24 de setembro de 2018

Presidente da Unida participa de debate na ALRN sobre revitalização da cultura da cana-de-açúcar no NE

A recomposição da atividade canavieira no Nordeste, com ênfase no Rio Grande do Norte, através do Projeto Renovar, foi o tema de um debate na ALRN. O evento, que contou com a participação do presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), José Inácio de Morais, e do presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), Alexandre Lima, além de outros representantes do setor sucroenergético, aconteceu na última quarta-feira (19).
Além da geração de 60 mil empregos, o programa de natureza socioeconômica, de iniciativa da Unida, objetiva tornar-se uma saída viável para o soerguimento da atividade canavieira nos estados do Nordeste, onde a cultura de cana-de-açúcar representa um importante sustentáculo econômico.
Dados do setor produtivo mostram que foram perdidos de 50 a 60 mil empregos no universo canavieiro do Nordeste nos últimos anos. “Precisamos promover o aperfeiçoamento agronômico e a correção das distorções na política da atividade canavieira, a fim de melhorar nossa produção e esse projeto que deve ser desenvolvido pela iniciativa privada com apoio dos governos estaduais tem tudo para promover o soerguimento do setor”, destacou José Inácio. Ele lembrou que se a proposta de reativação da usina São Francisco, que fica no Vale do Ceará Mirim, for concretizada a produção canavieira do Rio Grade do Norte terá outra dimensão.
O presidente da Unida reiterou ainda a importância da isonomia de mercado em relação ao preço da ATR da matéria-prima pago pelas indústrias aos fornecedores do RN. “Tem usina pagando bem e outras pagando mal aqui. É preciso que haja um equilíbrio”, disse José Inácio, lembrando que embora o mercado não seja regulado, os governos estaduais podem interferir para esse equilíbrio através da oferta de incentivos fiscais.
Durante o debate, o Secretário de Agricultura, da Pecuária e da Pesca do RN, Guilherme Saldanha, também se posicionou e firmou o compromisso de efetivar o projeto e cumprir com todas as obrigações da secretaria relacionadas ao setor. O presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (SINDAÇÚCAR), Renato Cunha, também presente ao debate, falou da importância do álcool para o RN e o Nordeste como um todo, já que o produto, hoje, substitui 38% das demandas de gasolina e também falou sobre a complexidade do setor açucareiro no Nordeste, no Brasil e no mundo. Arlindo Farias, presidente do Sindicato do Álcool do RN e CE também abordou essa temática.
O presidente da Associação dos Plantadores de Cana-de-açúcar do RN (ASPLAN), Humberto Concentino, cobrou políticas públicas fortes de segurança para que os produtores possam trabalhar com tranquilidade e dignidade no campo. Ele citou os assaltos que estão acontecendo e pediu providências das autoridades. O diretor da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Raimundo Nonato, também participou do debate.

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Asplan divulga trabalho de produção de insumos Biológicos em seu stand na Expofeira Paraíba Agronegócios

A edição 2018 da Expofeira Paraíba Agronegócios, que acontecerá até o próximo domingo, dia 23 de setembro, no Parque de Exposições Henrique Vieira de Melo, em João Pessoa, além da exposição de animais, eventos, leilões e outros atrativos, também está propiciando que os visitantes conheçam a produção de insumos biológicos da Estação de Camaratuba. Mantida pela Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), a Estação produz insumos biológicos capazes de controlar duas das principais pragas que atacam os canaviais no Estado: a Broca Comum e a Cigarrinha da Folha.
Os laboratórios da Estação Experimental de Camaratuba produzem a Cotesia flavipes (Vespas) e o Metahizium anisopliae (Fungo). Os insumos são distribuídos gratuitamente aos associados da Asplan e vendidos no mercado com preços competitivos. Os visitantes da Feira que desejarem saber um pouco mais sobre essa produção terão todas as explicações do biólogo e coordenador dos laboratórios de controle de pragas, Roberto Balbino.
Essa é a primeira vez que a Asplan tem um stand na Expofeira. A entidade está dividindo o espaço com a empresa Agromape. Além de conhecer a produção dos insumos biológicos, quem for ao stand da Associação poderá saber um pouco mais sobre os serviços e diferenciais de atuação da entidade, que se destaca como uma das mais organizadas e respeitadas entidades do setor produtivo do país.
A Expofeira é promovida pela Secretaria de Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca e conta com a execução da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (FAEPA), além do o apoio de diversas associações de criadores do Estado, entre elas, a Asplan.

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Palestra detalha mudanças que empregadores rurais terão que fazer para adaptar-se às regras do e-Social

Os empregadores rurais do setor canavieiro paraibano conheceram, nesta quinta-feira (20), detalhes das mudanças do sistema tributário brasileiro, que devem tornar muito do que era opcional até então em obrigatório com a implantação do eSocial. As informações foram repassadas pela contadora Terezinha Carvalho, especialistas em gestão de pessoas e diretora da Sercon, numa palestra realizada na sede da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan). O evento contou ainda com a participação do contador da Asplan, Aderaldo Gonçalves Jr.
O evento foi aberto pelo diretor da Asplan, Raimundo Nonato, que pontuou a importância dos produtores conhecerem detalhes do e-Social, a fim de se adaptarem a nova realidade tributária brasileira e não serem penalizados. “Esse momento é importante, pois todos nós, empregadores, teremos que obedecer às novas regras do Governo sob pena de pagarmos multas altíssimas e, para isso, precisamos ter acesso às informações sobre como devemos proceder daqui em diante”, destacou Nonato.
Durante sua apresentação, Terezinha falou das mudanças que já estão ocorrendo com o e-Social, destacando os impactos e benefícios que o Programa trará no dia a dia das empresas. “Em linhas gerais, o e-Social veio para ampliar a capacidade de fiscalização do Estado dando maior agilidade e facilidade na fiscalização das informações sociais já que o Programa unifica dados da Caixa Econômica, da Previdência Social, da Justiça e Ministério do Trabalho e Receita Federal numa única plataforma”, enfatizou a contadora. Segundo ela, isso vai dificultar a vida de empresas que não agem em conformidade com o que a legislação prevê.
Terezinha lembrou ainda que a implantação do e-Social se constitui numa mudança cultural e vem sendo feita de forma gradual, a partir de processos que ainda estão em implantação. Especialmente em relação ao produtor rural, segundo ela, o calendário começa a partir de janeiro de 2019. “Neste mês, o empregador rural terá que fazer o seu cadastro. Em março, será preciso enviar os dados dos trabalhadores e, em maior, a folha de pagamento. Em julho a GFIP que será substituída pela DCTF Web, assim como deverão ser comunicados os dados de Saúde e Segurança do Trabalho”, explicou ela, que ainda falou das pesadas multas, caso o empregador incorra em erros do não cumprimento da legislação (cit)
Ainda segundo a contadora, os produtores rurais deverão adquirir todos os programas referentes à saúde e segurança do trabalho que custam, em média, cada um, entre R$ 1.500,00 e R$ 3 mil. “As empresas têm que se preparar não apenas para se adaptar as regras do e-Social, mas também para a compra destes programas”, lembrou ela.
No final do evento, a gerente administrativa da Asplan, Kiony Vieira, destacou a relevância das informações repassadas, reforçou a necessidade dos produtores procurarem se inteirar mais sobre o assunto e agradeceu a apresentação da contadora em nome da diretoria da Associação. “Todos nós deveremos nos adaptar a essa nova realidade da prestação de informações e esse primeiro momento foi muito esclarecedor”, finalizou ela, agradecendo a palestra de Terezinha.

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