Na segunda fase do programa, desenvolvida em 2011, diversos projetos foram colocados em prática com o objetivo de identificar as tecnologias de baixo carbono disponíveis para cada cultura e calcular o custo de adaptação da agricultura convencional para a de baixo carbono. De forma resumida, foram empregados recursos federais para a adoção de quatro principais práticas agrícolas conservacionistas: o plantio direto na palha; a integração lavoura-pecuária-floresta, estratégia de produção sustentável que integra as três atividades na mesma área; e a recuperação de pastagens degradadas.
Para o presidente da Asplan, Murilo Paraíso, a iniciativa do governo é importante porque oferece uma oportunidade para o produtor que precisa de recursos para investir em sua plantação. “O Plano ABC, como é chamado o programa de incentivo do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento destinará bilhões em financiamentos para a adoção de práticas que contribuam com a redução da emissão gases de efeito estufa no campo. Esse é um ótimo caminho tanto para o produtor, que precisa investir, quanto para o governo, que precisa estimular as boas práticas”, considerou o dirigente.
Para facilitar o acesso dos produtores ao benefício, o governo está lançando mais uma cartilha reunindo informações sobre o programa, critérios de adesão às linhas e procedimentos para conquistar o crédito. O programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) é uma promoção da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com a Embaixada do Reino Unido, o apoio do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Embrapa, do Banco do Brasil, e o patrocínio do Bradesco e da Associação dos Produtores de Florestas Plantadas (ABRAF).