto Siqueira. Ele lembra que o evento também focou na questão dos tratamentos biológicos que serão um divisor de águas no combate às pragas. “Como temos a Estação de Mataraca, que produz insumos biológicos, foi também importante neste aspecto”, reitera Neto.

Para o agrônomo Luis Augusto o evento foi enriquecedor, especialmente, no que diz respeito às variedades transgênicas e as novidades tecnológicas. “Hoje, nós não temos variedades resistentes a broca da cana e vimos isso lá, além das variedades transgênicas com a tecnologia BT do CTC que é o que existe de mais moderno em termos de melhoramento genético. Foi também um momento de ver o que há de mais moderno no mercado, além de aprender um pouco mais sobre o uso da técnica da irrigação que aumenta a produtividade e longevidade dos canaviais e que para nós é de suma importância já que temos uma média baixa, próximo de 50, e quando acontece à irrigação por gotejamento saímos deste patamar para uma média de 100 a 120, com longevidade de dez anos”, reforça Luis, lembrando que na Paraíba isso já é observado.

Sobre o evento

Promovida pela Canacampo e Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig), a Megacana Tech Show Brasil acontece de março a agosto em várias localidades do país. O evento conta com apresentações, palestras com personalidades e especialistas do setor, troca de conhecimento e negócios, divulgações de marcas, tecnologias e inovações, networking shows e milhares de pessoas. A Megacana surgiu no ano de 2009, quando ainda era chamado de Canacampo Tech Show e acontecia na sede da Associação de Produtores de Cana da Região de Campo Florido, na cidade de Campo Florido, em Minas Gerais. Na ocasião, mais de 30 empresas nacionais e internacionais estiveram reunidas para discutir os principais temas ligados ao setor sucroenergético do Triângulo Mineiro. De lá para cá, não só o nome mudou, mas o evento tomou proporções maiores, sendo conhecido nacional e internacionalmente.

 

*Com informações da Folha de PE

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