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Asplan alerta produtores para a necessidade de fazer a revisão cadastral rural junto a Energisa para não perder descontos tarifários

O produtor rural que recebeu um comunicado de revisão cadastral junto a Energisa Paraíba tem um prazo de 180 dias a contar do recebimento do aviso para poder atualizar seu cadastro junto à concessionária de energia elétrica. Caso isso não ocorra no prazo, o produtor perde os benefícios dos descontos tarifários e ainda terá que ressarcir a Energisa com os valores recebidos no período em que teve o desconto. Esse alerta está sendo feito pela Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) e serve não apenas para os produtores canavieiros associados à entidade, como para qualquer produtor rural que desenvolva atividade de irrigação e aquicultura na Paraíba.

A consultora Girleide Michely, que atua junto a Asplan, orienta os produtores a ficarem atentos ao recebimento do comunicado. “O aviso chega através de uma carta simples que muitas vezes pode até passar despercebida, mas é de suma importância que não se perca o prazo de atualização, porque se isso acontecer os descontos são retirados e o produtor ainda terá que ressarcir a concessionária os valores pagos a menor durante a vigência do benefício tarifário”, afirma ela que está à disposição dos associados da Asplan para tirar dúvidas e fazer os encaminhamentos necessários à regularização do cadastro através do telefone 83- 99930-1753 ou via agendamento pelo 3241-6424 para atendimento no prédio sede da Asplan, em João Pessoa.

Michely explica ainda que a revisão cadastral obedece a uma Resolução Normativa da ANEEL, de 2021, que determina às concessionárias realizarem a revisão cadastral das unidades consumidoras que desenvolvam atividades de irrigação e aquicultura. “Todo produtor rural que desenvolva essas atividades de irrigação e aquicultura terá que fazer a atualização cadastral e aqueles que quiserem se antecipar ao recebimento do aviso podem procurar uma agência de atendimento da Energisa mais próxima de sua propriedade e já atualizar o cadastro, o importante é não perder o prazo após o recebimento do comunicado da concessionária”, reitera ela, complementando que essa normativa atinge mais de 90% dos produtores de cana da Paraíba, já que a ampla maioria deles faz uso de irrigação em suas plantações. Neste caso de irrigantes, o produtor tem que apresentar a Energisa a outorga do uso da água e a licença ambiental.

 

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A união entre produtores e industriais no NE é fundamental para o sucesso da transição energética na região afirma José Inácio

“Os produtores independentes de cana têm uma grande participação da produção das usinas no Nordeste através do fornecimento de matéria-prima dos canaviais às indústrias, afinal, somos 18 mil produtores, que respondem por boa parte da produção de cana, portanto a união entre esses dois agentes da cadeia produtiva é fundamental para o desenvolvimento das ações de descarbonização, principalmente, no tocante ao Renovabio, que exige que ambos atuem em sintonia e equilíbrio respeitando práticas sustentáveis”. Essa colocação foi feita pelo presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais, que junto com o vice-presidente da entidade, Pedro Campos Neto, participou do 13º Fórum Nordeste, na última segunda-feira (2). O evento aconteceu em Recife (PE) e foi promovido pelo Grupo EQM, de Eduardo de Queiroz Monteiro.

“O Brasil, no que diz respeito à transição para uma economia de baixo carbono, encontra no etanol, um combustível limpo e renovável, uma solução para ser utilizada em escala mundial e, neste contexto, o Brasil se destaca, uma vez que é o segundo maior produtor de biocombustível do planeta, atrás apenas dos Estados Unidos, que junto com o nosso país respondem por 90% da produção mundial”, destaca José Inácio, lembrando que isso precisa ficar evidenciado em todos os fóruns que discutam transição energética. “O futuro passa pela descarbonização, pelo uso de energia renovável e pela preservação do meio ambiente e nós produtores temos um papel importante nesse contexto”, reiterou o dirigente canavieiro.

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Asplan tem expressiva participação no primeiro dia do III Simpósio Paraibano de Cana-de-Açúcar

O primeiro dia de atividades do III Simpósio Paraibano de Cana-de-Açúcar, evento promovido pelo Gesucro, com apoio da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) e outras empresas e entidades, na cidade de Areia, no Brejo paraibano, ficou marcado pela expressiva participação de representantes da Asplan no evento. O diretor do Departamento Técnico da entidade, Neto Siqueira, fez a palestra de abertura e depois apresentou um panorama da cultura canavieira e sua importância para a Paraíba, o Nordeste e o Brasil. Já o agrônomo da associação, Luis Augusto, abordou o Renovabio e como esse Programa impacta positivamente o setor sucroenergético e toda a cadeia produtiva. O biólogo da Estação de Camaratuba, mantida pela Asplan, Roberto Balbino, foi o moderador das atividades da tarde do primeiro dia do Simpósio.

Participaram da abertura dos trabalhos, compondo a mesa de autoridades, o Diretor do Centro e Orientador do Gesucro, Manuel Bandeira, o presidente da APCA, Thiago Baracho, o secretário de Agricultura de Areia, Erivaldo Guedes, o presidente do Gesucro, Wellington Júnior e a vice-presidente do Gesucro, Rhadija Laura, além do produtor canavieiro e diretor do DETEC da Asplan, Neto Siqueira. Em todas as falas, a importância da cultura da cana-de-açúcar como fator de desenvolvimento da Paraíba, a necessidade de fortalecer o setor canavieiro com novos negócios, a exemplo da produção de cachaça e realização de eventos, da formação de mão de obra qualificada entre outras questões ligadas ao universo canavieiro.

“Esse evento promovido pelo Gesucro é importante para enaltecer a cultura canavieira, é salutar porque traz para debates temas relevantes do setor e, sobretudo, é uma forma de reunir pessoas, profissionais, estudantes e empresas do segmento canavieiro que juntos analisam o setor, ampliam conhecimentos e buscam caminhos para o fortalecimento da cultura que é a mais importante do estado e também do brejo paraibano”, afirma Neto Siqueira que em sua palestra lembrou que a Paraíba cresceu a produção de cana nos últimos anos em 1 milhão de tonelada, sem acréscimo de área plantada, explicando que isso se deveu ao uso da tecnologia, de irrigação, da  qualidade da cana e da melhoria dos processos produtivos.

A palestra sobre Renovabio, apresentada por Luis Augusto, focou nos processos e melhoria de produção que têm que ser observadas por produtores e industriais para que a nota de eficiência que vai calcular o CBios (Créditos de Caarbono) seja a melhor possível. “O Renovabio estabelece uma série de critérios avaliativos que levam em conta todas as etapas realizadas no processo produtivo, tanto pelo produtor, no campo, quanto pelo setor industrial, e a nota que será dada para calcular a eficiência energética vai ser um somatório de tudo isso, portanto, mais que nunca, produtor  e  indústria precisam estar alinhados no mesmo propósito e práticas, porque a eficiência de um  impactará no outro e vice-versa”, explicou Luis que fez a palestra substituindo o presidente da Unida e da Câmara Setorial de Açúcar e Álcool, Pedro Campos Neto que teve compromissos fora do Estado na data do evento.

Como mediador das palestras da tarde, coube ao biólogo Roberto Balbino, apresentar os palestrantes, conduzir os trabalhos da parte da tarde do Simpósio, encaminhar as perguntas aos palestrantes e fazer uma avaliação final das apresentações. “Eu nunca tinha atuado como mediador no Simpósio e achei interessante a experiência, mas, mais interessante ainda foi ver o quanto as pessoas que se apresentaram são detentoras de vasto conhecimento sobre os assuntos abordados, o que elevou o nível das abordagens”, disse ele, destacando a palestra do representante da Usina Estivas, Vamberto França que deu uma verdadeira aula de nutrição e manejo químico da cana, assim como a fala do gerente de relacionamento do BNB, Sandoval Vieira Júnior, que apresentou as linhas de crédito da instituição.

Na sexta-feira (30) a programação do Simpósio incluiu uma palestra sobre melhoramento genético, outra sobre inovação na irrigação e também uma abordagem sobre maturação de cana-de-açúcar, assim como manejo de plantas daninhas de difícil controle, portfólio de variedades Ridesa, além de um momento de confraternização. A noite, no encerramento, aconteceu a abertura do evento ‘Areia Mostra Cachaça’.

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