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Asplan realiza visita técnica na usina Vale Verde em Baía Formosa e constata eficácia no uso de controladores biológicos

A usina Vale Verde, localizada em Baía Formosa, é uma das unidades industriais que utilizam controladores biológicos no combate a pragas que atacam canaviais. Na semana passada, o biólogo da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Roberto Balbino realizou uma visita técnica para avaliar vários talhões de produção tanto na cana planta, quanto de soca, constatando assim a eficácia do uso de insumos biológicos, principalmente, no combate a Diatraea que é combatida pela Cotesia flavipes (Vespas). “Constatamos, in loco, que esse insumo biológico, produzido na estação de Camaratuba, de fato, tem combatido com sucesso e sem agredir o meio ambiente a Diatraea”, afirmou o biológo.

Nas avaliações in loco, Roberto frisou a importância do monitoramento precoce da lavoura para identificar o ataque da Diatraea e logo fazer o manejo adequado para o controle. “Essas visitas técnicas em campo, para avaliar as condições de levantamento e liberação são importantes, pois tornam o controle de pragas com a utilização dos insumos, mais preciso”, afirma o biólogo da Asplan.

De acordo com o coordenador do Departamento Técnico da Asplan (Detec), o engenheiro agrônomo, Luis Augusto, a procura para produção de cana-de-açúcar com baixo impacto ambiental e a parceria existente há vários anos entre a Vale Verde e a Asplan para o fornecimento de insumos biológicos, mostra o quanto é importante o trabalho desenvolvido em Camaratuba. “Constatamos a eficácia do combate as pragas e conseguimos achar brocas parasitadas por Cotesia, que é o nosso controlador biológico. Isso é muito gratificante, pois confirma a qualidade da nossa Cotesia e o nosso compromisso com os nossos parceiros de que o nosso controlador é eficiente, contribuindo há décadas com a produção sustentável de cana não apenas na Paraíba, mas, na região Nordeste”, reforça Luis.

Sobre a Estação

A Estação Experimental de Camaratuba é mantida pela Asplan, através de convênios com o Ministério da Agricultura, Instituto Nacional de Meteorologia e Secretaria de Agricultura da Paraíba. Nos dois laboratórios da Estação são produzidos dois insumos biológicos capazes de controlar duas das principais pragas que atacam os canaviais: a Broca Comum e a Cigarrinha da Folha: Cotesia flavipes (Vespas) e Metahizium anisopliae (Fungo), Os insumos produzidos na Estação são registrados e aprovados para uso da agricultura orgânica e distribuídos, gratuitamente, para os produtores de cana associados e ainda vendidos no mercado paraibano, pernambucano e do Rio Grande do Norte.

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Cooperados da CooafSul decidem iniciar moagem mesmo com negativa de crédito fiscal do Governo

Terceira usina pernambucana a ser revitalizada e retomar as operações graças a iniciativa conjunta de produtores de cana-de-açúcar cooperados, a CooafSul, antiga Estreliana, localizada em Ribeirão, Zona da Mata Sul do Estado, decidiu, mesmo após negativa de crédito fiscal da Sefaz, iniciar a moagem da safra. O apoio de deputados estaduais ao pleito da cooperativa, garantido em sessão plenária realizada nessa terça-feira (22), e a recente autorização da ANP para que a indústria possa produzir e negociar etanol, foram decisivos para que a operação fosse iniciada mesmo sem ter assegurado o crédito presumido definido em lei, que permite uma concessão fiscal de 18,5% para CooafSul. “Não entendemos essa negativa, já que outras usinas cooperativistas que funcionam nos mesmos moldes da CooafSul  – a Coaf e a Agrocan – têm esses benefícios”, argumenta o presidente da AFCP, Alexandre Lima, confiante que o governo reavaliará essa decisão.

O presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), José Inácio de Morais, elogiou a decisão da CooafSul começar a moer e reitera a força do sistema cooperativado. “Nós já temos dois exemplos de sucesso em Pernambuco com indústrias que estavam fechadas e voltaram a produzir e que estão fazendo a diferença no mercado surcroenergético não apenas de Pernambuco, mas do Nordeste, porque os reflexos positivos destes empreendimentos de sucesso repercutem além fronteiras. Eu não tenho dúvidas de que a CooafSul vai ser também um sucesso e tenho esperança que o governo pernambucano reveja essa decisão absurda e descabida de negar os benefícios de isenção fiscal que a cooperativa tem direito”, disse José Inácio, desejando que a CooafSul tenha êxito em sua trajetória.

A usina cooperada foi concebida graças a união de 629 fornecedores de cana da Mata Sul e tem capacidade para gerar e manter 2,7 mil empregos e destinar em forma de imposto, via ICMS, R$ 9,5 milhões com a produção de etanol. Durante a sessão da Alepe, o deputado Antônio Moraes lembrou que o crédito fiscal para a cooperativa tem sido benéfico, inclusive, para estimular a produção de cana dos produtores de assentamentos rurais pernambucanos, como do Miguel Arraes, na área onde ficava as terras da usina Catende. “Hoje, os assentados produzem 200 mil toneladas de cana para a Agrocan. Antes da reativação da usina, eles só produziam 20 mil toneladas”, destacou o parlamentar.

O deputado Clovis Paiva, presidente da Comissão do Setor Sucroalcooleiro da Alepe, disse que acredita que o governador Paulo Câmara achará a solução para a Estreliana. “Somos da base de apoio do governo, mas estamos solidários ao setor e esperamos que o governador garanta este crédito para CooafSul poder tocar a usina cooperativista pelos próximos 10 anos”, reiterou ele. Já o deputado Henrique Queiroz Filho lembrou que a cana em Pernambuco é social, dado o grande volume de emprego e renda que gera às famílias da Zona da Mata, mas, também é lucrativa para os cofres do estado, dado os recursos gerados com ICMS. Ele citou o exemplo da Coaf e Agrocan. “Elas empregam cerca de 8 mil pessoas e já geraram R$ 61 milhões em ICMS para o Estado através da produção de etanol, que é mais rentável em tributos para Pernambuco”, disse o deputado.

O presidente da CooafSul, José Carlos César, está otimista em relação a uma mudança de postura do governo Paulo Câmara. “Vamos dar esse voto de confiança ao Poder Legislativo e ao governo, afinal, o governador Paulo Câmara foi o criador dessas leis em defesa do cooperativismo de usinas através dos produtores de cana, como fez com a Coaf e com a Agrocan. Vamos iniciar a moagem da Estreliana, na esperança de que o governo revisará a questão em favor de todos os envolvidos nesta grande cadeira produtiva e benéfica para Pernambuco”, informou José Carlos.

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Discurso de Bolsonaro na abertura da Assembleia-Geral da ONU é elogiado por representantes do agronegócio

O discurso do presidente Jair Bolsonaro na abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira (22), foi recebido com muito entusiasmo por representantes de entidades ligadas ao agronegócio. Na avaliação do presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais, além do pronunciamento mostrar que o Brasil está em pleno desenvolvimento, com um governo que busca o crescimento econômico da nação, finalmente, o setor do agronegócio tem o devido reconhecimento. “O presidente foi muito feliz quando bem lembrou que apesar da crise mundial provocada pela pandemia, o homem do campo não parou e trabalhou como nunca para fazer chegar os alimentos nas mesas dos brasileiros”, destacou José Inácio.

“A produção rural no Brasil não parou nestes tempos de pandemia. O homem do campo trabalhou como nunca, produziu, como sempre, alimentos e contribui para que o mundo continuasse a ser bem alimentado”, disse o presidente, enaltecendo que “o agronegócio brasileiro continua pujante e acima de tudo possuindo e respeitando a melhor legislação ambiental do planeta”. O presidente lamentou ainda que o país seja, injustamente, vítima de, segundo ele, de uma das mais cruéis campanhas de difamação sobre a Amazônia e Pantanal.

Para o presidente da Asplan, o discurso do presidente Bolsonaro mostrou um chefe de nação patriota, responsável, inteiramente defensor da soberania nacional e um defensor do progresso e desenvolvimento do Brasil. “Não apenas em relação ao agronegócio, mas em todos os temas de relevância nacional, vi no discurso do presidente Bolsonaro posições firmes e coerentes, de um chefe de nação que quer ver o Brasil comprometido com o desenvolvimento e progresso”, finalizou José Inácio.

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