28 de outubro de 2014

Asplan lançará publicação sobre a história da entidade e da cana-de-açúcar na Paraíba

capa livroA Associação dos Plantadores de Cana-de-Açúcar da Paraíba (Asplan) lançará, nesta terça-feira (28), durante a solenidade de posse da nova diretoria da entidade, o livro/álbum “Asplan – História e Desafios”. A publicação não só resgata a história da atividade canavieira no estado, mas também apresenta pesquisas e dados estatísticos oficiais que mostram a real dimensão que a cana-de-açúcar já teve e tem na economia do país. Outro tema abordado é a crise que atualmente atinge o setor sucroalcooleiro e que já fechou cerca de 70 usinas em todo o país, bem como retirou o emprego de cerca de 60 mil pessoas. O lançamento da publicação ocorrerá às 17h, no auditório da Asplan, na Rua Rodrigues de Aquino, 267, Centro de João Pessoa.

Amplamente ilustrada, a publicação conta com 108 páginas. O projeto editorial leva assinatura dos jornalistas Agnaldo Almeida e Carlos César Muniz, com projeto gráfico do designer Mário Miranda e apoio da equipe da News Comunicação, que faz a assessoria de imprensa da entidade. “O livro resgata um pouco história que construímos e os desafios que enfrentamos ao longo do tempo para manter a atividade como sendo um dos mais importantes pilares da economia da Paraíba”, resume o presidente da Asplan, Murilo Correia Paraíso, destacando que o setor canavieiro assegura a criação de empregos na zona rural e gera receitas para os cofres públicos, mas que ainda assim passa por crise e não tem o devido reconhecimento.

Tanto é assim que na publicação os autores questionam o fato de que durante mais de 300 anos, no período do Brasil Colônia, o país dependeu basicamente do cultivo da cana e da exportação do açúcar, chegando até a atingir duas vezes o lucro obtido com o ouro e quase cinco vezes o lucro obtido com a comercialização de outros produtos agrícolas e, hoje, o setor está em crise mesmo com terra boa, mão-de-obra e tecnologia. “Na publicação são apontadas as causas da crise e como o setor está fazendo para dar continuidade à atividade mesmo com todas as dificuldades”, comenta Murilo.

Fundada em 1957 como entidade representativa dos produtores de cana-de-açúcar da Paraíba, a Asplan tem hoje mais de 1.800 associados, sendo que mais de 90% desse montante é composto por pequenos e médios plantadores. O setor local, formado por indústrias e produtores canavieiros,  são responsáveis pelo cultivo de 130 mil hectares de cana e pela geração de 40 mil empregos diretos em épocas de safra como agora, além de outros milhares de indiretos em toda a zona litorânea e do Agreste e Brejo paraibanos, que reúnem, juntos, 36 municípios produtores de cana-de-açúcar na PB.

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Diretoria da Asplan parabeniza Ricardo pela vitória e espera que o segundo mandato de Dilma tenha um olhar mais atento com o setor

reuniao ricardoComo entidade apartidária, a Asplan se manteve neutra em todo o processo eleitoral

Como uma entidade apartidária, que congrega cerca de 1.800 produtores de cana-de-açúcar, 90% deles de pequeno e  médio porte, a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) não tem preferências de candidaturas, nem de partidos políticos. Por isso, em nível local, como a entidade mantém boas relações com o atual governador Ricardo Coutinho, a vitória do socialista  foi recebida com naturalidade e tranquilidade pela diretoria da Asplan. “Com o governo Ricardo, assim como o de Cássio, mantivemos diálogo e parcerias produtivas, de forma que a Paraíba reelegeu Ricardo e temos que parabenizá-lo pela vitória, renovando o nosso compromisso de unir forças com o governo para o crescimento e desenvolvimento do setor canavieiro do Estado”, destaca o presidente da entidade, Murilo Paraíso, que também foi reeleito para novo mandato recentemente e cuja posse acontece nesta terça-feira (28).

Murilo lembra que como entidade apartidária, a Asplan, no período de campanha, se reuniu com os dois principais candidatos ao governo do estado para expôr a situação do setor e elencar as medidas que o fortaleceriam. “Entregamos tanto a Ricardo, em reunião na Granja, quanto a Cássio, em nossa sede, documentos que retratam a realidade dos produtores de cana, atualmente, e nossas demandas para que o setor se fortaleça e volte a crescer em nosso Estado, de forma que Ricardo tem subsídios para fazer um segundo mandado ainda mais promissor para o setor canavieiro porque já conhece de perto a nossa realidade e  reconhece a nossa importância”, destaca Murilo. Ele se disse esperançoso em novas parcerias com o Estado, a exemplo da distribuição da cana-semente, da possibilidade de trazer uma misturadora para a PB, da parceria para revitalização de estradas, etc.

Em relação à vitória de Dilma, a diretoria da Asplan espera que no segundo mandato a presidenta tenha um olhar mais cauteloso e direcionado para o setor sucroenergético nacional e retome as discussões sobre a adoção de uma política permanente de proteção ao setor que não teve a devida atenção por parte do governo federal nos últimos anos. “Cerca de 70 indústrias fecharam as portas nos últimos dez anos e cerca de 60 mil empregos deixaram de existir por causa disso. A política energética nacional privilegiou a gasolina em detrimento do álcool, um combustível limpo e 100% nacional, e isso precisa ser revisto urgentemente antes que seja tarde demais”, afirma Murilo.

O presidente da Asplan disse ainda que os produtores do Nordeste esperam também que a presidenta assine logo a autorização para o pagamento da subvenção, referente à safra 2012/2013. “Essa é uma ajuda emergencial, mas de suma importância para o equilíbrio da atividade em nossa região cujo baixo preço pago pela matéria-prima, atualmente, não cobre sequer os custos de produção”, disse Murilo, lembrando que os produtores também vão pleitear junto ao governo a efetivação do pagamento da subvenção como uma política pública permanente, ou seja, com lei específica e rubrica definida, para enfim equalizar o setor Nordeste com o Sudeste.

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