27 de março de 2015

Setor sucroenergético apresenta funcionamento de usina ao governador Ricardo Coutinho nesta sexta-feira

ricardocoutinhoRepresentantes do setor também querem agradecer a atenção que o governador tem dado ao segmento econômico que mais emprega na região

O setor sucroenergético da Paraíba recepcionará o Governador Ricardo Coutinho na Usina Japungu, em Santa Rita (PB 025), nesta sexta-feira (27), às 10h. O evento, proposto pelo Sindicato da Indústria e Fabricação do Álcool (Sindalcool), tem o intuito de apresentar a unidade industrial ao governador para que ele conheça de perto o funcionamento da empresa, que junto a outras seis existentes no estado, emprega mais de 40 mil trabalhadores de 26 municípios que compõem a zona canavieira da Paraíba. Os diretores da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Raimundo Nonato, Pedro Jorge, José Inácio e Jorge Costa participarão da visita.

Segundo o presidente do Sindalcool, Edmundo Barbosa, a ação tem também o objetivo de mostrar reconhecimento do segmento ao trabalho do governador Ricardo Coutinho pela defesa dos interesses da classe. “O convite é um reconhecimento a todos que se mobilizaram para encontrar saídas para a agroindústria canavieira. Em dezembro de 2014, os governadores do Nordeste se reuniram em João Pessoa e, na Carta do Nordeste, estavam as principais demandas emergenciais do nosso setor, tão prejudicado pela política energética adotada pelo governo federal”, comentou o dirigente.

O presidente da Asplan, Murilo Paraíso,  lembra que nos últimos seis anos, mais de 80 usinas fecharam e milhares de pessoas perderem seus empregos no Brasil. “Isso também impacta nas receitas dos municípios”, destaca Murilo Paraíso, destacando que a Carta do Nordeste também despertou outras ações similares pelo resto do país no tocando à questão canavieira, reunindo Governadores de São Paulo (Geraldo Alckmin), Paraná (Beto Richa), dentre outros. “Há muito tempo um grupo tão significativo de governadores não se une no Brasil em prol da cana. Isso também evidencia a gravidade do problema”, explica o dirigente da Asplan.

Murilo Paraíso reitera que a situação é crítica e o governador da Paraíba teve a sensibilidade de acatar as reivindicações e transmiti-las à presidente da República. “Essa é uma defesa pela agroindústria e nada tem a ver com partidos ou bandeiras. Os Governadores de todo o país estão se unindo para pedir pelo segmento e Ricardo Coutinho tem saído em defesa do setor e essa visita servirá também para agradecer o governador por essa postura”, finaliza Murilo Paraíso.

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Previsão de que clima dos próximos meses é favorável às chuvas anima produtores de cana

palestra climaO próximo quadrimestre (abril a julho) de 2015 será de chuvas normais à acima da média, porém com má distribuição no estado da Paraíba. Essa foi a previsão do meteorologista Alexandre Magno, da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba – AESA, que proferiu palestra sobre o comportamento do clima no auditório da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), na manhã desta quinta-feira (26).  A constatação, explicada através de imagens de satélites da própria Aesa, animou o produtor de cana, principalmente porque também não se tem indícios de formação do fenômeno El Niño para 2016.

O evento, que ainda contou com apalestra do Dr. em Irrigação e coordenador de uma importante pesquisa sobre o tema na Usina Miriri, Carlos Henrique de Azevedo, foi aberto pelo presidente da Asplan, Murilo Paraíso, que aproveitou a presença dos associados e falou das dificuldades do setor em receber a subvenção econômica. “Acho que essa está sendo uma das subvenções mais difíceis de a gente receber. Mas sei que o assunto também entrou na pauta da reunião dos governadores com Dilma em Brasília. O governador também está pedindo providencias quanto a liberação da nossa subvenção. Vamos ver o resultado depois”, comentou o dirigente da entidade.

Feita a abertura, Murilo passou a palavra para o meteorologista Alexandre Magno, que acabou trazendo alento aos fornecedores de cana. “Será um período chuvoso. Há um sinal favorável porque as águas do Atlântico estão aquecidas e a do Pacifico possui uma onda quente, mas que está se movendo muito lenta e a possibilidade e que ela se resfrie até chegar à costa oeste da América do Sul”, disse Alexandre, afirmando também que há uma perspectiva favorável à formação de chuvas também em 2016. “Talvez não tenhamos El Nino porque não temos esse aquecimento considerável no Oceano Pacifico”, comentou.

Para Alexandre, o que pode prejudicar a agricultura é a existência de “veranicos” nesses próximos meses. “A Irregularidade é algo para se considerar. Agricultura é uma atividade de risco aqui. Se o veranico ocorrer em uma época complicada para  a cana, em que a planta precisa de água, será ruim”, frisou, dizendo da possibilidade de acerto da precisão. “Temos que essas previsões estão em diversos modelos metrológicos da Europa e eles tem 60 a 70% de eficácia, de acerto. Então, repito, as chuvas serão boas, mas com falhas”, alertou ele.

Irrigação é uma saída

Após a palestra de Alexandre Magno, o Dr. em Irrigação e coordenador de pesquisa sobre o tema na Usina Miriri, Carlos Henrique de Azevedo, proferiu uma palestra destacando que a irrigação pode ser a salvação para o problema das falhas de chuvas, ou “veranicos”. Ele iniciou sua apresentação indicando quais as indagações que os produtores devem fazer a si mesmo antes de investir em um projeto de irrigação.

Segundo Henrique, é preciso perguntar: “Quanto vou irrigar?”; “Como vou irrigar”; “Quando?” e “Onde?”. Outras questões a serem levadas em consideração são: o cálculo evaporação do solo, umidade do solo, variedade, capacidade de armazenamento do solo, energia, além da fase em que a cana mais consome água. “A cana, por exemplo, pode ser comparada a uma pessoa. Quando bebe, tomamos cerca de 20 ml e vamos aumentando essa ingestão até beber cerca de 2,5 litros. Assim é a cana. No final, com a cana ainda retiramos um pouco da água para concentrar sacarose”, explicou.

Para mostrar como esses cálculos e métodos geram sucesso, Henrique apresentou um Case no qual foi possível aumentar o teor de sacarose (ATR) para 0.56 por tonelada de cana. “Temos lucro mesmo com uma ATR menor”, disse ele, demostrando cálculos. “O produtor, por isso, deve, além de irrigar, saber a hora de parar para que ele não perca em ATR. Não é só irrigar, devemos controlar a água”, disse.

Ao final, produtores questionaram a situação das águas, dos mananciais para irrigação. O diretor Tesoureiro da Asplan, Oscar de Gouveia, lembrou das condições do Rio Paraíba. “É preciso se pensar melhor nossos rios que servem de abastecimento para o consumo humano e para a agricultura. O Rio Paraíba é um deles. É preciso conservá-lo”, comentou. As palestras fazem parte da programação do Departamento Técnico da Asplan que trabalha um tema técnico de interesse da categoria a cada mês.

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Convite Asplan – Seminário sobre questões fundiária e direito de propriedade

A Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa), promove em parceria com o Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool no estado da Paraíba (Sindalcool) e Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), um Seminário sobre a questão fundiária e direito de propriedade. A intenção do evento é revelar a pesquisa realizada pelo antropólogo, Cláudio Badaró nos municípios de Marcação e Rio Tinto sobre a demarcação de terras. O evento acontecerá no dia 06 de abril, no auditório da Faepa, a partir das 8h.

Após reivindicações dos índios destas regiões por posse de terras, a Faepa em defesa do produtor rural, convidou o especialista em Antropologia para estudar as origens dos habitantes de comunidades destes municípios. O resultado do estudo será apresentando durante a iniciativa. Além da participação de Badaró, o escritor, professor universitário de filosofia e articulista dos jornais O Estado de S. Paulo, O Globo e Diário do Comércio, Denis Rosenfield, fará uma apresentação sobre “A questão indígena e o Brasil de hoje”.

De acordo com Cláudio Badaró, o estudo foi baseado em fenômenos sócio-históricos e antropológicos de comunidades localizadas em Rio Tinto e Marcação. “Optamos nesta discussão apresentar alguns dados teóricos, reflexões de inúmeros estudiosos sobre o tema, de forma sistemática, livre de pré-concepções ideológicas, discorrer sobre a teoria e analisar o fato da ressurgência ou não de tribos indígenas nas regiões, acrescendo neste estudo um olhar entre a Antropologia e o Direito. O objetivo deste parecer é de compreender, debater e fazer uma crítica construtiva dos olhares que temos míopes da realidade”, falou o pesquisador.

De acordo com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa), Mário Borba, o estado é o terceiro maior produtor de cana-de-açúcar do Nordeste, estando apenas atrás de Alagoas e Pernambuco, e a atividade precisa ser ainda mais incentivada. “Um setor que empregou só agora em março mais de 12 mil trabalhadores rurais, segundo o Cadastro geral de empregados e desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), precisa ser visto de uma maneira diferenciada. Nós, como Federação, apoiamos e incitamos cada vez mais o desenvolvimento da cadeia sucroenergética, o trabalho sério que as Usinas paraibanas vêm fazendo e os investimentos em capacitação nos funcionários e tecnologia, pilares que vão compor o agronegócio deste país”, disse o presidente.

Segundo o diretor presidente da Usina Miriri, Gilvan Morais Sobrinho, apesar da importância e destaque do setor, os produtores rurais ainda sofrem entraves para crescer, como a falta de segurança jurídica e a questão fundiária. “Nós, produtores, queremos produzir de maneira consciente, responsável e não podemos ficar à mercê de ideologias, da conivência com movimentos ditos sociais e de interpretações equivocadas da lei. Precisamos de segurança jurídica para continuar sendo o motor da economia paraibana e brasileira”, revelou.

Ainda dentro da programação do Seminário, o advogado e coordenador de assuntos estratégicos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Anaximandro Almeida, vai tratar sobre o processo demarcatório de terras indígenas no Brasil. Segundo ele, a ideia é abordar os principais aspectos contemporâneos das decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o setor. “Atualmente cerca de 13% do território nacional já é destinado a terras indígenas, a pressão da Fundação Nacional do Índio (Funai) é para demarcar as terras já consolidadas do Agronegócio, por isso, vamos discutir os últimos posicionamentos deste tema, as características e a imparcialidade desta instituição”, disse o advogado.


Programação:

8h às 8h20 – Abertura do envento com Mário Borba, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa) e vice-presidente diretor da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

8h30 às 9h – Palestra “Aspectos relevantes do processo demarcatório de terras indígenas” com Anaximandro Almeida, advogado e coordenador de assuntos estratégicos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

9h40 às 10h10 – Coffe Break

10h10 às 12h – Apresentação e debate com Cláudio Bardaró, especialista em Antropologia e mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC), sobre o Relatório de demarcações arbitrárias indígenas.

Serviço:

Seminário sobre questão fundiária e demarcação de terras indígenas
Local: Faepa – Rua Engenheiro Leonardo Arcoverde, 320 – Jaguaribe
Data: 06/04/2015 (segunda-feira)
Horário: 8h às 12h
Contato: Andréa (83) 3241.6424 / 3241.5443

 

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