4 de janeiro de 2014

Estação Experimental de Camaratuba recebe estudantes da UEPB e UFPB interessados em conhecer os laboratórios de vespas e fungos

estudantes camaratuba

Referência no Nordeste na produção de Cotesia Flavipes (Vespas) e Metarhizium Anisopliae (fungos) para o controle biológico de duas grandes pragas que atacam os canaviais paraibanos, a broca-comum (Diatraea spp) e a cigarrinha da Folha(Mahanarva posticata), a Estação Experimental de Camaratuba recebeu, nos dias 04 e 12 de dezembro, a visita de estudantes interessados nos processos desenvolvidos nos laboratórios da Estação, mantidos pela Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan). De acordo com o coordenador do DETEC, Vamberto Freitas, o objetivo das visitas, foi o de aprofundar o conhecimento na área, afinal, a Estação Experimental de Camaratuba, é a única no estado a produzir controladores biológicos para combater as principais pragas da cana-de-açúcar.

“As pessoas que estão entrando no mercado, nessa área, querem ver como funciona o processo de produção desses agentes”, afirmou o engenheiro, Vamberto Freitas , lembrando que a primeira turma que visitou os laboratórios de vespas e fungos foi a de Técnico em Agropecuária, um curso do campus II da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), no município de Lagoa Seca. A turma, formada por 65 alunos, foi recebida no início de dezembro, em dois turnos, pelo engenheiro agrônomo da Asplan, Luís Augusto de Lima, e pelo Biólogo e supervisor dos laboratórios da Estação Experimental, Roberto Balbino.

 “No dia, eles conheceram todo o processo de produção da Cotesia e do Metarhizium, explicado pelo biólogo, e também se informaram sobre os procedimentos de campo, comentado pelo nosso engenheiro agrônomo, Luís Augusto”, disse Vamberto Freitas, frisando que no dia 12 de dezembro, outra visita foi feita à Estação, só que desta vez foi a turma do Mestrado da Escola de Agronomia do campus II da Universidade Federal da Paraíba, em Areia.

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Estação Experimental de Camaratuba adquire novas variedades de cana para o fortalecimento da cadeia produtiva na Paraíba

estacao variedadesCom o objetivo de fortalecer ainda mais a cultura da cana-de-açúcar no estado da Paraíba, a Estação Experimental de Camaratuba, por intermédio do Departamento Técnico (Detec) da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), conseguiu uma área de renovação que correspondente a 41,3 hectares. Dentre as novas variedades plantadas, as mais promissoras são a RB 92579, RB 867515, RB 962962, RB 863129, além das RB 931003 e RB 951541.

Vale lembrar que além do plantio dessas variedades comerciais, fruto de um convênio entre a Estação Experimental de Cana-de-Açúcar de Carpina-UFRPE-RIDESA, Asplan e algumas usinas, a Estação Experimental também recebeu clones e variedades promissoras tais como: RB 93 509; RB 99 2506; RB 00 2822; RB 951501; RB 94 3047; RB 91 1552; RB 00 2561; RB 91 8777; RB 97 2722; RB 94 2991; RB 02 1754; RB 002754; RB 99 2506; IAC 95 5000. 

De acordo com o Coordenador do Detec da Asplan, Vamberto Freitas, responsável pelo cultivo da cana na estação, dentre as novas variedades, a que já vem mostrando resultados muito positivos é a RB 951501. Vale destacar que as novas variedades cultivadas pela Estação, estarão à disposição do produtor paraibano nas próximas safras. Elas vão contribuir bastante para a melhoria da produtividade dos associados à Asplan.“A cana tem uma importância socioeconômica fundamental para a economia do Estado. Não é à toa que a Paraíba está entre os três maiores produtores do Nordeste, ficando atrás apenas dos estados de Alagoas e Pernambuco. Estamos fazendo a nossa parte”, reitera Vamberto.

Para o presidente da Asplan, Murilo Paraíso, a tendência dos centros produtores é crescer cada vez para atender outras demandas regionais e até nacionais e, neste contexto, a Paraíba está optando por crescer em produtividade, já que a aquisição de terra para uma expansão horizontal é mais difícil. “Queremos crescer verticalmente, o que é possível com tecnologias que já existem em nosso país”. E é na Estação Experimental que os produtores associados encontram a solução para os diversos problemas que enfrentam. Isso inclui a renovação de seus canaviais através do acesso a novas variedades, sempre tão caras ao bolso do produtor paraibano”, comenta o dirigente, frisando a extrema importância da Estação mantida pela Associação e que também atua para melhorar a produtividade dos canaviais através do teste e da introdução de novas variedades nos campos e ainda na produção de insumos biológicos.

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