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Mesmo com a pandemia Asplan contabilizou mais de quatro mil atendimentos no setor de Assistência Social durante o ano de 2021

A saúde de seus associados e familiares é mais uma preocupação da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) que, além de suas ações de assistência técnica e jurídica, mantém serviços de assistência social, que incluem atendimentos médicos e odontológicos. Ao longo de 2021, por exemplo, mesmo com a pandemia, a Asplan contabilizou 4.334 atendimentos gratuitos.  Destes, 3.133 foram atendimentos no setor médico, incluindo exames laboratoriais e de enfermagem, e 1.201 foram consultas e procedimentos odontológicos.

O balanço geral do Departamento de Assistência Social da entidade contabilizou que somente no setor médico foram realizados 2.335 atendimentos clínicos/Ocupacional, tendo sido o mês de agosto o mais procurado, principalmente, no campo, com 565 atendimentos. Mas, teve ainda a realização de 673 exames laboratoriais e 125 atividades de enfermagem sob a coordenação do médico do trabalho, Dr. Tarcisio Campos.

Na área de Odontologia, a dentista Wilma Dantas, contabilizou 1201 procedimentos ao longo de 2021, em um total de 412 pacientes, entre associados, cônjuges e filhos destes, além de funcionários da entidade. Restauração de Resina Foto aparece no topo da lista dos procedimentos odontológicos mais realizados, com um total de 377 atendimentos, seguido de Tartarectomia, com 139 serviços realizados, e Aplicação de Flúor, com 93 atendimentos.

Vale destacar que mesmo com a pandemia, os atendimentos referentes à medicina do trabalho continuaram a ser realizados na sede da propriedade rural do associado, mediante agendamento prévio ou na sede da entidade, em João Pessoa. Os serviços médicos, incluindo exames admissional, demissional, periódicos, assim como procedimentos de enfermagem (curativos, medição de pressão, entre outros) são oferecidos pela Asplan no período da manhã, de segunda a quinta-feira, das 8h às 12h. Já o setor Odontológico funciona de segunda a quinta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h.

O presidente da Asplan José Inácio de Morais, destaca que a realização de quase cinco mil atendimentos de assistência social, mesmo em meio a um ano atípico de pandemia e de muitas medidas restritivas, mostram o compromisso da entidade com seus associados. “Queremos continuar disponibilizando esse serviço de excelente qualidade aos associados. Esse é um compromisso que vai além de nossas assistências técnicas e que visa contribuir com a saúde e bem estar de todos que integram a Asplan”, disse José Inácio, agradecendo a dentista, Wilma Dantas, e ao médico, Tarcísio Campos, pela parceria, dedicação e compromisso.

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Gerente Regional de Agronegócio do Bradesco no Nordeste visita a Asplan e se reúne com presidente e diretores da Associação

Um dos maiores bancos privados do país, repassador de recursos obrigatórios do crédito rural e o maior repassador de recurso do BNDES para aquisição de máquinas agrícolas do mercado nacional, o Bradesco tem um olhar diferenciado para o setor produtivo brasileiro. E foi, justamente, para reforçar esse foco que o Gerente Regional de Agronegócio no Nordeste da instituição financeira, Ulisses Reis se reuniu na manhã desta sexta-feira (21), com o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais. Ainda participaram do encontro o vice-presidente da entidade, Raimundo Nonato, o produtor, Domingos Sávio e o consultor financeiro da Asplan, Cristiano Aguiar.

A reunião de apresentação do representante do banco no Nordeste foi bem informal e segundo o presidente da Asplan também oportuna, já que os produtores se preparam para a safra 2022/2023. “Para investir no campo, é necessário recursos e é sempre bom ter à disposição, com taxas e prazos atrativos, uma instituição do aporte do Bradesco e outros bancos como parceiros”, disse José Inácio agradecendo a visita do representante do banco.

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Na história do Brasil a atividade canavieira sempre foi vista sob a ótica da estratégia econômica e deve continuar assim

Não é de hoje que a cana-de-açúcar sobrevive bravamente às intempéries brasileiras. Como grande atividade econômica, de expressivos aspectos sociais, inclusive, ela sempre fez jus à atenção dos governos, desde a Colônia até a República. E não é para menos: como protagonista da ocupação efetiva da do Brasil Colônia, mais de 500 anos depois, é a cana-de-açúcar que continua sendo a grande aliada na geração de emprego e renda, principalmente, no Nordeste do Brasil. Na região, a matéria-prima do século XXI para a produção de uma matriz energética limpa e renovável está, mais uma vez, como bem disse o consultor do setor sucroenergético, Gregório Maranhão, em seu recente artigo: “está pronta, mais uma vez, para contribuir”.

Nas últimas décadas, a cadeia sucroenergética passou por importantes transformações e mudanças institucionais que impactaram diretamente em sua cadeia produtiva. Mesmo assim, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o setor sucroenergético ainda participa com 2% do Produto Interno Bruto (PIB).  Além disso, em estudo sobre “A Dinâmica Dos Empregos Formais Na Agroindústria Sucroenergética De 2000 A 2016”, o Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – CEPEA-Esalq/USP, destaca que a atividade também apresenta alto nível de formalização dentro do agronegócio: enquanto na atividade agrícola da cultura de cana-de-açúcar 80% das pessoas ocupadas são empregadas com carteira assinada, para a agricultura brasileira de modo geral essa taxa é de apenas 17%.

Para o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba, José Inácio de Morais, isso significa força e sobrevivência. O dirigente afirmou que é preciso também confiança no setor. “Resgatar a história para provar o valor da atividade canavieira às vezes se faz necessário. Precisamos da confiança do governo para fazer o que sabemos fazer, que é produzir”, comentou José Inácio. Ele destacou ainda o contexto mundial e a necessidade de investimento nos campos. “Agora, vários países estão se voltando novamente para a produção de etanol de cana por ser um combustível renovável. Está acontecendo uma verdadeira revolução tecnológica voltada para práticas sustentáveis. Isso deve ser o gatilho para uma nova forma de ver o mundo e os combustíveis e com a cana sempre se adaptando”, comentou o dirigente, destacando a importância da atividade canavieira no contexto brasileiro.

Desde o século XVI convivendo com desafios de todas as ordens, a atividade canavieira sempre esteve presente na história da construção do país. Em seu artigo, o consultor Gregório Maranhão, frisou que pelos seus aspectos econômicos e relação custo-benefício, a cana-de-açúcar sempre teve seu destaque estratégico e depois institucional em vários momentos da história do Brasil. “Logo no início, a exploração do pau Brasil, abrindo clareiras na exuberante mata atlântica litorânea, para permitir na sequência, dar lugar ao plantio da cana-de-açúcar, trazida da Ilha da Madeira onde já era cultivada há vários anos, e que foi aqui aclimatada com grande sucesso no massapé tropical nordestino”, lembra Maranhão, frisando também as dificuldades à época pela carência de mão de obra, contando apenas com os indígenas, resistentes à submissão aos conquistadores.

Com a vinda de escravos africanos, a atividade se expandiu surpreendentemente: nos primeiros tempos da ocupação já se “contava com cerca de 30 engenhos produtores de açúcar e aguardente, capazes de carregar cinquenta navios por ano, com o produto destinado à exportação”. Tudo isso, segundo Gregório Maranhão, despertou o interesse e cobiça de outras nações, e foi iniciado o período das invasões. A partir daí, a cana-de-açúcar, sua produção, comercialização, moldaram as circunstâncias políticas e a atividade passou a necessitar de arcabouço institucional de controle e proteção.

“Vale ressaltar que desde sempre, observou-se que a atividade canavieira, sob a ótica da relação custo-benefício, mereceu a particular atenção da gestão governamental (…) alcançando todo o séc. XX e até este início de séc. XXI, período marcado pela segunda guerra mundial em 1939/45, pela criação no Governo Vargas do Instituto do Açúcar e do Álcool IAA, em 1933”, escreveu Maranhão, destacando o papel primordial do IAA.

Gregório lembra que o IAA funcionou durante mais de sessenta anos como agência reguladora setorial, disciplinando a interação entre os agentes participantes da cadeia produtiva, Usinas, Fornecedores de Cana e trabalhadores do Campo e da Indústria. “O IAA foi o advento do Proálcool concebido em caráter emergencial pelo Governo Militar como reação a crise do petróleo de 1973, bem como das enormes dificuldades que atravessava o Setor na ocasião, com o risco de demissão de milhares de trabalhadores”, argumentou o consultor, reiterando que a cana pode ser a solução para a crise do desemprego na região mais carente do Brasil, que é o Nordeste.

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