18 de agosto de 2014

Asplan treina técnicos sobre normas do CAR para melhor orientar seus associados

Curso-CAROs profissionais da área técnica da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) e alguns convidados participam nesta terça (12) e quarta-feira (13), de um curso sobre Cadastro Ambiental Rural – CAR. O treinamento que terá duração de 16 horas é uma iniciativa do Departamento Técnico (Detec) da entidade e será ministrado pela Dra. Jeruza Cavalcanti, consultora em assuntos ambientais.

De acordo com o Engenheiro Agrônomo e Coordenador do Detec, Vamberto de Freitas Rocha, o objetivo do curso é treinar o corpo técnico da Asplan para atender e orientar melhor seus associados. “No momento oportuno da exigência do referido cadastro pelos órgãos ambientais, queremos estar com a maior parte de nossos associados informados sobre todas as adequações necessárias ao cumprimento desta nova regra”, destaca o presidente da Asplan, Murilo Paraíso, justificando a importância do treinamento.

A Dra. Jeruza é Consultora em Ciências Ambientais, graduada em administração de empresas pela UPE, com Pós Graduação, Especialização em Gestão, Educação e Políticas Ambientais pela UFRPE, Pós Graduação, Especialização em Educação Ambiental pelo SENAC, Pós Graduação e especialista em Ciências Ambientais pela UPE.

Sobre o CAR

“O CAR é o primeiro passo para o produtor regularizar sua situação e apesar do prazo quanto antes ele o fizer melhor”, explica Murilo Paraíso. Os produtores terão dois anos – um ano prorrogável por igual período – para cadastrar suas propriedades, informando as áreas passíveis de regularização. Independentemente de ter passivo ambiental ou não, todos devem fazer o cadastro, por meio do Sistema Nacional Cadastro Ambiental Rural (SICAR). Para fins de regularização, a partir de determinados critérios, poderão ser somadas as Áreas de Preservação Permanente (APPs) e as áreas de reserva legal. A não regularização, além acarretar multas e punições, impede o acesso a financiamentos bancários, entre outras sanções. A regularização do passivo vale para as APPs, dentre elas: as margens de rios nascentes e topos de morro, bem como as áreas de reserva legal e as áreas de uso restrito.

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Departamento Técnico da Asplan alerta produtores para o risco de infestação por cigarrinha durante o inverno

cigarrinhaAsplan disponibiliza, gratuitamente,  insumos biológicos para combate à praga.

Em função das previsões sobre o inverno deste ano, que deve ser bastante chuvoso, o Departamento Técnico (Detec) da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), aproveita para alertar os produtores sobre a incidência de diversas espécies de cigarrinhas que prejudicam a plantação, dentre elas as cigarrinhas da cana-de-açúcar e das pastagens. A cigarrinha, explica o engenheiro agrônomo da Asplan, Vamberto Rocha, surgem já nas primeiras chuvas. “A umidade é fundamental para o início da eclosão das ninfas”, afirma Vamberto, destacando que os produtores devem estar atentos para fazer o controle biológico dessa praga.

Ele esclarece que as formas jovens da cigarrinha da folha vivem inicialmente no cartucho da cana, no ápice da planta, para em seguida migrarem para as bainhas. As formas adultas sugam a seiva das folhas, injetando toxinas que provocam a “queima” dos canaviais infestados. Com isso, ocorre redução no tamanho dos entrenós, como se a planta tivesse passado por um logo período de estiagem. A cigarrinha da raiz também provoca desnutrição, desidratação e atrofia de colmos, visto que a praga também suga a seiva da planta e injeta toxinas. As perdas causadas por essa praga podem chegar a 60% da produção agrícola e industrial.

Vamberto recomenda aos produtores que se faça um levantamento de sua área para saber do nível de infestação pela cigarrinha. No caso da cigarrinha da folha, o engenheiro explica que o ideal é amostrar 100 colmos, em áreas de até 10 hectares, tomando-se 20 colmos em cinco pontos ao acaso do canavial. Na cigarrinha da raiz, a sugestão é fazer o levantamento também ao acaso, tomando-se cinco pontos de dois metros lineares de sulco por talhão de até 10 ha. “Usamos depois uma fórmula para calcular o índice de infestação por colmo”, comenta Vamberto, frisando que caso se constate a infestação, o controle biológico também é barato, além de eficiente e ambientalmente responsável.

A equipe de engenheiros agrônomos da Asplan está disponível de segunda a sexta-feira, das 7h às 15h30, na Estação Experimental de Camaratuba, no município de Mataraca – PB, para orientar os produtores nesse levantamento e futuro controle da praga. Esse controle é feito com o fungo entomopatogênico Metarhizium anisopliae, que vem se destacando como principal método de controle por não ser agressivo ao meio ambiente, ser eficiente e mais barato que a utilização de inseticidas químicos convencionais. Para entrar em contato com a equipe da Asplan, que também faz visitas técnicas às fazendas dos produtores, basta ligar para a Associação (83 3241-6424).

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Conab começa a pagar restante da subvenção aos produtores canavieiros do Nordeste

conab materiaNa Paraíba, 16 produtores estão na lista. Pagamento ainda é  referente a safra 2011/2012

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) já recebeu o recurso do Tesouro Nacional para retomar o pagamento da subvenção federal aos produtores de cana do Nordeste que ainda não receberam os recursos oriundos da safra 2011/2012. Na Paraíba, apenas 16 produtores ainda não tinham recebido os recursos que estarão disponíveis no banco até a próxima quinta-feira (14).

A lista dos beneficiários está disponível no site da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), através do endereço www.asplanpb.com.br. O dinheiro deve ser resgatado em qualquer agência do Banco do Brasil até a data limite, para não retornar para o governo. O benefício equivale a R$ 12,00 por tonelada de cana fornecida à indústria, até o limite de 10 mil toneladas por produtor.

O presidente da Asplan, Murilo Paraíso, lembra que a subvenção é muito importante para o equilíbrio da classe produtora de cana-de-açúcar. “Ela representa uma forma de compensação das perdas dos fornecedores canavieiros que comercializaram a matéria prima abaixo do preço de produção e tiveram prejuízos na safra 2011/2012 por causa da seca e também uma forma de garantir competitividade aos produtores nordestinos frente aos do Centro-Sul do país”, destaca o presidente da Asplan.

Sobre Nova Subvenção

O presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), Alexandre Andrade Lima se reuniu com o ministro da Agricultura, Nere Gueiler, na semana passada, em Brasília, para tratar sobre a liberação do Decreto Presidencial da nova subvenção para o setor. O ministro se comprometeu com o pleito e garantiu que solicitará ao Ministério do Planejamento a iniciativa dos trâmites legais para autorizar a fonte de recurso do pagamento da subvenção. A perspectiva e que sejam liberados        R$ 170 milhões para 23 mil canavieiros do NE.

Para autorizar a fonte de recurso, o governo federal deve publicar uma medida provisória e encaminha-la ao Congresso Nacional. O Ministério do Planejamento é a pasta responsável pela ação. “Após publicação, a medida tem força de Lei e já poderemos receber a subvenção”, informa Alexandre, que logo em seguida à reunião com o ministro, se encontrou com o secretário executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Diogo Henriques, para solicitar apoio na agilização da publicação do Decreto Presidencial. “Contamos que tudo esteja concluído até o período antes das eleições”, prevê o presidente da Unida.

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