Asplan, Energisa e Sindalcool se unem para reduzir queimadas criminosas em canaviais na Paraíba
Incêndios ilegais prejudicam as redes de alta tensão e à população com a interrupção no fornecimento de energia elétrica
Representantes da Energisa, da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) e do Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool e do Açúcar (Sindalcool) já definiram a pauta de um encontro onde será debatido assuntos de interesse dos produtores de cana-de-açúcar da Paraíba e formalizado um Termo de Compromisso entre a Energisa, Asplan e Sindalcool, que vai dar início a uma parceria para coibir queimadas ilegais de canaviais. O encontro, que acontece no dia 27 de outubro, a partir das 11h30, logo após o projeto ‘Caminhos da Cana II’, acontecerá no auditório da Asplan, na Rua Rodrigues de Aquino, 247, Centro, em João Pessoa.
De acordo com a programação do evento, a representante da Energisa, Nadja Trigueiro, inicia os debates com uma explanação sobre a formatação da conta de energia. Em seguida, Fabrício Sampaio, da Energisa vai falar sobre ‘Ações Sociais e eficiência energética’. Thyago Tancuss vai falar sobre ‘Acesso às redes de distribuição’ e Tércius Cassius encerra as apresentações falando sobre ‘Campanha contra queimadas criminosas de canaviais’.
Segundo o diretor da Asplan, Oscar Gouvêa, várias reuniões entre a entidade e a Energisa, já aconteceram, com o objetivo de debater essa questão das queimadas clandestinas e suas consequências. “Agora, com a formalização desta parceria, vamos unir forças para juntos coibirmos essa prática ilegal que além de prejudicar a população ainda nos coloca, injustamente, como agentes causadores deste problema quando, na realidade, nós não temos nada a ver com essas queimadas ilegais”, afirma o diretor da Asplan. De acordo com Oscar Gouvêa, o fogo programado para o corte da cana é feito sempre à noite e em dias de semana.
A ideia do evento, explica o presidente da Asplan, Murilo Paraíso, é possibilitar que as empresas parceiras apresentem suas sugestões que se transformarão num plano de manejo conjunto para coibir essa prática ilegal de queima do canavial, a ser aplicado ainda na atual safra.