Nº 02/2023 - 12 DE MAIO DE 2023
ESTABELECIMENTO DO FENÔMENO EL NIÑO PODERÁ TRAZER IMPACTOS DESFAVORÁVEIS SOBRE O PERÍODO MAIS CHUVOSO DO LITORAL PARAIBANO
CLIMA - CONDIÇÕES ATUAIS
TENDÊNCIA TEMPO E CLIMA
De acordo com as previões de evolução do fenômeno El Niño para o período de junho a agosto/2013, exemplo da Figura 02, mostra a evolução do fenômeno para um El Niño já maduro para o próximo trimestre, com águas mais aquecidas em toda a bacia tropical do Oceano Pacífico, se configurando como um El Niño tradicional e de média magnetude. Estes resultados são seguidos pela maioria dos modelos de previsão de TSM e consolidam-se como previsão, mas apesar do padrão canônico do sistema o mesmo se apresenta com valores de TSM moderados, não chegando a magnetude de 4oC de anomalia conforme os modelos analisados.
Por outro lado, previsões de manutenção das anomalias de TSM sobre o Oceano Atlântico tropical auxiliam a reduzir os impactos do fenômeno El Niño sobre o litoral paraibano e induzem o aumento das instabilidades vindas do Oceano Atlântico para o Continente. Com a possibilidade de manutenção de águas mais quente sobre o Atlântico Tropical, também teremos menos impactos climáticos do fenômeno El Niño e poderemos ter uma regularidade maior das precipitações pluviométricas na região.
Assim, as perspectivas climáticas para o trimestre de junho, julho e agosto é de precipitações pluviométricas oscilando de normal a abaixo da média em virtude da influência do impacto do fenômeno El Niño que deverá induzir uma maior irregularidade temporal e espacial das precipitações no decorrer do período.
Em virtude da atuação do fenômeno El Niño, embora na sua fase incial, o mesmo normalmente induz a irregularidade das precipitações, particularmente porque a área Niño 1+2, próximo a costa oeste da América do Sul está muito aquecida e normalmente inibe a evolução das precipitações em virtude de induzir bloqueios atmosféricos na região, pela intensificação da circulação descendente sobre o Nordeste do Brasil.
De acordo com as previões de evolução do fenômeno El Niño para o período de junho a agosto/2013, exemplo da Figura 02, mostra a evolução do fenômeno para um El Niño já maduro para o próximo trimestre, com águas mais aquecidas em toda a bacia tropical do Oceano Pacífico, se configurando como um El Niño tradicional e de média magnetude. Estes resultados são seguidos pela maioria dos modelos de previsão de TSM e consolidam-se como previsão, mas apesar do padrão canônico do sistema o mesmo se apresenta com valores de TSM moderados, não chegando a magnetude de 4oC de anomalia conforme os modelos analisados.
Por outro lado, previsões de manutenção das anomalias de TSM sobre o Oceano Atlântico tropical auxiliam a reduzir os impactos do fenômeno El Niño sobre o litoral paraibano e induzem o aumento das instabilidades vindas do Oceano Atlântico para o Continente. Com a possibilidade de manutenção de águas mais quente sobre o Atlântico Tropical, também teremos menos impactos climáticos do fenômeno El Niño e poderemos ter uma regularidade maior das precipitações pluviométricas na região.
Assim, as perspectivas climáticas para o trimestre de junho, julho e agosto é de precipitações pluviométricas oscilando de normal a abaixo da média em virtude da influência do impacto do fenômeno El Niño que deverá induzir uma maior irregularidade temporal e espacial das precipitações no decorrer do período.
Em virtude da atuação do fenômeno El Niño, embora na sua fase incial, o mesmo normalmente induz a irregularidade das precipitações, particularmente porque a área Niño 1+2, próximo a costa oeste da América do Sul está muito aquecida e normalmente inibe a evolução das precipitações em virtude de induzir bloqueios atmosféricos na região, pela intensificação da circulação descendente sobre o Nordeste do Brasil.