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Asplan tem expressiva participação na I Oficina de Educação Ambiental para Prevenção de Desmatamentos e Queimadas llegais de Mamanguape

A Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) teve expressiva participação na I Oficina de Educação Ambiental para prevenção de desmatamento e queimadas ilegais em Mamanguape (PB), que aconteceu na quarta-feira (16). O evento realizado pela Prefeitura da cidade, em parceria com a PREVFOGO/IBAMA-PE e a Superintendência do IBAMA-PB, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, teve como foco a preservação ambiental com debate de temas importantes, a exemplo da adoção de práticas sustentáveis, a fim de prevenir desmatamentos e queimadas ilegais.

O Engenheiro de Segurança do Trabalho da Asplan, Alfredo Nogueira, representou a Associação na Oficina e reiterou a importância da realização de eventos desta natureza, com esse foco na necessidade da orientação aos produtores sobre condutas que preservem a natureza e o meio ambiente. “Muitas vezes, o produtor se quer sabe que precisa de uma autorização para fazer uma supressão vegetal, tanto para queimadas quanto para desmatamento, e é importante se debater essas normativas para que as práticas adotadas sejam sustentáveis e dentro do que determina a legislação em vigor”, falou Alfredo.

Durante sua fala, Alfredo lembrou também que as queimadas realizadas pelos produtores de cana são feitas com segurança, são controladas e realizadas com prévia autorização de órgãos estaduais competentes. “São queimadas controladas, que acontecem à noite e são permitidas para fins agropecuários em áreas específicas, inclusive com plano de manejo integrado do fogo”, reiterou Alfredo.

Além da Asplan, também participaram do evento representantes da FAEPA (Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba), SEMAS/PB (Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade da Paraíba), STRAAF Mamanguape (Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Agricultores Familiares), além de técnicos da SUDEMA (Superintendência de Administração do Meio Ambiente) e SINDALCOOL (Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool).

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Asplan lembra importância da logística reversa de embalagens e convida seus associados a participarem da ação em Pedras de Fogo

“A logística reversa das embalagens de agrotóxicos tem sido uma ferramenta importante para a redução de resíduos dispostos de forma inadequada no meio ambiente pelo setor agrícola, daí a importância do produtor rural participar de ações desta natureza e isso não diz respeito apenas ao cumprimento da lei, mas em dar nossa contribuição em preservar o meio ambiente”, afirma o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais. O dirigente canavieiro aproveita e convoca os produtores de cana-de-açúcar para, no próximo dia 24 de outubro, participar do recolhimento itinerante que acontecerá em Pedras de Fogo, das 8h às 15h, num posto instalado em frente ao antigo posto fiscal, localizado na entrada principal da cidade. A ação de Recolhimento Itinerante tem o apoio da Asplan.

José Inácio lembra ainda que é preciso fazer a tríplice lavagem do recipiente antes de levar as embalagens ao posto itinerante e que a lei que regulamenta o descarte proíbe que se queime, enterre e que se jogue as embalagens em lixo comum. Além disso, reitera o dirigente canavieiro, o produtor precisa devolver as embalagens no prazo de um ano após a compra ou seis meses após o vencimento da data de validade do produto. “É preciso lembrar destes detalhes para que o produtor cumpre a legislação e numa eventual fiscalização esteja em dia com o que determina a lei”, reforça o presidente da Asplan.

O coordenador do Departamento Técnico da Asplan, o engenheiro agrônomo Luís Augusto, lembra da importância da disponibilidade destes postos de coleta para a destinação adequada das embalagens. “O descarte correto das embalagens é obrigatório e a disposição destes postos de coleta facilita esse descarte. A lei só permite que o produtor guarde recipientes vazios de agrotóxicos até um ano. Depois disso, é preciso que ele faça a logística reversa”, reforça Luis, lembrando que o Brasil é referência mundial em se tratando de logística reversa, o que reforça o compromisso do produtor brasileiro com a defesa e proteção do meio ambiente.

O Diretor do Departamento Técnico da Asplan, Neto Siqueira destaca que o objetivo da ação de coleta itinerante é facilitar o recolhimento dos recipientes, em atendimento ao que determina à Lei Federal nº 9.974 de junho de 2000, que dispõe sobre a logística reversa de embalagens de agrotóxicos. Além do apoio da Asplan, a ação conta com a participação da Associação dos Revendedores de Produtos Agropecuários do Nordeste (ARPAN), Federação Nacional das Associações de Centrais e Afins (FENACE), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e da Secretaria do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (SEDAP) do Governo da Paraíba.

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Presidente da Asplan fala sobre uso de defensivos na agricultura brasileira e diz que ainda há muita desinformação a esse respeito

“O Brasil virou celeiro do mundo, já lidera a exportação mundial de sete alimentos e com três safras/ano também é o maior mercado consumidor de defensivos agrícolas, mas, essa posição se dá por conta do volume, já que o Brasil tem duas ou três safras/ano, enquanto que nos outros países, a exemplo dos Estados Unidos, União Europeia, Rússia, China, Índia entre outros, só têm uma safra/ano. Então, o Brasil só é o maior mercado de defensivos quando se medir por esse critério do volume que se usa por safra, nunca e em nenhuma hipótese, por uso indiscriminado. Aliás, não há uso desnecessário de defensivos numa agricultura técnica e de precisão”, esclarece o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais. Para ele, “ainda há muita desinformação ou informação de má fé quando se trata deste assunto e é preciso combater isso”.

Segundo José Inácio, que é Engenheiro Agrônomo, produtor e já está na quarta geração de produtores canavieiros da família, a questão do uso de defensivos no Brasil virou um problema mais ideológico de que de defesa do meio ambiente e da saúde das pessoas. “É preciso lembrar que a agricultura de larga escala, aquela que alimenta de fato as pessoas, que coloca os produtos na mesa do consumidor, não tem substituto para os defensivos numa produção de larga escala. Então, não se deve falar mal sem ter conhecimento”, afirma ele. José Inácio lembra, no entanto, que existem estudos e pesquisas em andamento por empresas do setor para ampliação de produção de insumos biológicos que hoje só cobrem apenas 5% do mercado.

O dirigente canavieiro reitera que o discurso de que os agroquímicos deveriam ser substituídos por insumos biológicos ainda não se sustenta na atualidade. “A agricultura tropical precisa de defesa vegetal química e o Brasil não usa produtos que não são aprovados em outros países por transgressão, mas, porque a Europa, por exemplo, já aprovou produtos novos que são mais eficazes e o Brasil não consegue aprovar por que o IBAMA e a ANVISA resistem à aprovação de novas moléculas e fórmulas então o produtor brasileiro não tem outra saída a não ser usar os produtos antigos que estão no mercado”, reitera José Inácio. Ele frisa que muitos produtos aprovados na Europa não são aprovados aqui, ou vice-versa, porque o produto para o qual ele é usado não é necessário, a exemplo da Soja que usa fungicida para ferrugem. “Para que a Europa usar algo que combate a ferrugem na soja se ela não tem essa cultura?”, questiona ele.

“Não adianta sair falando mal da agricultura brasileira sem conhecimento, porque além de uma injustiça com a classe produtiva, isso demonstra uma completa ignorância sobre a realidade do setor produtivo. A indústria de defensivos no Brasil é uma indústria séria, que tem muita tecnologia envolvida, emprega muita gente, tem muito investimento, fábricas, etc e os produtores não são irresponsáveis. Se há problemas em relação aos defensivos no Brasil, isso se deve a questão regulatória que não aprova novos produtos e não no setor produtivo que precisa usar defensivos agrícolas para garantir a comida na mesa dos brasileiros e de muita gente no mundo. A segurança alimentar da população depende de uma agricultura responsável e profissional e isso passa, necessariamente, pelo uso de defensivos porque a praga chega primeiro a cultura e precisa ser combatida adequada e eficientemente”, reforça José Inácio lembrando que o Brasil é referência no recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos com a logística reversa.

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